Após o anuncio da Liga Nacional de Basquete (LNB) de que a partida entre Vasco e Flamengo ocorrerá neste sábado, porém com os portões fechados, ambos os clubes se manifestaram.
Por meio de uma nota oficial, o cruz-maltino culpa a Polícia Militar. A PMRJ avisou na última terça-feira que não mandaria seus homens para o jogo devido ao local não oferecer a segurança adequada para receber as duas torcidas.
‘O Vasco tem encontrado por parte da Polícia Militar uma série de obstáculos para devolver ao Rio o espetáculo do basquete, inclusive com uma rivalidade esportiva de repercussão nacional. Não foi a primeira vez que o torcedor do Vasco se viu privado de acompanhar o seu time. Torcida única ou portões fechados não ajudarão a elevar a imagem do esporte no nosso estado. O Club de Regatas Vasco da Gama lamenta que a Polícia Militar alegue que o fato de termos um dia de praia, uma partida de futebol e ensaio técnico à noite na Marquês de Sapucaí impeça outro evento na cidade. É a situação confessada do Estado do Rio de Janeiro’
O vice-presidente de esportes olímpico do Flamengo, Alexandre Póvoa, também se pronunciou.
Apesar de o mando de quadra ser do Vasco, o Flamengo lamenta profundamente a ausência de público, principalmente de torcida dupla. Tal episódio somente reforça o total descaso das autoridades com o legado olímpico do Rio de Janeiro, depois de investimentos realizados com dinheiro público. O que era para ser uma festa com várias opções de ginásios após as Olimpíadas, virou um pesadelo a cada evento – disse ao Globoesporte.com.
A PM alegou que não teria o número de homens suficiente para encaminhar à partida, devido ao grande número de eventos no Rio de Janeiro neste final de semana, como a partida em Botafogo e Nova Iguaçu, pelo Campeonato Carioca, e chegou a pedir o adiamento do jogo. Para não postergar a partida pela segunda vez, a LNB optou por realizá-la sem a presença das torcidas.
Fonte: Lancenet
A culpa é única e exclusiva do poder público. o poder público em tese é o detentor do patrimônio que foi construído, que não foi pouca coisa. temos várias arenas que foram construídas e que estão atualmente fechadas. O poder público, que tem o poder de delegar os referidos estadios, portanto, sendo o poder concedente, simplesmente não faz e quem administra é o ministério do esporte. e porque não fizeram a devida concessão para os entes privados gerirem como deve ser: profissionalmente. porque o estado continua administrando através do ministério do esporte? tem algo a esconder para não fazer licitação, parceria, etc? lamentável a postura que só burocratiza e aumenta o custo dos eventos. enquanto isso, arenas ficam fechadas, sem manutenção. quando reabrirem já de cara terão que repassar os custos. e aí?