Os rubro-negros Flamengo e Atlético-PR se enfrentam em um jogo decisivo nesta quarta-feira (26). Às 21h45 (de Brasília), os times duelam na Arena da Baixada pelo futuro na Copa Libertadores. O compromisso é fundamental para as pretensões de ambos em avançar às oitavas de final da competição sul-americana.
O UOL Esporte selecionou alguns pontos curiosos dos duelos entre cariocas e paranaenses em Curitiba. Entre tantos ingredientes atrativos, o jogo é marcado pelo recorde de público do estádio Couto Pereira e por uma vitória isolada do Flamengo na Arena da Baixada, ainda na tumultuada passagem de Ronaldinho pela Gávea.
Ronaldinho, a exceção nafreguesia
Ao longo da história, o Atlético-PR é cruel com o Flamengo nos jogos em Curitiba, especialmente na Arena da Baixada. Desde 1999, quando o estádio foi reinaugurado, foram 11 vitórias e 4 empates, com direito a goleadas por 4 a 0, 4 a 1 e 5 a 3. O único triunfo flamenguista aconteceu na Copa Sul-Americana de 2011.
Convidado ilustre emCuritiba
O Flamengo foi o convidado de honra em duas das quatro inaugurações da Baixada, antes mesmo da Arena – e até da existência do próprio Atlético. Primeiro estádio do Paraná, o Joaquim Américo (nome oficial da Arena) foi inaugurado em 1914 com uma impiedosa goleada carioca sobre o Internacional, que com a fusão com o América formaria o Furacão: 7 a 1.
Em 1994, 80 anos depois, já sob a tutela do Atlético, a Baixada recebeu o Flamengo para mais um jogo festivo. Era a volta do Furacão ao Caldeirão após quase dez anos atuando no Pinheirão. Desta vez os donos da casa fizeram melhor e venceram por 1 a 0.
Multidãorubro-negra
Dono de todos os recordes de público nos estádios de Curitiba por muito tempo, o Atlético-PR teve o Flamengo como adversário no duelo mais incômodo de todos, na casa do rival Coritiba. Era a semifinal do Brasileirão de 1983 e o Flamengo havia vencido o jogo de ida por 3 a 0 no Rio de Janeiro. Ao Furacão, sobrou a difícil missão de derrubar o time de Zico jogando no Couto Pereira, casa coxa-branca. Washington fez dois no primeiro tempo e enlouqueceu a maioria das 67.391 pessoas.
Mas parou por aí, e o Fla se sagrou tricampeão diante do Santos. O recorde perdura até hoje, com o “encolhimento” da capacidade do estádio por medidas de segurança. Em seu site, o Coxa atribui o recorde de público ao evento de visita do Papa João Paulo II em 1980: 70 mil pessoas.
No Brasileirão de 2016, os times empataram em 0 a 0 na última rodada aos olhos de 38.020 pessoas, recorde do Atlético na nova Arena. No geral, a marca pertence ao jogo Austrália 0 x 3 Espanha, na Copa de 2014, com 39.375 presentes. A expectativa é a de que os clubes quebrem mais esse recorde.
Rivalidade emconstrução
Atlético-PR e Flamengo não chegam a rivalizar como o xará Mineiro faz com o Rubro-negro carioca ou mesmo o Furacão tem histórico com o Fluminense. Mas, ainda assim, é uma história com grandes jogos. Até hoje, os cariocas sempre sorriram nos momentos capitais. Foi assim em 1983, na semifinal do Brasileiro, em 2011, na Copa Sul-Americana, e em 2013, na decisão da Copa do Brasil.
Sem a força da Arena, o Atlético recebeu o Flamengo na Vila Capanema e apenas empatou, 1 a 1. No Maracanã lotado, Elias e Hernane fizeram já no fim do jogo os gols do título do Flamengo. No geral, porém, a vantagem é atleticana em jogos oficiais: 19 vitórias do Furacão, 16 do Fla e 11 empates. A maior goleada também é do Atlético: 4 a 0 em 2001, quando acabaria campeão brasileiro.
Como chegam os times para adecisão
O Atlético receberá o Flamengo na largada de jogos decisivos que fará com uma média de um a cada três dias. Os quatro próximos serão em Curitiba, dois pela Libertadores – o outro contra o San Lorenzo-ARG – e as finais do Paranaense contra o Coritiba. Com a intenção de somar duas vitórias e chegar aos 10 pontos no Grupo 4 da Libertadores, o Furacão deve priorizar a competição internacional. Ainda assim, desfalques são certos.
O Flamengo também se concentra nas decisões pela Libertadores – Atlético-PR e Universidad Católica-CHI – no intervalo das finais do Estadual contra o Fluminense. Os cariocas querem pelo menos mais quatro pontos nos três jogos restantes para garantir a classificação às oitavas de final. Um empate na Arena da Baixada é considerado excelente resultado nos bastidores.
Sem Diego, nome do jogo entre os times no Rio de Janeiro e que se recupera de cirurgia no joelho direito, o técnico Zé Ricardo pode optar por uma formação mais defensiva com Márcio Araújo, Romulo e Willian Arão no meio de campo. A esperança de gols é o atacante Paolo Guerrero. Na zaga, Révar terá a companhia de Donatti ou Rafael Vaz.
ATLÉTICO-PR X FLAMENGO
Data/hora: 26/04/2017, às 21h45 (de Brasília)
Local:Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Árbitro:Jose Argote (VEN)
Auxiliares: Luis Murillo (VEN) e Jorge Urrego (VEN)
Atlético-PR
Weverton; Zé Ivaldo, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Rossetto (Deivid) e Lucho González; Douglas Coutinho (Felipe Gedoz), Nikão e Eduardo da Silva
Técnico: Paulo Autuori
Flamengo
Alex Muralha; Pará, Réver, Donatti (Rafael Vaz) e Trauco; Márcio Araújo, Romulo e Willian Arão; Gabriel, Everton e Guerrero
Técnico: Zé Ricardo
Reprodução: Uol
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Ver comentários
O caminho da vitoria esta no nosso melhor lado pela esquerda ja que o Jonathan não joga e não tem lateral direita de oficio. É uma pena o berrio estar suspenso era so por ele pra jogar por ali e 3 piques ja ia matar o primeiro rsrs
Vamos Mengão!
Os últimos resultados no Paraná foram agradáveis, ganhamos do Coxa no Couto Pereira e empatamos com o ATL na arena da baixada, sem falar que eles foram vice pra gente em 2013.
Vai dar Flamengo 2 x 0 Atlético, já sei que vai perder, ainda mais com esse goleiro...
UOL, Paulista que é, sempre com se jornalismo hostil ao Flamengo. Esse é o preço que se paga, em ser o único clube Brasileiro verdadeiramente de alcance Nacional.
SRN