Ainda é cedo para dizer se o Flamengo contratará o colombiano Orlando Berrío. Mas as investidas evidenciam ainda mais a filosofia do Rubro-negro este ano. Para ter sucesso na Libertadores, a diretoria quer um elenco o mais rodado — e internacional — possível. Independentemente do sucesso nas negociações com o atacante do Atlético Nacional, o clube da Gávea chega à competição com um recorde de estrangeiros no elenco.
São seis ao todo. Eles correspondem a 17,6% de todo o plantel, que hoje conta com 34 jogadores. Com exceção do goleiro, há estrangeiros para todas as posições. Uma oferta impensável há dez anos, quando o Rubro-negro disputou a competição continental com um elenco 100% nacional pela última vez.
— Nossas expectativas em termos de Flamengo são sempre as melhores. Estamos trabalhando muito duro para fazer uma grande competição — projetou o argentino Federico Mancuello.
Há um ano no Flamengo, o volante tem uma trajetória que simboliza bem o maior desafio de se ter estrangeiros no elenco. Ele chegou à Gávea cercado de expectativas, mas sofreu com a adaptação e perdeu espaço no time no segundo semestre. Agora, inicia a temporada numa posição nova, a de ponta, disposto a mostrar seu valor:
— Considero que fiz boas partidas no Brasileiro. Depois, por decisão do treinador, jogaram outros companheiros. Eu me considero uma peça importante dentro do grupo e espero ajudar.
De todos os estrangeiros, apenas Guerrero, contratado em 2015, conseguiu passar da marca de um ano de casa. Ainda assim, a diretoria está disposta a correr o risco. Tanto que trabalha para resolver o quanto antes a vinda de Berrío.
O agente do jogador, Nestor Villarreal, reuniu-se com o presidente do Atlético Nacional nesta terça. Os dois estão no Rio, já que o atacante está a serviço da seleção colombiana que hoje enfrentará o Brasil no Nílton Santos. Entre o Rubro-negro e o atleta, já está tudo acertado. Mas os dois clubes ainda têm pendências a resolver.
Confira a lista de gringos do Fla na Libertadores:
2017: 6 – Conca, Donatti e Mancuello (Argentina); Cuéllar (Colômbia); Guerrero e Trauco (Peru)
2014: 3 – Cáceres (Paraguai); Erazo (Equador); Mugni (Argentina)
2012: 3 – Bottinelli (Argentina, na foto); González e Maldonado (Chile)
2010: 3 – Fierro e Maldonado (Chile); Petkovic (Sérvia)
2008: 2 – Diego Gavilán (Paraguai); Maxi Biancucchi (Argentina)
2007: 0
2002: 1 – Petkovic (Sérvia)
1993 e 1991: 0
1984: 1 – Ubaldo Fillol (Argentina)
1983, 1982 e 1981: 0
Fonte: Extra
Olha a diferença – 2014: 3 – Cáceres (Paraguai); Erazo (Equador); Mugni (Argentina)
Da até tristeza pensar que acreditamos que esse time poderia ser campeão da libertadores. isso pq n citei o elenco titular. kkkkkkk
Agora o nível está outro – 2017: 6 – Conca, Donatti e Mancuello (Argentina); Cuéllar (Colômbia); Guerrero e Trauco (Peru)
Torcer pra da liga!