Faz exatamente um ano que a concessionária Maracanã S.A. desarticulou sua atuação no mais carismático estádio do planeta. Em 2016, a Odebrecht e seu consórcio não organizaram nenhum jogo, nem antes nem depois da Olimpíada. Todo mundo sabia que a concessionária pularia fora depois do Rio 2016. Exatamente por isso, antecipou a entrega do estádio ao comitê da Olimpíada e recusou-se a recebê-lo de volta após os Jogos.
O Comitê Rio 2016, único dos três responsáveis pelo abandono do Maracanã a se pronunciar, diz que entregou o estádio melhor do que recebeu. Sua culpa também existe. Só que o fiador do comitê era o próprio Estado do Rio de Janeiro, proprietário do Mario Filho.
A relação do proprietário do estádio com a concessionária e com o comitê Rio 2016 é, mal comparando, como se você alugasse sua casa para dois locatários no período de um ano e, ao recuperá-la, a encontrasse degradada e destelhada. Restarim duas hipóteses: 1. Deixar a chuva cair e estragar ainda mais a residência; 2. Consertar o que está estragado e cobrar na Justiça os mal feitos dos locatários.
O agravante em relação ao proprietário do Maracanã, o governo do Rio, é que o processo de licitação foi repleto de erros, culpa de quem o conduziu – o próprio Estado. A única saída digna seria fazer outro processo lícitatório. O que está em andamento é diferente. O governador Pezão criou a comissão que avaliará se os novos consórcios liderados por CSM e Lagardère estão de acordo com as regras da licitação inicial. Se estiverem, concorrerão num processo de revenda emas que a Odebrecht definirá o comprador.
O governador Pezão se finge de cego, surdo e mudo. Não fala, não ouve e muito menos vê o Maracanã entregue às baratas. Sua obrigação é tomar as rédeas do processo o mais rapidamente possível. Agilizar, mas não sem antes cumprir o que cabe ao estado: cuidar do bem público.
O grande culpado do descaso com o Maracanã é o governo de Luiz Fernando Pezão.
Fonte: Uol
Disse tudo PVC, e ninguém vai preso!.
E em respeito aos clubes, é perturbadora a inércia dos clubes neste episódio, tentando diálogo com esses malfeitores do bem público. Deveriam buscar na justiça a responsabilização destes canalhas, que levaram mais de 1 bilhão dos cofres públicos para o ralo da corrupção, e retomarem o mesmo para o futebol, razão de ser deste equipamento chamado Maracanã. Como pode, em meio a toda sorte de ações danosas e desonestas, o “desgoverno” do Rio, ainda querer defender os interesses de empresas, ao invés de tentar minimizar os danos , praticamente irreparáveis, aos clubes e aos interesses da população do Estado do Rio de Janeiro, em meio ao caos em todos os setores de sua administração.
Os clubes estão perdendo o timing, e a oportunidade de serem protagonistas em todo este lamentável episódio Maracanã, um verdadeiro exemplo de quão canalhas e desonestos foram, estão sendo e ainda querem continuar, todos os envolvidos nesta absurda entrega do Estádio aos interesses mais escusos e danosos aos pagadores de impostos deste falido Estado. E NINGUÉM VAI PRESO!.
SRN
Os clubes devem reivindicar sim, mas quem tem que cobrar os governantes é a população, que os colocou no governo. É nítido que também é um caso de polícia e a justiça através do ministério público RJ, também tem que começar – pra ontem – a agir e dar uma resposta à população.
Isso mesmo, e a população tem que enxergar tudo o que está em jogo, quando das eleições; tudo muito além dos programas mirabolantes, assistidos no horário eleitoral, e pagos com o dinheiro de corrupção, como esta, que no caso do Maracanã, é mais do que evidente. Onde está o MP, que não impede que este processo, que começou lá atrás, ainda na “reforma” bilionária, e ainda continua, na evidente intenção do desgoverno do Estado em isistir nos mesmos personagens.
Onde assino? Oque esperar de uma quadrilha dessa?