Oitavas da Libertadores caminham para igualar o maior ‘Brasil x Argentina’

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Tradicionalmente os clubes mais endinheirados, com mais craques e, portanto, mais poderosos do continente, brasileiros e argentinos estão próximos de repetirem um cenário raro nas oitavas de final da Copa Libertadores: serem maioria quase absoluta.

Se a fase de grupos terminasse hoje, seriam seis brasileiros e quatro argentinos classificados. Dez representantes, na soma. Algo que ocorreu apenas em 2008 e 2013.

Vale lembrar que as oitavas passaram a existir na história da Libertadores a partir da edição de 1989. E que nos últimos anos os dois países viram o número de representantes aumentar consideravelmente justamente pelos fatores citados acima.

Nos dois últimos anos, as oitavas de final da Libertadores ficou perto disso. Foram nove representantes na soma tanto em 2015 (cinco brasileiros; quatro argentinos) como em 2016 (quatro brasileiros; cinco argentinos).

Também foram nove na soma na edição de 2006. E só. Isso significa que serem maioria nas oitavas da Libertadores, apesar de toda a força no continente, não é tão comum.

Vale lembrar, no entanto, que, para que esse ano tenha número recorde de brasileiros e argentinos nas oitavas, as equipes precisam confirmar as condições que sustentam em seus grupos atualmente. Matematicamente, apenas Godoy Cruz-ARG e Atlético-MG estão garantidos na próxima fase do torneio. Ambos jogaram pelo Grupo 6.

Recorde de brasileiros

Hoje seriam seis brasileiros classificados para as oitavas de final da Copa Libertadores. E isso só aconteceu uma vez na história do torneio. Foi em 2013, ano em que o Atlético-MG sagrou-se campeão – curiosamente único classificado agora.

Os outros a avançar seriam Botafogo, Flamengo, Grêmio, Palmeiras e Santos.

O Palmeiras e o Grêmio estão a um empate da vaga na próxima fase. O Santos precisa de uma vitória. A chave do Flamengo está mais embolada.

A situação não boa para outros dois brasileiros. No Grupo 7, o Atlético-PR foi atropelado pelo San Lorenzo, da Argentina, na Arena da Baixada, e perdeu por 3 a 0. O revés em Curitiba deixou o time em terceiro no Grupo 4, fora da zona de classificação.

A Chapecoense, que não joga nesta semana pelo Grupo 7, está na terceira colocação da chave, com quatro pontos, três atrás de Lanús, da Argentina, e Nacional, do Uruguai.

Mas todos os brasileiros têm chance de classificação, podendo superar o recorde.

Em 2013, os brasileiros que avançaram para as oitavas de final foram: Fluminense, Grêmio, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Atlético-MG. Recorde na história do torneio.

Há uma diferença da edição atual para a disputada há quatro anos. Naquele ano, eram seis participantes do Brasil. Em 2017, são oito (a maior participação da história.

De 2013 para cá, o Brasil teve três times nas oitavas de 2014, cinco em 2015 e quatro em 2016. A pior participação foi em 1990, quando somente um representante do país chegou nesta fase. Mas na época apenas dois times do país jogavam a Libertadores.

Bom papel argentino

Se para o futebol brasileiro a atual edição pode terminar com recorde de participantes nas oitavas, para os argentinos o torneio também está indo muito bem.

De 2013 para cá, a média de classificados para as oitavas de final foram de quatro clubes. Hoje, iriam para a próxima fase Lanús, Godoy Cruz, River Plate e San Lorenzo.

Se a fase de grupos terminasse como está, estariam eliminados Estudiantes e Atlético Tucumán. Mas a dupla ainda tem chance de classificação.

Vale lembrar que seis argentinos iniciaram a competição, o maior número dos últimos anos.

O recorde de argentinos nas oitavas foi obtido em 2008 e 2016, com cinco representantes. Na primeira vez, classificaram-se Boca Juniors, Estudiantes, Lanús, River Plate e San Lorenzo. Já no ano passado foram Boca Juniors, Huracán, Racing, River e Rosario Central.

Fonte: ESPN

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  • ”O Palmeiras e o Grêmio estão a um empate da vaga na próxima fase. O Santos precisa de uma vitória. A chave do Flamengo está mais embolada…”

    O Flamengo tbm está a um empate.

    • É a qualidade da imprensa tupiniquim.
      SRN

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