Flamengo e Vasco decidiram realizar o clássico do próximo domingo (26) no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Apesar das despesas com logística pelo deslocamento para outro Estado, os clubes lucrarão mais do que se a partida válida pela 4ª rodada da Taça Rio acontecesse no Maracanã ou no Engenhão.
Em Brasília, o aluguel do Mané Garrincha é proporcional ao resultado da renda – 6% do bruto. A operação de um jogo no estádio para um público de cerca de 30 mil torcedores é calculada em R$ 200 mil. Só para realizar o clássico no Maracanã, a Odebrecht cobrou R$ 500 mil de aluguel, fora despesas e taxas.
Apenas na operação da partida, a diferença entre Mané Garrincha e Maracanã é superior a R$ 250 mil. O fato de não existir gratuidades em Brasília e de o local contar com um apelo maior pelo clássico deixaram os clubes convictos da escolha.
A comparação com a final da Taça Guanabara é outro ponto importante. O Fla-Flu teve cerca de 30 mil presentes. O aluguel do Engenhão foi de R$ 200 mil e cada clube deixou o estádio com R$ 183 mil. Flamengo e Vasco chegaram ao denominador comum de que seria prejudicial jogar no Rio de Janeiro e decidiram pela mudança.
Os clubes, por exemplo, receberão no Mané Garrinha mais do que cada finalista da Taça Guanabara. O mando foi vendido, pois as condições apresentadas permitiram uma proposta de cota fixa superior em qualquer comparação com a realização do jogo no Rio de Janeiro. Inclusive, o Vasco terá a sua maior receita líquida no Campeonato Carioca.
O Flamengo também está satisfeito, já que lucrará mais do que se o jogo fosse no Maracanã ou no Engenhão, ainda que sejam retirados da renda bruta os 10% da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), os 3% da FFDF (Federação de Futebol do Distrito Federal), além das despesas operacionais e logística dos representantes da Federação Carioca.
Reprodução: Uol
Ainda bem q venderam o mando por cota fica.
Não tem apelo nenhum o clássico dessa fazer por conta o regulamento absurdo…
Público vai ser pequeno.
Eu gostaria que alguém questionasse o presidente da Ferj sobre os 10% de taxa.
O maior do Brasil… só queria ouvir a justificativa
Já foi questionado, várias vezes.Ele alega que “banca”, a série B,amadora do carioca, os times pequenos,e sem essa taxa não é possível. Resumo:Os times grandes sustentam os pequenos e a Ferj, só isso.