O Flamengo apresentou nesta quinta-feira em sua sede social na Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o primeiro reforço para seu elenco no ano de 2017. O pivô Hakeem Rollins, de 33 anos e 2,01m, fará sua estreia neste sábado contra o Franca. Com larga experiência na Argentina, onde passou por Libertad Sunchales, Regatas Corrientes e Instituto Atlético Central Córdoba, ele é o oitavo americano na história do basquete rubro-negro. O último, que deixou saudades nos torcedores, foi o também pivô Jerome Meyinsse.
Foram três temporadas pelo clube e três títulos do NBB, mas o que conquistou a torcida mesmo foi seu carisma e interação com o público. Amante de açaí, Meyinsse chegou a criar uma torcida organizada chamada FLAçaí. Com postagens engraçadas em suas redes sociais, virou queridinho e, recentemente, quando esteve de férias no Brasil, ouviu inúmeros pedidos para voltar. Hakeem Rollins espera seguir os passos do compatriota.
– Conheço Jerome, sim. Ele sempre foi dessa forma, muito simpático. Mas eu também sou (risos). Ele brinca bastante. Tento aprender a cultura, aprender a língua, conhecer as pessoas como ele. Eu quero fazer isso. Somos similares em como jogamos e fora de quadra. Também sou simpático, como ele – disse Rollins em inglês (o jogador ainda não sabe português).
Atualmente, Meyinsse joga pelo San Lorenzo de Almagro, na Argentina, e terá pela frente competições importantes, como a Liga das Américas, da qual o Flamengo, pelo menos até o momento, não irá participar por conta da suspensão da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) da Federação Internacional de Basquete (Fiba).
Além da experiência no basquete argentino como a que Meyinsse vive agora, Hakeem Rollins disputou a NCAA em sua terra natal pela Universidade de Washington, mas nunca passou pela NBA. O jogador também tem passagem pelo SAV Vacallo Basset, da Suíça. Nas três últimas temporadas pelo basquete argentino, teve média de 12 pontos, 8,5 rebotes e uma assistência por partida. Será sua primeira passagem pelo NBB. E ele se mostrou ansioso para atuar.
– Estou muito animado de estar nesse clube, de participar de uma Liga forte como a brasileira. Vi alguns jogos e estou animado com esse novo desafio. Os times que joguei na Argentina me deram experiência, são times fortes, mas eu não tive a chance de ganhar um título ainda. Infelizmente. Mas eu quero fazer isso com certeza. Na Argentina, o ritmo é mais lento. No Brasil, tem mais pick and roll, transição e bolas de três, mas não é tão físico quanto na Argentina – explicou o jogador ao lado de Alexandre Povoa, vice de esportes olímpicos do clube, e Marcelo Vido, diretor executivo de basquete.
O primeiro atleta dos Estados Unidos a integrar o time de basquete do Flamengo foi David Teague, na temporada 2010/2011. Depois vieram David Jackson, hoje no Vasco; Chris Hayes; Kojo Mensah; Tony Washan; Jason Robinson; e, por último, Jerome Meyinsse.
Fonte: GE
Uma coisa que venho achando estranho, a camisa não possui nenhum patrocinador??? Como assim? Sendo assim o futebol teve de voltar a custear o time de basquete, logo um time campeão e com histórico…. Alô marketing, vamos trabalhar nos esportes olímpicos tb.