5 jogadores de futebol que seriam excelentes jogadores de pôquer

Cada vez mais se sabe que o pôquer é um jogo que não é de sorte ou azar, mas sim de perícia, análise e rapidez de pensamento ou execução. Considerando isso existem alguns princípios que os profissionais possuem e que são também essenciais para outras profissões na vida: ter paixão sobre o jogo/profissão, saber que não se pode controlar tudo, ter assente a realidade e noção até onde se pode chegar e se aplicar no jogo/profissão.

Ora, por essas características serem úteis e válidas para praticamente todas as profissões, também podemos considerar que alguns jogadores de futebol, bem conhecidos do público, têm um perfil que faria deles excelentes jogadores de pôquer. Também por isso, alguns são caras conhecidas e presenças regulares em alguns dos principais torneios mundiais ou, inclusive, são embaixadores de marcas e ou têm alguma ligação com uma marca do ramo.

Por isso os traços que ligam esportes mentais com esportes físicos ou tradicionais, como o futebol e o pôquer, são cada vez mais estreitos. Existem clubes patrocinados por sites ou casinos, e casas de apostas cada vez mais envolvidas e interligadas aos dois mundos.

Baseado nessa ligação, e em jogadores com ligações a eventos de pôquer, ficamos com alguns que poderiam ser excelentes jogadores de pôquer:

Romário

Foi dos jogadores mais decisivos na área que o futebol conheceu, e essa capacidade de ser decisivo, podendo maximizar o que ganha com boas mãos e ameaçar os seus oponentes quando chega perto, é vital no pôquer para que se ganhe mais do que o que se perde. Romário já foi visto em alguns torneios inclusive.

Zinedine Zidane

O atual treinador do Real Madrid e antigo campeão mundial era sobejamente conhecido pela sua capacidade de pensar o jogo como muito poucos, e com uma classe e toque de bola que se tornava imprevisível de saber o que faria na sua próxima jogada.

Ora para o pôquer, esta capacidade de pensar rápido o jogo, agindo com o que tem, e ser capaz, tanto de proteger o seu jogo, como de ser imprevisível no seu ataque, é ideal e poderia torná-lo num caso sério do pôquer, como o foi nos relvados.

Eric Cantona

Claro que o seu feitio era muitas vezes exagerado, e levava a um extremo menos positivo as suas ações, mas ninguém pode negar que era intimidador. Ora no pôquer ser intimidador ou agressivo pode fazer com que os oponentes mais fracos ou tímicos tremam mesmo com mãos fortes, algo que é muito interessante para esse jogo e poderia torná-lo num grande e carismático jogador de pôquer.

Gianluigi Buffon

Com a experiência que tem, ainda é dos goleiros que na atualidade mais defende pênaltis, e isso se deve ao contato visual que faz com os atacantes, que tendo um “monstro” desses pela frente, tremem só com esse “contato”. Essa capacidade é perfeita para quando se chega nas decisões um para um, e por isso, Buffon seria o candidato perfeito a ganhar uma mesa final.

Ronaldo (o fenômeno)

No início de sua carreira tinha uma força impressionante e uma capacidade de inventar jogadas e ultrapassar seus oponentes de diversas maneiras: força, velocidade, criatividade, etc. o que os intimidava bastante. Depois de suas lesões graves perdeu uma boa parte da força e velocidade, mas soube se adaptar e virou matador de área, com uma capacidade incrível de fazer gols. Essa capacidade de adaptação, sendo flexível o suficiente para se tornar imprevisível, fariam dele um grande jogador de pôquer e, talvez por isso, é um dos jogadores aposentados que mais é visto em torneios profissionais bem sérios.

Além desses, poderíamos mencionar outros que, apesar de menos conhecidos, atualmente fazem bom dinheiro jogando em torneios. Com os laços entre esses dois jogos, de uma vertente física tão interligada à vertente mental, com certeza que iremos assistir a que essa ligação se torne ainda mais próxima, e veremos mais jogadores querendo provar suas habilidades em ambos os jogos.