Atualmente em briga judicial com o Botafogo, o volante Willian Arão, pediu para sua esposa que não vá aos estádios com medo do que pode acontecer.
A insegurança é tão grande que ontem (12) antes do clássico, um torcedor morreu baleado. O volante da equipe rubro-negra demonstrou indignação com o acontecimento.
– É inadmissível. Fico revoltado com um fato desse. Partindo do lado do jogador, vou para o estádio e falo para minha esposa não ir, porque não sei como você vai chegar no estádio. Não sei se no decorrer, vai com a minha camisa, e vai encontrar um grupo de torcedores de outra torcida. O que vai acontecer com você? A gente joga e não sabe o que está acontecendo lá fora com nossos familiares, esposa. Com quem tem filho, fico imaginando. Como o cara entra em campo com o filho indo para o estádio? É inadmissível. Enquanto não tiver uma punição drástica para combater esse tipo de atitude, isso vai continuar. Jogador tem que dar exemplo – disse Arão.
No clássico do último domingo, o volante teve um princípio de confusão com o atacante Roger, do Botafogo. Na segunda, sem intenção, ambos se encontraram em um almoço. Arão citou a situação como um exemplo de paz entre rivais.
– Ontem no jogo, Roger me deu uma cotovelada ou cabeçada. Ele tomou cartão amarelo. Ele está defendendo o lado dele, eu, o meu. Tivemos uma discussão. Hoje fui almoçar e o encontrei. Eu não parti para agressão. Ah, você me deu lá, vou descontar aqui. Conversamos, ele pediu desculpas, vida que segue. Da parte do jogador é isso, tem que honrar nosso clube dentro de campo. Fora, tem que ser unido como classe dos jogadores para que isso não volte a acontecer – completou Arão.