A decisão desta terça-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) trará mais um momento de uma novela que refletiu a desorganização do futebol brasileiro. A expectativa entre Flamengo e Sport sobre quem é o verdadeiro detentor do troféu de campeão brasileiro de 1987 traz à tona as lembranças de um ano marcado por desorganização, inovação frustrada e uma sucessão de trapalhadas dentro de campo.
A CBF EM CRISE E A CRIAÇÃO DA COPA UNIÃO
O impasse que saiu das quatro linhas e chegou à esfera jurídica começou a se desenhar em 1986. Sem condições financeiras e lidando com uma crise administrativa, evidenciada pelas confusões do inchado Brasileirão do ano anterior, a CBF (à época, presidida por Octávio Pinto Guimarães, tendo como vice Nabi Abi Chedid) sinalizou que não tinha condições de organizar o Campeonato Brasileiro de 1987.
Diante deste panorama, os clubes tomaram a dianteira e organizaram a própria competição nacional. Houve a criação do Clube dos 13 (tendo Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Grêmio, Internacional, Atlético Mineiro, Cruzeiro e Bahia) e, com os convites a Coritiba, Santa Cruz e Goiás, a Copa União ganhou forma. Inicialmente, a competição teve o aval da CBF, e teria dois módulos (Verde e Amarelo), mas não foi aceito o cruzamento na fase final para definir o campeão da temporada.
SUBIU DE VALOR? NÃO PARA TODOS!
A competição mostrou-se rentável, especialmente pela transmissão exclusiva da Rede Globo e por a Coca-Cola decidir patrocinar boa parte dos clubes (apenas Flamengo, Palmeiras e Corinthians, que já tinham vínculo com outros patrocínios, não tinham a marca estampada nas suas respectivas camisas). No entanto, a situação trouxe descontentamento a vários clubes.
Quem tomou a dianteira foram Guarani, vice-campeão brasileiro de 1986, América, semifinalista do Brasileirão do ano anterior, e Portuguesa, que teria vaga na elite, segundo regulamento antigo. Diante da pressão, Nabi Abi Chedid impôs novamente que houvesse o cruzamento dos Módulos Verde e Amarelo para decidir quem seria o campeão nacional.
A DISCÓRDIA COMEÇA A SURGIR… E VEM A REVIRAVOLTA!
À revelia dos demais integrantes do Clube dos 13, o dirigente Eurico Miranda acatou a decisão dos módulos após a Copa União. Dirigente do Flamengo e vice-presidente do C13 na época, Márcio Braga afirmou que regulamento “foi acrescido pela CBF” e só aceitaria o acordo após a realização de um Conselho Arbitral envolvendo os 32 clubes dos dois módulos.
Enquanto o Flamengo de Zico, Bebeto, Zinho e Renato Gaúcho superava o Internacional no Maracanã, com um triunfo por 1 a 0 e dava volta olímpica no Maracanã em 13 de dezembro de 1987 com ares de tetracampeão brasileiro, havia outra decisão. O rubro-negro Sport (também com um Zico) entrava em campo na luta por um título nacional na Ilha do Retiro medindo forças com o Guarani.
Pelo Módulo Amarelo, o Sport derrotou o Guarani por 3 a 0 no tempo normal. Houve uma prorrogação (os bugrinos venceram por 2 a 0 o primeiro jogo) e, devido ao empate, o jogo foi para os pênaltis.
Após um 11 a 11 nas cobranças iniciais, os dois finalistas decidiram interromper a partida, pois ambos estavam classificados para o cruzamento previsto pela CBF: o Bugre abdicou do título, e os dois clubes se cumprimentaram pela classificação.
UMA VOLTA OLÍMPICA, DOIS RUBRO-NEGROS DESCONTENTES
o início de 1988 trouxe os primeiros passos da queda de braço, com o Flamengo e Internacional se recusando a entrar em campo. Na Gávea, o clube fez um amistoso de entrega de faixas da Copa União, no qual venceu por 3 a 0 a seleção da Costa do Marfim.
No mesmo dia, o regulamento da CBF previa que o Rubro-Negro enfrentasse o Guarani no Brinco de Ouro da Princesa. Diante de 20 pessoas, o Bugre treinou cobranças de escanteios à espera da vitória no tempo normal.
Já o Sport, diante da ausência do Internacional, não quis saber de outra coisa que não comemorar. Diante de sua torcida na Ilha do Retiro, os jogadores deram a volta olímpica pelo título do Módulo Amarelo.
Em 30 de janeiro de 1988, Guarani e Sport empataram em 1 a 1 no tempo normal. No jogo de volta, em 6 de fevereiro, o Leão conseguiu a vitória por 1 a 0 com gol de Marco Antônio e sagrou-se campeão, segundo a CBF, do Brasileiro de 1987. Os dois clubes, a partir de julho, disputaram a Copa Libertadores.
No mesmo ano, o Sport entrou na Justiça para ser reconhecido como o campeão de 1987. E o caso já dura 30 anos…
Fonte: Lance!
Não tô nem aí para o que a justiça vai decidir e pro que os outros falam. O que importa é que sou Hexacampeão brasileiro e ngm vai me tirar isso.
Nicolas Matheus do Couto de Sousa
Pronto assinei
AGORA VEJAM SÓ A ESCALAÇÃO DAQUELE TIMAÇO DO SPORT QUE ENCANTOU O MUNDO : 1- SEI LÁ , 2- QUALQUER UM , 3- TALVEZ , 4- JOÃO NINGUÉM , 6 – GASPARZINHO , 5- COISA NENHUMA , 8 – FULANO DE TAL , 7- RANHENTO , 10 – JABAZINHO , 9 – CANELA FINA E 9 – MORTO DE FOME .
Xpóti…..Flávio Betão Estevam Marco Antônio Zé Carlos Macaé Rogério Ribamar(Disco) Zico(o genérico rs) Robertinho Nando e Neca …….Putz, que “TIMASSO” !!!! ISSO AÍ ia ganhar como de Zé Carlos Jorginho Leandro Edinho Leonardo Andrade Ailton Zico Renato Gaúcho Bebê to e Zinho ???? kkkkkk SÓ RINDO MESMO …….
O Guarani TINHA MUITO MAIS TIME que o Xpóti….Sérgio Néri Giba RICARDO ROCHA(ele mesmo) Luciano e Albéris (GIL BAIANO) PAULO ISIDORO(craque) Nei BOIADEIRO(craque) Catatau Mário e JOÃO PAULO (craque)……esses q estão em maiúsculas JOGARAM na seleção em algum tempo !!!! Enquanto os jogadores do Xpóti……..kkkkkkk
O Ailton parece o Damião novo….kkkkkkk