Em meio ao imbróglio que circundou os preparativos para o Fla-Flu deste domingo, pela final da Taça Guanabara, a torcida era ponto chave da questão. Após a morte de um torcedor do Botafogo, no dia 12 de fevereiro, a apreensão era grande para o clássico. Era para ter sido torcida única, a liminar caiu, e, na reta final, o martelo foi batido à favor de ambas as torcidas no estádio Nilton Santos. Com público total de 27.549, o jogo teve o registro de apenas uma ocorrência, entre dois torcedores do Fluminense.
Fora isso, “problema zero”, segundo o Major Sílvio Luiz, responsável pelo Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), que coordenou toda a operação de segurança para o clássico. Cerca de 160 policiais, mais o apoio de oficiais do 3º Batalhão de Polícia Militar, da Cavalaria e do Batalhão de Choque foram designados para fazer o policiamento externo da decisão.
– Correu tudo bem no jogo. Não teve nenhum incidente de maior gravidade. Todas as torcidas foram escoltadas até a entrada e não houve nenhuma tentativa de confronto nem no entorno, nem nos locais que a gente costuma ter problemas. Realmente o jogo foi problema zero – comentou.
Mesmo com a tensão no ar, o órgão usou de seu procedimento tradicional para clássicos e atribuiu a paz à postura dos torcedores. Durante toda a partida – e no antes e depois -, o único registro foi de uma situação alheia ao jogo.
– Seguimos procedimentos normais de todos os clássicos. O que fez a diferença foi o comportamento do torcedor. A Única ocorrência no juizado foi a de dois torcedores do Flumuinense que brigaram entre si. Mas nada relacionado a torcida ou futebol.
Fonte: Globo Esporte