Dívidas, Maracanã e reforços: Maurício Mattos abre o jogo sobre situação do clube

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Equação das contas, possibilidade de jogar no Maracanã e contratações. Vice-presidente geral do Flamengo e um dos pilares da gestão de Eduardo Bandeira de Mello, Maurício Mattos esteve em uma ação solidária do time em Nova Friburgo-RJ, na tarde desta quarta-feira, e abriu o jogo sobre a situação do clube em várias áreas em conversa com o GloboEsporte.com.

Sócio rubro-negro desde 2002 e com vasta experiência em diversos setores dentro do Fla, revelou que o clube ainda precisa quitar uma dívida de aproximadamente R$ 400 milhões, fez planos ainda maiores para 2018 e colocou o time em um futuro não muito distante como uma potência dentro do futebol brasileiro se continuar caminhando corretamente fora dos gramados.

– Hoje o Flamengo vive um momento bem melhor do que quando essa gestão assumiu. As dívidas estão planilhadas, o clube está totalmente adimplente com os seus compromissos e tem a certeza de ter colocado o trem nos trilhos. Financeiramente, o Flamengo só tem a crescer e, em breve, se tornará potência – declarou.

Um dos homens fortes do Flamengo também foi enfático ao analisar a situação do clube com o Maracanã, que está sem administração e sem receber jogos. Segundo Maurício Mattos, o estádio precisa do Rubro-Negro para continuar sobrevivendo e não vice-versa.

– O Maracanã não vive sem o Flamengo. O Flamengo vive sem o Maracanã. Lógico que é um estádio bom para o clube, a paixão do torcedor rubro-negro está “linkada” ao Maracanã. Não estamos medindo esforços para que o estádio venha para o Flamengo, estamos na briga. Ainda existe o problema com a Odebrecht, que todos estão acompanhando. Flamengo não tem problema com estádio, é um time de torcida nacional. Temos o Morumbi (depois ele se corrigiu e disse Pacaembu), Brasília… Vários estados que estão de braços abertos para receber o nosso time. Repito, o problema é para o Maracanã, não para o Flamengo. Se a Odebrecht e o Governo do Estado não entenderem isso, quem vai sofrer é a população e o Maracanã – disse em entrevista que você confere outros trechos abaixo.

Ano de 2018 dos sonhos
– Não podemos fixar em um ano, pois assumimos compromissos e o pagamento de uma dívida que era monstruosa e hoje já não nos assusta, não dá pra chegar expressamente e definir um ano. No nosso organograma projeta que, em 2018, sem sombra de dúvidas, o Flamengo estar em uma condição muito boa para poder investir ainda mais, principalmente no futebol.

Reforços
O elenco não está fechado, o Flamengo está atento para colocar os melhores vestindo o Manto Sagrado. Ainda podem vir alguns nomes por aí. Por uma questão de estratégia, respeitando a pasta do vice-presidente, Flávio Godinho, não posso falar em nomes. Nota: A entrevista foi concedida na quarta-feira, antes da prisão do vice de futebol nesta quinta-feira.

Categorias de base
O Flamengo entende que tem que dar mais espaço para a base. Estamos fazendo um excelente trabalho. O Noval, responsável pela base, tem nos deixado muito satisfeitos de ver jogadores se formando e mostrando serviço. Neste ano teremos um olhar mais clínico para a base.

Maurício Mattos, vice geral do Flamengo (Foto: Felipe Basilio/GloboEsporte.com)Ações de marketing no interior
Estamos trabalhando nesse sentido, e entendemos que ações sociais engrandecem qualquer marca. A Nação necessita de ter esse lado social desenvolvido pelo Rio e pelo Brasil. Temos jogadores que tanto fizeram pelo Fla participando desses atos e estamos atentos ao lado social.

Crescimento do programa de sócio-torcedor
– Hoje, 23% dos 76.300 sócios do Flamengo são de fora das grandes capitais. O projeto está em expansão. Temos 90 iniciativas, entre consulados e embaixadas espalhadas pelo Mundo. Temos em Cingapura, Japão, Estados Unidos… No Brasil, temos desenvolvido esse trabalho e temos olho clínico para jogadores, as embaixadas mandam vídeos de atletas para avaliarmos. Elas também captam sócio-torcedores para o clube. Em Nova Friburgo temos um consulado. Desenvolvemos esse projeto para angariar mais sócios e criar núcleos de peneiras.

Fonte: GE

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  • 2016 será o ano, não, 2017, peraí: 2018! Bom, é melhor a gente conversar no ano que vem, vai que 2019 queira tentar esse cargo de o “ano bom”…

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