As cinco partidas decisivas em sequência, pela Libertadores e o Estadual, farão o técnico Zé Ricardo utilizar um Flamengo misto na estreia da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, no Maracanã, contra o Atlético-GO. A novidade será a volta de Ederson entre os relacionados e o retorno de Rômulo. Alguns jogadores devem ser poupados, como Guerrero, que se desdobrou nas últimas semanas, na ausência de Diego.
O peruano ilustra o quão aguerrido o Flamengo foi na maratona decisiva. Depois do jogo contra o Atlético-PR na Libertadores, em Curitiba, o estado físico dos atletas era ruim, sobretudo devido ao gramado sintético.
A comissão técnica colocou em prática, então, um plano de recuperação que não evitou, mas minimizou o desgaste para a finalíssima contra o Fluminense. Em uma semana entre as finais, a atividade em campo foi reduzida. Entrou massagem, controle de carga e até antiinflamatórios injetados antes dos jogos.
Guerrero sentiu mais porque ganhou responsabilidade maior. Com metas de gols e deslocamento em campo superiores, sofreu com a sequência de jogos, mas respondeu bem no início. Apesar da fadiga muscular, fez o gol decisivo para o título.
Zé Ricardo havia dito ao centroavante que o protagonismo precisaria aumentar sem Diego. E ele deu conta. O gol e o título consolidaram a idolatria até certo ponto atrasada. Guerrero e os principais jogadores voltam a ação, de acordo com o plano do clube, na estreia do Brasileiro, sábado, diante do Atlético-MG, de olho na partida contra o San Lorenzo pela Libertadores, na outra quarta-feira, na Argentina.
Até lá, o elenco pode ter ainda o retorno de Diego e quem sabe de Conca, recuperados de lesão.
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