A Conmebol divulgou o regulamento da Libertadores de 2017 com mudanças importantes em relação às edições passadas da competição. Em uma delas, a confederação sul-americana anunciou o fim do cruzamento forçado entre times do mesmo país nas semifinais, facilitando assim a disputa de uma decisão com clubes da mesma nacionalidade.
Até o último ano, a única possibilidade de isso acontecer era com a presença de três ou quatro equipes do mesmo país nas semifinais. Caso duas se classificassem para a fase, elas obrigatoriamente tinham que se enfrentar.
O dispositivo foi criado pela Conmebol depois de duas decisões envolvendo times brasileiros na última década. Presente nas finais de 2005 e 2006, o São Paulo teve como adversários Atlético-PR e Internacional, respectivamente.
A mudança vem na esteira de outra já anunciada com antecedência pela entidade: a de que o chaveamento a partir das oitavas de final será definido em um sorteio único. Antes, os confrontos eram decididos de acordo com o posicionamento geral na fase de grupos.
Agora os oito primeiros colocados serão colocados de um lado do sorteio, com os oito segundos posicionados das chaves da fase anterior como possíveis adversários.
Como já anunciado, a final continuará disputada em jogos de ida e volta, com a ideia de jogo único adiada para a próxima edição. Assim como acontecia antes, na decisão o gol marcado fora de casa não servirá como critério de desempate.
Classificação para Copa Sul-Americana
– os dois melhores eliminados da terceira fase (a última da chamada pré-Libertadores) garantem vaga na Copa Sul-Americana
– classificam-se também os terceiros colocados da fase de grupos
Chaveamento
– as oitavas de final serão definidas por sorteio, com os primeiros colocados em um pote e os segundos colocados em outro, se enfrentando entre si
– todo o chaveamento até a final será definido neste sorteio, realizado ao encerramento da fase de grupos
– as campanhas da fase de grupos serão utilizadas para determinar o mando de campo a partir das oitavas de final, com o melhor decidindo em casa
– não haverá barreiras para uma final com times do mesmo país, acabando com o cruzamento forçado nas semifinais
Critérios de desempate
– Na fase de grupos, o ranking da Conmebol passa a ser o último critério de desempate, acabando assim como a possibilidade de sorteio
– Não há mudança na regra do gol marcada fora de casa, que continua sendo utilizado como critério de desempate até a semifinal.
– Na decisão, o gol fora de casa não é critério de desempate. Em caso de igualdade em número de gols após 180 minutos, será disputada uma prorrogação de 30 minutos antes de uma eventual disputa por penalidades
Inscrições
– Serão permitidas as inscrições de até 25 jogadores para as fases 1, 2 e 3 (as fases popularmente chamadas de Pré-Libertadores)
– Para a fase de grupos, cada time poderá inscrever 30 jogadores (as equipes que se classificarem da pré-Libertadores farão uma adição de cinco nomes)
– Para as oitavas de final, os times classificados poderão fazer três substituições
– Para as semifinais, os times classificados poderão fazer outras três substituições
Fonte: UOL
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Até que enfim.
Só não gostei do jogo único a partir do ano que vem em local pré-definido, poderemos ter uma final entre Flamengo e Palmeiras jogando na Colômbia. Pelo menos essa foi a ultimação sobre esse jogo único aos moldes da Champions League. SRN
a UCL é um modelo de negócios que deu certo. Não vejo porque fazer diferente na maioria dos casos. Ela tem um hino que virou marca registrada, um patrocinador master que faz propagandas fodásticas e um padrão de televisionamento e estádios que faz a libertadores parecer um campeonato de pelada. Não há porque não investir nisso. Mas alguns pontos precisam ser acertados de acordo com as especificidades locais, como a final em jogo único. Não é fácil se deslocar na América do Sul e o os sulamericanos não assistem a qualquer jogo de futebol. Hoje o brasileiro liga a tv para ver qualquer merda européia passando (campeonato russo!?, Português!? WTF!?), mas não assiste um jogo de Libertadores que não seja do seu próprio time. Essa relação de consumo precisa mudar, para que o campeonato cresça.
Ah sim, não tem como comparar a Champions com a Libertadores. O que é bom tem que ser copiado, porém esse jogo único é que não me agrada, na Europa pegamos um trem e em 2 ou 4 horas você está em outro país, aqui sofremos com a falta de estrutura como um todo e principalmente com a economia. Gostaria que continuasse com os dois jogos na final, ou no pior das hipóteses, na casa de quem tivesse a melhor campanha.
SRN