Com dois gols na semifinal do Campeonato Carioca contra o Botafogo, Paolo Guerrero decidiu mais um clássico em 2017. Em cinco duelos contra os maiores rivais do Flamengo até aqui, porém, isso não tem sido novidade: sua média de bolas na rede nesses jogos quase quadruplicou desde 2015.
Até o início da temporada, o atacante peruano havia feito 12 jogos contra Botafogo, Fluminense e Vasco. Em 2015, ano de sua chegada ao Flamengo, não marcou nenhuma vez. Já em 2016, foram três gols, o deixando com uma média de 0,25 tento por clássico.
Já em 2017, além dos dois gols neste domingo, Guerrero já havia marcado uma vez em outro duelo contra o Botafogo e mais uma na final da Taça Guanabara contra o Fluminense. Com quatro tentos em cinco duelos contra rivais, a média sobe para 0,80, crescimento superior a 200%.
Além dos clássicos, o camisa 9 rubro-negro também tem aparecido bem nos demais compromissos de sua equipe. Já são dez gols em 13 jogos, em uma média de 0,77, a mais alta de sua carreira.
“Vários aspectos explicam essa fase do Guerrero. Na área é perigoso; quando sai da área, sabe o que fazer. Além de saber fazer gols, sabe servir bastante também. Ele assumiu realmente o protagonismo que a gente espera dele. Faz o papel e tudo aquilo que a gente espera dele”, disse o técnico do Flamengo, Zé Ricardo, após a vitória por 2 a 1 sobre o Botafogo no domingo.
Os gols de Guerrero fizeram com que o Flamengo carimbasse a classificação para a final do Campeonato Carioca, na qual encontrará o Fluminense. A primeira partida da decisão acontece no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã; e a volta na semana seguinte, no mesmo local e horário.
Fonte: ESPN
GUERRERO que você quis escrever!
O Guerreiro tá surpreendendo esse ano. Está sendo o que esperávamos dele. Na contramão está o Muralha, que pegou um pênalti na estreia dele (só pra enganar a gente) e desde então não acerta nem o canto escolhido pelo batedor. Tenho medo de termos de depender dele em algum jogo… estaríamos ferrados…
Lembro dos tempos do Julho César, até do Bruno, em íamos confiantes pra uma disputa de pênaltis… Saudades…