Para o ataque funcionar, é preciso equilíbrio e confiança na defesa. Em um Flamengo que ditou o ritmo em quase todo o clássico diante do Vasco, o personagem que define o trabalho de proteção ao gol de Alex Muralha é o capitão Réver. Seria injusto não citar a atuação do zagueiro na vitória por 1 a 0 em Volta Redonda: ganhou praticamente tudo que podia pelo alto e comandou o setor defensivo que se mostrou sólido na partida. Foi determinante para o fim do jejum diante do rival.
– A defesa mais uma vez foi muito bem e conseguiu sair sem tomar gol, está cada vez mais sólida. Isso é bom. A nossa concorrência e a nossa exigência no dia a dia obriga a você elevar o seu nível. Até porque se você não elevar, vai ser ultrapassado por outros bons jogadores. O plantel do Flamengo está se fechando. O elenco todo estar jogando acaba por dar uma tranquilidade ao treinador- disse, após a partida.
Além da boa atuação o zagueiro cometeu apenas uma falta em seu primeiro Fla x Vasco. Também desarmou o adversário duas vezes, errou apenas dois passes e quase fez um gol (zaga do Vasco salvou em cima da linha). Quem acompanhou de perto o clássico também pôde ver um fator determinante e nítido na forma de Réver atuar: o capitão gesticula, comanda e está sempre orientando os companheiros do setor. Se Diego é o motor para o ataque, ele faz a defesa funcionar.
– Clássicos são definidos nos pequenos, mínimos detalhes. E fora de campo eu sou um pouco calado – revelou o capitão.
Em seu primeiro confronto diante do ex-clube, Rafael Vaz também deu conta do recado. Titular no grupo de Zé Ricardo, desarmou em duas ocasiões, deu cinco lançamentos e mostrou mais precisão nos passes. Mais adiante no esquema rubro-negro, Willian Arão foi outro que se apresentou melhor do que nas últimas partidas e dificultou muito a vida do vascaíno Nenê.
Em jogos oficiais da temporada 2017, o Flamengo sofreu apenas dois gols. Um na vitória por 4 a 1 sobre o Boavista, na estreia do Carioca. O outro foi no clássico diante do Botafogo, vencido por 2 a 1 pelo Rubro-Negro.
O Flamengo do técnico Zé Ricardo terá a semana cheia para preparar a equipe para a final da Taça Guanabara, diante do Fluminense. Apesar da partida ser a três dias da estreia na Libertadores, diante do San Lorenzo, o técnico não projeta poupar jogadores.
Fonte: GE
Embora Réver e Donatti formem uma zaga lenta, eles são sem dúvida os melhores da posição.
Réver e Leo Silva ganharam a liberta em 2014, os 2 eram lentos mas acho que a zaga Réver e Vaz é melhor e mais introsada.
Atuação exemplar. Acho que desde Fábio Luciano que não tínhamos um “xerifão” na zaga. Com certeza passa tranquilidade p todos.
Verdadeiro capitão. Ano passado segurou a euforia do Vaz na época do “cheirinho”. E ele está representando bem o manto.