O Flamengo começou o ano de 2017 com lucro de mais de R$ 28 milhões. O resultado do primeiro trimestre, publicado no site oficial do clube, contudo, só foi possível graças à venda do lateral Jorge, que rendeu quase R$ 30 milhões, após gastos com reforços e obras na arena da Ilha do Governador.
Na comparação com 2016, o superávit rubro-negro nos primeiros três meses do ano teve queda de pouco mais de R$ 10 milhões, de R$ 39,3 milhões para R$ 28,3 milhões.
Entre as receitas do Flamengo no período, o total foi de R$ 93,1 milhões, inferior às entradas de R$ 101,2 milhões em 2016, em diferença explicada, principalmente, pelos valores recebidos da televisão – foram R$ 70,6 milhões no início do último ano, e R$ 56,7 milhões agora.
O faturamento com bilheteria (R$ 7,7 milhões para R$ 9 milhões), patrocínio (R$ 15,8 mi para 18,6 mi) e sócio-torcedores (R$ 6,9 mi para R$ 8,7 mi) cresceu sensivelmente, mas o maior aumento foi mesmo com venda de jogadores, de R$ 7,4 milhões para R$ 30 milhões em 2017, sendo R$ 29,8 milhões referentes a Jorge, negociado com o Monaco em janeiro (o clube declara que já recebeu todo esse dinheiro em fevereiro).
Já nas despesas, o maior crescimento foi no gasto com direitos econômicos, de R$ 6,4 milhões no primeiro trimestre de 2016, para R$ 15,5 milhões com reforços em 2017.
Houve também gasto de R$ 7,2 milhões com obras na arena da Ilha do Governador, em total de R$ 13,7 milhões discriminadas como “despesas com jogos, incluindo aluguel de estádio, taxas arbitragem, segurança, limpeza, entre outros” – o total no quesito no período em 2016 foi de R$ 3,1 milhões.
A folha salarial também cresceu em relação aos primeiros três meses de 2016, mas não muito: foram R$ 22,7 milhões no resultado anterior e R$ 24,7 milhões neste início de ano.
Fonte: Espn
O Demonstrativo financeiro do 1º trimestre possui erros de alocação de valores. Alguns valores, se utilizar a correta técnica contábil deveriam ser registrados em conta de Ativo e não em Resultado (como despesa) como foi alocado. Certamente quando o clube passar pela auditoria contábil esse erro será reparado. O que quero dizer é que o valor gasto na arena da ilha (aproximadamente 7,5 milhões) deveria ser um ativo que seria alocado no resultado à medida que o tempo do contrato de aluguel for realizado e não quando o desembolso financeiro, pois este gasto irá beneficiar um período de 3 ou 6 anos. Que é o tempo do contrato inicial e do possível aditivo já previsto. A técnica contábil prevê que valores que benfeitoria em imóveis de terceitos que irão beneficar a empresa em mais de um exercício, seja registrada inicialmente como um Aitvo./
Neste caso, o resultado está errado e apresenta despesas “a maior” em aproximadamente 7,5 milhoões de reais.
Não sou contador, mas já tive que estudar um pouco o assunto, e concordo com sua análise. Se minha memória de meus limitados conhecimentos não falha, é aquela coisa do ativo diferido. SRN
O subgrupo do diferido foi extinto em 2008.
Concordo. Deveria ter sido ativado no Imobilizado. Benfeitoria em prédios de terceiros.
Entretanto, isso não teria impacto financeiro, apenas no lucro contábil. A pergunta que nao
perfeita a analise….esta equivocado mas sera corrigido durante auditoria antes da publicação oficial ano que vem…
Se a imprensa se preocupasse assim também com as finanças do botafogo e do vasco….
Nuuuuuuuussssssssssssss…… kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Já faliram há muito tempo, mas ninguém fala.
Nem sei se eles publicam balanços trimestrais.