O Fla-Flu decisivo deste domingo traz boas lembranças da vida e da carreira de Zé Ricardo. Não necessariamente pelo jogo marcante de 22 anos atrás, quando o Tricolor levou a melhor no Maracanã. Em 1995, o treinador começava a dar os primeiros passos no futsal do Botafogo, como adjunto do técnico do time sub-20, recém-saído da faculdade. O palco da finalíssima é um filme da infância na cabeça do comandante rubro-negro, que há um ano estava nos juniores e passou por interino. Morador do bairro que leva o nome do estádio quando pequeno, Zé não acompanhava os jogos, mas não perdia o Papai Noel descendo de helicóptero no gramado.
— As maiores lembranças? Primeiro, o Papai Noel. Eu morava ali do lado, perturbava meu pai e minha mãe para ir sempre — sorri, sem deixar de citar a experiência esportiva no Brasil de Uruguai de 1993, nas Eliminatórias.
Do Fla-Flu, poucas lembranças a destacar. Desde jovem no meio da bola, o lado torcedor é sempre superado pelo profissional. Criado na base do Flamengo, clube que lhe deu a chance da vida, Zé Ricardo veste a camisa na hora de agradecer a oportunidade.
— Flamengo abriu uma porta para mim, me sinto privilegiado, mas consciente que nada acontece sozinho. Os resultados são fundamentais, mas apenas isso não segura um treinador — afirmou, dividindo louros com comissão e atletas.
Despontando como revelação na função no Brasil, Zé se posiciona não como treinador do Flamengo. É treinador. E faz valer o seu comando.
— É uma junção de conteúdo, disciplina, que em qualquer empresa é fundamental, muita humildade, mas com ambição. Faço o que eu entendo o que é melhor para o Flamengo. Até quando durar essa história entre Flamengo e Zé Ricardo, assim será — avisa.
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O carioca virá certamente, e é só o começo.
Por uma soma de fatores, o Flamengo é favorito ao Brasileirão desse ano. Sem as viagens, trabalho do ZR em estágio avançado, regularidade do time, margem pra evolução com jogadores que não atuaram, tabela favorável para termos menos desgaste, e o atual campeão, palmeiras, na minha opinião não se fortalecer do ano passado pra cá.
Na libertadores, tudo pode acontecer.
Ninguém cancelou o ano mágico.
Zé Ricardo tem tudo pra crescer profissionalmente, tem que parar de ser paneleiro, medroso .ficar botando Gabriel no jogo , não dá mais dá mais chances pra os jogadores da base.