Revelado na base do Flamengo, Fabrício trilhou um caminho muito parecido com todos os garotos criados dentro do clube. Dificuldades na hora de subir para o profissional, pressão da torcida e empréstimos. Rodou em diversos clubes como Paraná, Fluminense, Vasco, Palmeiras, Atlético-PR e Vitória. Acumulou experiências ainda novo. Atualmente, aos 27 anos, vive, segundo ele, a melhor fase da carreira. Após uma temporada em alta no Astra Giurgiu, da Romênia, acertou com o Ashdod, de Israel. E a felicidade fora do país toma conta do defensor.
Com um contrato de um ano e possibilidade de renovar por mais dois, ele chegou à nova casa cercado de muita expectativa após uma Europa League surpreendente. O Astra Giurgiu avançou nos playoffs eliminando o promissor West Ham, dentro da Inglaterra. Na fase de grupos, se classificou em uma forte chave, que era formada por Roma, Viktoria Plzen e Ástria Viena. Na fase mata-mata, o sonho foi interrompido pelo belga Genk. E a boa temporada foi exaltada por Fabrício:
“Foi uma grande temporada. Fiz 39 jogos, o clube foi muito bem na Europa League, eliminou o West Ham na casa deles, no estádio novo. O empate com a Roma. Foi uma temporada que somou muito para a minha carreira. Eu estava precisando disso. Sequência. Estou muito feliz”, afirmou o defensor, que já está de malas prontas para o desafio em Israel:
“Expectativa é boa. Assinei por um ano com o Ashdod, com opção de mais dois. O mercado está crescendo, esse clube tem uma estrutura fantástica. Estou ansioso para chegar lá e dar certo. Alguns brasileiros jogam lá. Tem o Romário, o Nivaldo, ex-Náutico. O Lúcio Maranhão também está por lá”.
Além de Israel, Fabrício já rodou por outros países na carreira. A primeira experiência foi na Alemanha, mais precisamente no Hoffenheim. Empréstimo de seis meses. Após atuar em vários clubes no futebol brasileiro, voltou a se aventurar no exterior. Partizan, na Sérvia, e um período no Muang Thong Utd, da Tailândia. Culturas, idiomas e climas diferentes. Mas tudo tirado de letra pelo jogador, com exceção da Alemanha:
“No começo, é sempre difícil. A adaptação nos dois primeiros meses é difícil. Na Alemanha, eu senti muita dificuldade. Fui para lá muito novo. Foi um choque muito grande. Eu sofri muito na Alemanha com o frio. Deixei o Brasil em dezembro, no verão, e cheguei lá auge do inverno, em janeiro. Foi um choque grande. A adaptação foi dolorida, tive muitos problemas no começo. Mesmo tendo brasileiro lá. Foi difícil e sofri muito nos três primeiros meses. O clube deu suporte, mas eu sofri”, afirma o defensor.
No Rio de Janeiro, foram 14 anos entre base e profissional do Flamengo. Um sentimento único que Fabrício alimenta até hoje. Integrante do elenco que venceu o Campeonato Brasileiro de 2009, ele afirma ainda ter raízes rubro-negras e alimenta um sonho de um um dia voltar para defender o time carioca:
“Fiz minha base inteira no Flamengo. É um marco. Fui campeão no primeiro ano como profissional. É algo inexplicável. Um sentimento único. Tenho muita vontade de voltar. Meu sonho é de um dia encerrar a carreira no Flamengo”, finalizou.
Fonte: Fox Sports
Eu achava ele bom, nem entendi por que saiu na epoca.
Ele queria jogar, era Capitão da seleção brasileira sub-20, mas o Flamengo tinha Ronaldo Angelim, Fábio Luciano, Álvaro então ele tanto forçou que o clube emprestou ele para o Atlético-PR e depois nunca mais firmou.
Fábio Luciano não jogava no Fla mais, essa época. Prefiram ficar com o Wellington (horroroso).
O Fabio jogou sim o primeiro semestre de 2009.
Mas, ele saiu, depois que o Fábio Luciano saiu. Tinha 1 vaga restante e preferiram o Wellington
Sim, mas isso tudo faz parte do pacote aonde tiraram espaço do jogador.
Má administração!
É impressão minha ou vários ex-garotos da base estão começando a se destacar em outros clubes?
Toda semana aparece um diferente.
Wagner,
Sempre vai ter destaque, mesmo que pontual, em algum campeonato pelo mundo. Isso deve ser verdadeiro para praticamente todos os times formadores.
É interessante notar a idade, 27 anos. De posse dessa informação, e aceitando (apesar de não ser verdadeiro) que essa melhor fase vai ser o novo patamar técnico mínimo do jogador até completar 32 anos, dá para esperar esse tempo todo?
SRN
Se destacar na Romênia é o mesmo que se destacar no Madureira , no Volta redonda…
um dia espero que volte, pro rio de janeiro pra jogar no bangu.
Ele teve um início bem promissor, era bom zagueiro, pena não ter conseguido se firmar. Talvez por conta das poucas oportunidades q teve, deve ter forçado a barra p sair.
Aproveitaram bem esse ano.
Ano que vem a Roma vai ter Arão no meio e será outro time.
SRN
Tem torcedores do Flamengo que esquecem o quanto ele era xingando quando ia entrar. O mesmo que fazem hoje com o Arão faziam com o Fabrício , mas é assim mesmo , quando o Arão sair e se destacar em outro clube vão dizer que foi um erro o Flamengo ter dispensado e por aí vai.
Aí é mole. Força a barra para sair e depois quer voltar. Tinha outro do mesmo período mais ou menos. Bruno Paulo. Desapareceu. Vivem falando de jogadores que dão certo na Índia, Vietnam, agora na Romênia… Sacanagem. Fabrício era bom, mas forçou a barra. Esse tipo de comportamento acaba com carreiras. Vide LA
Bruno Paulo reapareceu bem no Audax e foi contratado pelo Corinthians.
Assim como Camacho. Quantos jogos Bruno Paulo fez? Depois, o que estou tentando mostrar é que brigar com o clube não é lá uma boa ideia. Quando ele apareceu, parecia que ia ser algo mais no futebol. Não vingou.
Lembro desse cara.
Pintou com “jeito de craque” mas…que nada!
Boa sorte.
Parecia excelente mas depois teve más atuações… Foi um Negueba versão zagueiro… Tem que comer muito arroz com feijão pra um dia quem sabe voltar ao maior do mundo.
Tem uma máxima do futebol que nunca me esqueço que é: Time bom consagra zagueiro ruim e time ruim acaba com a carreira de zagueiro bom.
De todos zagueiros revelados na base do Flamengo pós Juan, acho o Fabrício disparado o melhor deles. Para quem não conheceu: Ele é um zagueiro canhoto, muito bom no combate mano a mano pois tem boa recuperação e velocidade, tinha uma batida na bola muito forte (tanto que arriscava umas faltas de longe e sempre levou perigo), tinha bom tempo de bola e apesar da baixa estatura era de boa impulsão. Apareceu como um monstro (ao mesmo estilo de Luiz Alberto), teve problemas disciplinares e de lesão, acabou jogando improvisado como lateral e amargou a reserva do MAGRO DE AÇO…saiu e rodou.
Hoje mais maduro e mais evoluído teria minha atenção para uma eventual contratação. Deve ter evoluído muito a questão tatica e amadurecido o temperamento. Acho que entre ele e Vaz…veja bem, um é cria nossa e o outro…
Concordo em quase tudo. Menos sobre ele ser o melhor desde Juan. Pra mim Samir é bem acima.
Falha minha amigo Ciro, Samir realmente é bem mais jogador, pena que tinha muito problema físico.
Eu acho o seguinte… o cara quando é bom, bom mesmo ele pode até ser injustiçado no clube que se formou mas sai e arrebenta em outro lugar. Se o cara sai, roda e roda por tudo que é lugar e só vai reaparecer 7 ou 8 anos depois na Romênia é que não tinha bola pra vingar… simples assim. Djalminha, Marcelinho, Paulo Nunes… esses foram mal aproveitados, o tempo mostrou.