A Apfut (Autoridade Pública de Governança do Futebol), órgão fiscalizador do cumprimento do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), determinou a padronização dos balanços financeiros dos clubes. A medida será oficializada até o meio do ano e vai servir para evitar possíveis fraudes nos documentos contábeis.
A medida foi debatida na primeira reunião plenária da Apfut, na segunda-feira passada, no Rio. Após o encontro foi revelado o tamanho total da dívida fiscal dos clubes, que foi refinanciada: R$ 5,5 bilhões. Deste valor, 90% estão entre nos 40 times das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
O presidente da Apfut, advogado carioca Luiz André de Figueiredo Mello falou sobre os motivos que levaram o órgão a decidir pela padronização dos balanços dos clubes brasileiros.
— Há balanços com linhas de investimento que não se sustentam. Com a padronização, consigo comparar bananas com bananas. Facilita o acompanhamento, a melhor compreensão sobre o que cada clube gasta. Se um garoto ou técnico sobe da base para o profissional, e passa a frequentar os dois, onde serão classificados os recursos? Base ou profissional? — disse Mello.
Para comparação dos balanços, a padronização é necessária, segundo Mello.
— Se eu pedir um balanço agora e tentar fazer a comparação, não dá, é difícil de ser realizado devido ao problema de falta de padronização — afirmou o presidente da Apfut.
Será impossível os clubes ficarem de fora da padronização, que se tornará regra estabelecida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) até para os que não aderiram ao Profut.
— Super necessária (a padronização) para permitir a comparação dos indicadores e evitar injustiças. Todos os setores sujeitos a regulação têm planos de contas padronizados — defendeu o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira, representante titular dos clubes na Apfut.
Ao todo, 137 entidades de 22 estados aderiram espontaneamente ao Profut. Entre elas estão incluídos clubes, federações estaduais e entidades esportivas que ganharam a chance de refinanciar suas dívidas fiscais mediante as contrapartidas. Existem times pequenos que disputam o Campeonato Carioca que sequer sabem como fazer balanço financeiro.
— Há times que não estão nas séries principais do Brasileiro, mas têm o costume de disputar o Carioca e sequer têm balanço. Pediram ajuda para fazer, nós ajudamos. O grande desafio é fazer valer o que já está estabelecido na lei — afirmou Mello.
No início de setembro do ano passado, as contrapartidas dos clubes ao Profut foram adiadas mais uma vez em uma reunião do Conselho Nacional do Esporte, do Ministério do Esporte. Só entrarão em vigor em 2018, mesmo para os clubes que não aderiram.
O rebaixamento é previsto como punição aos clubes que não cumprirem regras como limitação de 80% do investimento no futebol, investimento no futebol feminino, pagar salários em dia, não antecipar receitas de período posterior ao fim de mandatos, entre outras coisas.
— A Apfut começa a se reunir para evitar uma quinta tentativa frustada de refinanciamento, como foram os Refis no passado. Já houve quatro tentativas e agora começamos a agir para cumprir a lei e evitar uma quinta — disse Mello.
Fonte: O Globo
bom pro mengão, na verdade o melhor balanço é o nosso, mais fácil todos imitarem esse.
eurico se f#deu com os balancetes de powerpoint dele
Agora que eu quero ver, será que a dívida das Gayvotas com o propinão de Itaquera vai finalmente entrar no balanço do clube? E as “Mary Kay” financeiras das bigodudas da série B vai vir à tona podem esperar.
SRN
Agora que a cobra vai fumar….
Se gritar pega ladrão !!! Não fica um meu irmão !!!!
Mengão sempre !!!