Após 2 anos de ausência no Campeonato Carioca, os árbitros adicionais, que ficam atrás dos gols, voltaram a ser figura presente no Estadual do Rio de Janeiro. E com eles as polêmicas também voltaram à tona no torneio. Tudo porque no jogo entre Botafogo e Macaé, o gol da vitória do alvinegro surgiu após a bola ter saído pela linha de fundo e o árbitro Leandro Newley Belota não viu.
Coronel Marinho, chefe de arbitragem da CBF, assistiu o lance e ele entende que mais treinamento e uma boa seleção dos adicionais pode reduzir a margem de erro dos árbitros.
– Precisa de treinamento, selecionar as pessoas. Os adicionais, no Brasileirão, vão continuar apitando em outras séries, mas (na Série A) serão sempre os mesmos. Isso é para facilitar o trabalho, o entrosamento. A orientação correta do posicionamento também é importante. São coisas que vamos corrigindo. Vamos chamar atenção (de quem errar). Vamos registrar esse tipo de lance, analisar e entender por que ele não viu que a bola saiu. – explicou o Coronel
O Campeonato Brasileiro também contará com os polêmicos árbitros adicionais, além disso outra medida tomada pelo chefe de arbitragem é a formação de “times”. Marinho tem a convicção de que o entrosamento fará que haja uma melhora na comunicação entre os árbitros o que causará menos equívocos em uma partida.
– Tenho a informação de que os árbitros preferem atuar com o adicional, porque têm ângulos diferentes. Tudo depende do planejamento (para formar times). Isso é difícil, mas vamos tentar fazer com que três grupos que atuem sempre juntos. Estamos estudando ainda. Isso é fundamental e funcionou em São Paulo. Aqui (no Brasil) temos problemas de distância, mas vamos tentar – completou.
Leonardo Gaciba, ex-árbitro e comentarista de arbitragem da TV Globo, também vê importância no entrosamento entre os profissionais, mas destaca a importância de mais treinamento.
– O entrosamento é bom em qualquer função. Um profissional que trabalha um ano com outro tem um tipo de postura. No fim da minha carreira, eu tinha uns assistentes em quem confiava muito. E o contrário também existia. O que me preocupa é exatamente a questão do treinamento: quanto tempo, como pretendem fazer esse treinamento… Duas horas num fim de semana? Isso não é tempo suficiente para um trio entrosado. Precisaria de um trabalho. Aí volta a velha discussão: se eles fossem profissionais, teriam cinco horas por dia de treinamento – lamenta.
Investir em treinamento de árbitro é bom, mas não o suficiente. De qualquer forma, treinamento algum vai impedir o que fizeram no gol do bota. Após estender a partida por mais dois minutos além do acréscimo, o sujeito validou aquele último gol, suficiente para manter o time beneficiado na competição. Terrível! Detesto reclamar de arbitragem, pois entendo que todos já foram beneficiados e prejudicados, já que errar é do homem, nem temo que prejudiquem o Fla, considerando que não dou a menor importância ao estadual. Porém, faz tempo que não vejo lance tão escandaloso.
Porque não investe um pouco dos milhões das cbf e da feerj e PROFISSIONALISA os caras…
Cria um rank de pontos pro cara não se acomodar e fazer cagada, onde um erro pode fazer ele ir apitar uma série abaixo do rank atual dele…
Dar um bom local pra se treinar como na granja comary… enfim fala-se muito e nada faz.