Flamengo critica proibição de venda de mando de campo; confira números

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Em sua previsão de orçamento para este ano, publicada no site oficial do clube, o Flamengo estimava arrecadar pouco mais de R$ 61 milhões com ‘bilheterias/estádio’ em 2017. No entanto, a proibição da venda de mandos de campo na próxima edição do Campeonato Brasileiro pode atrapalhar os planos do Rubro-Negro.

Só para se ter uma ideia, nesta temporada, o Flamengo teve sua maior renda num duelo fora do Rio, contra o Grêmio, pela Primeira Liga. Na vitória de 2 a 0 sobre os gaúchos, houve arrecadação bruta de R$ 943 mil. Já no último jogo, na goleada de 4 a 0 sobre o Madureira, em Volta Redonda, com mando de campo, o Rubro-Negro arrecadou cerca de R$ 109 mil.

A esperança é que o Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, seja uma boa fonte de renda para o Flamengo neste ano. O clube não dá detalhes, mas tenta negociar os naming rights da arena. Além disso, ainda há grande expectativa no Rubro-Negro com o Maracanã. O estádio ainda tem futuro incerto, mas o Fla sonha em participar da gestão do Templo do Futebol.

Em boa parte do ano passado, sem ter uma “casa” para mandar seus jogos no Rio, o Flamengo rodou por diversos estados do Brasil. O Rubro-Negro atuou com frequência em Cariacica (ES), São Paulo e Brasília. Somente na reta final do Brasileiro é que o time carioca passou a jogar no Maracanã.

O presidente Eduardo Bandeira de Mello criticou a proibição da venda de mando de campo no Brasileiro.

– O Flamengo não votou a favor, tem torcida em todos os lugares. A decisão foi ruim porque inviabiliza três, quatro arenas da Copa do Mundo, que sobrevivem com jogos dos clubes de fora dos estados, principalmente o Flamengo. Fomos absolutamente contrários, mas não tem nada a fazer – lamentou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, que acrescentou:

– Não houve a compreensão por parte dos nossos coirmãos.

CONFIRA ABAIXO ALGUNS JOGOS EM QUE O FLAMENGO ARRECADOU MUITO NO ANO PASSADO MESMO LONGE DO RIO:

Flamengo 3 x 0 Santa Cruz – Pacaembu
Público: 21.773 pagantes
Renda: R$ 1.103.380,00

Flamengo 2 x 0 Figueirense – Pacaembu
Público: 28.168 pagantes
Renda: R$ 1.502.640,00

Flamengo 2 x 1 Ponte Preta – Kléber Andrade, Cariacica
​Público: 14.721 pagantes
Renda: R$ 998.920,00

Flamengo 2 x 1 Grêmio – Mané Garrincha, Brasília
Público: 22.552 pagantes
Renda: R$ 1.421.870,00

Flamengo 1 x 0 Internacional – Kléber Andrade, Cariacica
Público: 21.000 presentes
Renda: R$ 1.089.190,00

Flamengo 1 x 2 Fluminense – Arena das Dunas, Natal
Público: 25.946 presentes
Renda: R$ 2.214.850,00

Fonte: Lancenet

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  • Será que ninguém viu que a CBF escalou o Flamengo para jogar fora na última rodada esse ano, assim como em 2016?
    Diretoria sonolenta.

  • Pessoal,
    Entendo que entre o céu e a terra dá para se definir muita coisa.
    Para que não ocorram injustiças, ou alegações de, que todos os clubes definam a praça onde vão jogar antes do início do campeonato.
    Com relação ao papo de reservas, eu pergunto: o time escalado foi constituído de jogadores inscritos? A lista é fixa ao longo do campeonato salvo a janela do meio do ano? Em caso positivo estamos falando de elenco e não cabem mimimi.
    SRN

  • Isso impede o Flamengo de realizar jogos fora do RJ ou apenas vender o jogo como tem feito com a empresa do Roni?

  • Culpa do patético lixeiro.

  • Cara, essa decisão nos prejudica diretamente.
    1 – Existiam projeções em nosso orçamento com venda de jogos.
    2 -A cachorrada não quer que a gente jogue no “vazião” (apesar do estádio ser público). O Engenhão sendo público e o Maracanã estando “desativado”, não poderiam inviabilizar um outro grande do Rio de jogar lá! (minha opinião).
    3 -E o pior de tudo é essa situação lamentável do Maracanã.

    Precisamos nos planejar, de verdade, “à vera”!!! Aproveitar esse 3 anos de parceria com a lusa da Ilha (prorrogáveis por mais 3) e buscar o lugar ideal (estudo de viabilidade, logística, comercial…), levantar o melhor projeto (estádio de 30, 40, 50 não importa o início, mas que ele possa ser ampliado sem inutilizá-lo), estudo de sustentabilidade (não apenas trazer retorno em jogos, mas com salas de conferência, escritórios de Co-Working, talvez até local para hospedagem….), a parceria ideal, sem que suguem todo nosso sangue (claro que tem que ter retorno e terão com toda certeza), poderiam até pensar em um estacionamento subterrâneo (que ainda traria uma renda extra) e iniciar as novelas de certidões e licenças para iniciar a execução.

    Minha humilde opinião, ok?! SRN.

  • O EBM pensa muito em dinheiro e pouco na parte técnica, por isso que vivemos esse jejum no futebol.

    Será que ele não vê que é uma imoralidade vender mando de campo e prejudicar o campeonato? Olha o que aconteceu ano passado, o Flamengo disputando pau a pau com o Palmeiras pelo título, e um adversário dos porcos, não me lembro bem, acho que foi a Chape, vendeu o jogo na reta final do brasileirão pra um local onde tinha muitos palmeirenses e facilitou o caminho da vitória.

    Isso é ridículo e tinha que acabar mesmo.

    • Com certeza vc não é flamenguista. Que comentário infeliz.

      • Não, sou vascaíno.

        Fala sério você.

    • O Flamengo é o time mais popular do Brasil e acho que sua torcida merecer ver o time em outras praças, não dá para falar apenas do Palmeiras porque o Flamengo também foi beneficiado quando o Santos saiu da Vila e foi jogar em Cuiabá. Contudo foi quando o Flamengo voltou ao Maracanã que perdeu força e entregou o campeonato para o Palmeiras.

      • Você só reforçou o que eu disse.

        Apenas com a diferença que se quiserem ver o Flamengo que u Flamengo faça amistosos pelo Brasil e não jogo de três pontos.

        • Então é melhor que o Flamengo mande todos seus jogos lá em Cariacica, poque foi o único lugar que teve casa cheia e rendimento dentro do campo. Quando foi jogar no Maracanã ganhou dinheiro e perdeu rendimento.

    • Caro Almir,
      Nos jogos da reta final que foram no Maracanã, obtivemos resultados pífios e acabamos perdendo a possibilidade de título porque o ZR não acreditou ao utilizar certas escalações fadadas ao insucesso.
      O Atlético MG foi o autor da dessa proposta por se sentir prejudicado , mas ninguém argumentou que não foi só pelo fato de não ter torcida fora do seu estado , mas sim pelos resultados negativos dentro das sua casa. Todos viram como Flamengo é Gigante fora de casa, e meu camarada, são TODOS contra o Flamengo.
      O Atlético se sentiu “prejudicado” por conta do Flamengo, pois o Kalil uma vez comentou que o Flamengo se tornaria a maior potência do futebol brasileiro tanto dentro como fora de campo.
      Somos invejados de todos os modos e profundamente odiados pelos adversários. Quero ver se vão criar impecilhos contra o nosso Caldeirão dá ilha, pois ano passado era um local mal tratado e ruim, além de ser o Botafogo. Esse ano vai ser muuuuuuito diferente, e tenham certeza de casa sempre cheia, o grande problema no nosso estado é o fator gratuidade e meia entrada, que não existe em SP e nem em MG, sem contar a cobrança abusiva dá FERJ de 10%.
      Vai ter uma hora que a pressão vai ser grande para levar jogos do Flamengo para os estádios da copa que não fazem parte da 1a divisão do Brasileiro , pois geram custos de administração ao governo desses estádios, podendo se tornar as maiores vergonhas do país junto com o Maracanã.
      A velha política atrapalha muito os que querem fazer um trabalho sério.
      Só lembrando que muito antes desse modelo de CB, o Flamengo dos outros cariocas tinham jogos em Manaus, Brasília, Natal, e outros certames bem distantes com Zico e cia, e foi assim e com títulos que conseguimos ser o mais querido do Brasil.
      Umas dúvidas me incomodam em relação aos confrontos entre cariocas: como será contra o Botafogo? Já que não querem que joguemos lá e a CBF não pode obrigar a realização do jogo? Aonde serão os jogos contra o Fluminense? O Eurico vai aceitar jogar na Arena dá ilha?
      Um abraço
      SRN

      • Gregory bom dia! Concordo com você quando você diz que somos invejados e acredito também que querem frear o nosso crescimento. Acho que o vascú não tem tanto força política a nível nacional e terá que se sujeitar as normas ou tomará um W.O., eu só quero ver quando os outros cariocas estiverem com o públicos pequenos, uma vez que os times deles são fracos e não despertam interesse. acredito que esse tiro vai sair pela culatra; sem contar os políticos dos outros estados que vão começar a sofrer críticas por causa dos elefantes brancos. Ainda vai passar muita agua debaixo dessa ponte. SRN

    • Almir, bom dia! Acredito que não tinha como fugir disso; para o crescimento do clube e paras as contas fecharem foi necessário vender alguns jogos, sem contar que o Maracanã estava fechado; esse ano por exemplo não seria necessário vender tantos mandos pois temos a Ilha. Não é fácil organizar um clube de uma hora para outra, os caras fazem o que podem dentro da legalidade. SRN

      OBS: É bom o EBM abrir os olhos com os ditos coirmãos.

      • É verdade. Não existe coirmãos no mundo empresarial. É selva. Cada um quer saber do seu. Farinha pouca meu pirão primeiro. Vimos isso com sintético paranaense e agora patético mineiro.

  • Flamengo tem que parar de pensar nesses “coirmãos”. Bandeira de Melo tem que entender que todos estão se lixando pro flamengo, que se puderem, ferram cada vez mais o mengão. Com isso e na possibilidade de não ter Maracanã, agora sim tem que partir pra construção de Estádio Próprio…SRN

    • Mesmo com estádio próprio seria legal o Flamengo poder jogar em outros estados, privilegiar seus ST off rio e arrecadar naqueles jogos menos atrativos para a torcida do Rio. Proibir algo desse tipo é ridículo.

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