Criado 40 minutos antes do nada e decidido após os 40 minutos do segundo tempo

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O clássico que começou 40 minutos do nada, segundo Nelson Rodrigues, só foi decidido após os 40 minutos da etapa complementar. Apesar de a Maior Torcida do Mundo, sensata, já saber quem seria o vencedor antes do apito inicial – o mosaico avisou mais uma vez –, milhares de súditos, fazendo sol, foram ver Fla-Flu e encheram o salão para celebrar mais uma coroação do Rei do Rio.

O Mais Cotado nos Fla-Flus levantou a taça do Campeonato Carioca pela 34ª vez na tarde deste domingo (7) – invicto – e manteve sua hegemonia no estado. O dérbi aconteceu 26 anos depois da última decisão estadual entre Flamengo e Fluminense com dois jogos decisivos, que terminou com o Maestro Junior levantando a taça para o Mengão. Guerrero, artilheiro do estadual com dez gols, praticamente decidiu ao empatar o jogo a minutos do fim – mas ainda cabia mais um tento de Rodinei, que fechou a conta e garantiu a virada e mais um presente para a sala de troféus da Gávea. Mais de 68 mil pessoas foram testemunhas oculares de um jogo do jeitinho que o Flamengo gosta – cheio de emoção, show da torcida, muita entrega, vitória de virada e supremacia Vermelha e Preta na arquibancada e no gramado.

O jogo
O Fluminense abriu o placar nos primeiros movimentos da partida, mas o Flamengo não se abalou e teve maior volume ofensivo que o rival durante toda a etapa. Éverton, aos 31 minutos, foi o autor da maior chance de empate do Rubro-Negro, com lindo chute de fora da área, que obrigou Cavalieri a espalmar para escanteio. O Fluminense também chegou com perigo por vezes, mas errava a pontaria ou era interceptado pela defesa rubro-negra.

O segundo tempo começou com pressão do Flamengo, explorando o flanco esquerdo com Berrío, Trauco e Éverton. Zé Ricardo mexeu, tirando Berrío e Trauco para a entrada de Gabriel e Rodinei. O Mais Querido seguiu dominando as ações e levou perigo com Guerrero. A grande oportunidade da etapa foi com 30 minutos no relógio, quando Éverton cruzou com perigo dentro da área, mas a bola ficou com Cavalieri. Nos ataques do Tricolor, Muralha levava a melhor com boas defesas.

O jogo parecia encaminhado aos pênaltis, quando o artilheiro do campeonato resolveu deixar sua marca. Aos 40 minutos, depois de confusão na pequena área, Paolo Guerrero balançou a rede pela décima vez neste estadual e deixou a taça na mão do Flamengo. Mas antes do apito final, o goleiro Cavalieri ainda foi expulso – depois de, sendo o último homem, fazer falta em Rodinei. E não é que o lateral tomou gosto por balançar a rede? Aproveitando o goleiro improvisado tricolor, Rodi fechou a conta tocando na saída de Orejuela: 2 a 1 e muita, mas muita festa na favela.

Reprodução: Site Oficial do Flamengo

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  • O Técnico Zé Ricardo colocou o Abelão no bolso nos 2 jogos. Sem chances.
    Mas os “entendidos” aqui do coluna não querem dar o braço a torcer e reconhecer que o cara é “O Cara” e sabe bem demais o que tá fazendo.

  • Vencemos essa na raça, porque o time não foi bem hoje. Acontece, eles tem sido muito exigidos mas mostraram algo que estava faltando e muito nesse “Novo Flamengo”, quarta-feira e principalmente hoje.

    SRN!

  • Cadê os corneteiros? “O Zé é burro!”, “o Zé é teimoso!” . O Zé é CAMPEÃO CARIOCA INVICTO! Cadê vcs, grandes “profetas” do futebol?

  • Flantastico!

  • ZR mandou muito bem colocando o Rodinei em campo. Os cornetas de plantão devem estar todos embaixo da cama escondidos para são serem reconhecidos. Falei que ía virar o jogo e não deu outra. Mengão campeão!!!!

    • Tem que respeitar e dar crédito ao Zé Ricardo. Treinador jovem e tem futuro pela frente.

      • O cara passou por todas as divisões de base do Flamengo. É cria do Clube. Temos que valorizar.

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