Tratado como o mais rubro-negro do elenco, o lateral-direito Pará, de 31 anos, não poupou lágrimas ao celebrar a conquista do 34ª Campeonato Carioca do Flamengo, o primeiro dele desde que chegou ao Rio, em 2015. Foi flagrado pelo fotógrafo clube após a festa no campo num momento de grande emoção. Na cabeça de Marcos Rogério Ricci Lopes, paraense de São João do Araguaia, passava o início na Gávea, período no qual sofreu muito por substituir Léo Moura, e principalmente lembranças de sua mãe, Dona Jaidê.
– Momento de muito orgulho e sensação de dever cumprido. Passou um filme na minha cabeça do momento que cheguei ao Flamengo até hoje. Momento maravilhoso. Agradeço muito a Deus de participar desse grupo maravilhoso.
Pará perdeu Jaidê em 2014, quando ainda defendia o Grêmio. Flamenguista por conta da influência da mãe e de tios, o jogador está certo de que sua mãe sorriu – onde quer que ela esteja – e espera repetir tal sensação.
– Pensei na minha família, na minha mãe, que já está no céu. Foi um momento de alegria imensa. Pelo fato de ela ser rubro-negra também, o Céu está em festa. Sem palavras por Jogar no Maraca com apoio de 70 mil. Espero viver mais momentos assim, porque, como flamenguista de coração, quero ganhar muito mais títulos aqui.
O pai, Seu Netão, vascaíno de coração, dessa vez ficou feliz pelo filho, que acaba de conquistar seu primeiro título com a camisa do Flamengo após duas temporadas em branco.
– Netão está tranquilo, de boa. Me ligou, me deu parabéns, e é isso que vale.
Confira outros tópicos da conversa com Pará:
Dobradinha com Rodinei
Não tem tanto segredo, porque conhecemos bem a função. Somos dois laterais. Quando um vai, o outro faz a cobertura. Estamos nos entendendo muito bem. Rodinei é excelente jogador. Graças a Deus está entrando bem. Espero que possamos manter essas dobradinhas, porque vamos colher frutos lá na frente.
Você esperou até agora para ser campeão. Agora que abriu a porteira é possível em pensar numa sequência de títulos?
É difícil. No Carioca, a rivalidade é muito grande, têm os quatro grandes, que são dificílimos de enfrentar. Temos quatro campeonatos importantes ainda para disputar. Temos a Copa do Brasil, que se inicia na quarta-feira, e temos tudo para conquistar.
Fonte: Globo Esporte
Pessoal,
O que achei mais legal da comemoração do título foi o “espírito família” do grupo com os pais com seus respectivos filhos dentro de campo na foto de campeão.
O clima realmente está muito bom e os jogadores realmente parecem não terem vaidades e estão sempre solidários e na torcida por cada um de seus companheiros, mesmo quando competindo pela mesma vaga no time principal.
SRN
Eu sou fã do Pará, se o Pará jogasse disfarçado de Dani Alves tava na seleção brasileira.
Eu tb brother e pra mim um dos jogadores mais importantes do time.
Parabéns Parazão da massa, realmente rubro negro de coração!!!