Ferjão 17: Reta final da angústia

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Antes de qualquer coisa gostaria expor ainda mais ao mundo minha profunda melancolia e depressão causadas pela abstinência de Campeonato Brasileiro, QUE SAUDADE! Sempre o escrevo com iniciais maiúsculas, já considero o Brasileirão uma entidade diferenciada, um amigo próximo, se eu pudesse sairia com o Campeonato Brasileiro para um boliche e também jogaria Playstation com ele.

Poderíamos estar algumas horas de um jogo de Brasileirão daqueles de roer um pecado de unha a cada lance; um espetáculo como Flamengo x Grêmio; outro histórico Flamengo x Corinthians; ou até um clássico Flamengo x Botafogo… Ué… Mas espera aí… Hoje tem Flamengo x Botafogo!

Um enorme sorriso se deu em meu rosto nesse momento, todavia minha alegria não é proveniente do clássico de logo mais, e sim pela grande felicidade que ele representa, estamos nos últimos capítulos da edição 2017 da malhação Ferjão (melhor exemplo que achei de novela com várias e várias temporadas, mas que sempre é a mesma coisa).

O campeonato carioca consegue ser tão insano, muito longo se comparado com a qualidade baixíssima dos jogos e principalmente ao pouco interesse dos torcedores, que parece até um absurdo dizer que ele acabará daqui duas semanas, não passa pela cabeça que falta tão pouco tempo para o fim desse inferno.

Daqui duas semanas, estarei soltando rojões que resgaram o céu em meu bel-prazer, não pelo título do Flamengo, pois vindo taça ou não, o campeão sendo Fluminense, Botafogo ou Flamengo, tanto faz… Vou comemorar mesmo porque o melhor campeonato do mundo estará de volta, se eu pudesse passaria horas conversando com o Brasileirão numa chamada pelo Skype.

Hoje, o meu tema da coluna deveria ser o clássico, entre duas equipes que priorizam seus jogos de meio de semana, duas equipes que, hipérboles a parte, pensam da mesma forma que eu, mais do que pensar, eles agem assim. O desinteresse meu e de todos os torcedores (de qualquer time) vai ao encontro do quanto o clube dos mesmos demonstra interesse numa determinada competição; jogamos uma porcentagem altíssima de jogos com um time “alternativo” (palavra da moda), quando não em sua totalidade reserva.

O jogo de hoje não me anima ao ponto de encerrar a coluna de forma tão criativa quanto comecei, por essas e outras que amanhã tem outra coluna minha, um pouco menos descontraída, até porque falarei do que realmente importa: Taça Libertadores da América… Pois se o Campeonato Brasileiro é aquele meu brother de infância que eu costumava jogar taco e policia e ladrão… A Libertadores é aquela menina, que sentava do outro lado da sala de aula; que quando eu fazia um gol na educação física olhava pra ela, eu sei que vocês estão ligados no que eu to falando.

Nick Marques

Galera, agradeço o apoio de todos, fico muito feliz que a grande maioria das pessoas estejam elogiando minhas colunas; essa semana fiquei num dilema sobre duas colunas e qual escrever, resolvi escrever as duas, espero que vocês leiam a de amanhã também; Saudações Rubro-Negras!

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