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Sobre meritocracia, Muhlenberg diz que “todo grupo tem regras próprias que desconhecemos”

Meritocracia. Este termo tem sido a bola da vez não só no Flamengo mais de uma forma geral no futebol. Falando sobre o assunto, nosso programa de hoje tem o tema: “A meritocracia no elenco do Flamengo”.

Nossos colunistas tiveram a participação especial de Arthur Muhlenberg, que deu seu comentário a respeito desta meritocracia no Fla.

– Acho que a primeira coisa que a gente devia levar em consideração quando a gente está falando muito nessa palavra, meritocracia, acho que de uns tempos pra cá está tendo essa invasão de terminologia corporativa de RH, se metendo na análise de futebol. Da mesma maneira que alguns termos do futebol não são perfeitamente compreendidos por nós torcedores, essa terminologia dá margem para várias interpretações. No caso do mérito num time de futebol,  como se afere esse mérito? é o mérito esportivo, é o mérito do trabalho físico, de trabalho em equipe ou o cara que mais participa?

Além disso Muhlenberg comentou sobre a questão de os torcedores não terem ciência de 100% dos acontecimentos ou da convivência dentro do clube, principalmente nos treinos:

– A gente não tem conhecimento de tudo que rola lá dentro pra entender exatamente quando dizem que fulano ou beltrano ocupa essa ou aquela posição em função da meritocracia… A gente vê ele 90 minutos, mas eles treinam não sei quantas horas por semana. São questões muito complexas, e nós fazemos todos os nossos raciocínios por fragmentos, então pegamos uma impressão de quem tá lá vendo o treino, uma impressão nossa, o que o treinador fala na coletiva ou jogador disse em outra, e vamos criando uma imagem em nossa cabeça… pois quando fecha aquela porta é uma caixa preta. Não sabemos o que rola lá dentro.

Finalizando sobre o tema Arthur concluiu:

– Eu vejo a meritocracia no Flamengo se é que ela existe e se é aplicada, que aquele grupo tem regras próprias que nós desconhecemos, eles tem maneiras de aferir valor e mérito diferente das que nós usamos. A gente vê se o cara joga bem, se acerta passe, se faz gol. Já lá dentro, de repente, é outra coisa. Pode ser o cara que é mais brother, ou que participa mais na ginástica ou cara que faz o churrasco, a gente não sabe, pois os grupos tem éticas próprias e a gente nunca vai saber.

E você? O que acha desta meritocracia no Flamengo? Concorda com o Arthur? Funciona ou não funciona?

Assista ao Resenha na íntegra, confira a opinião dos colunistas e deixe também o seu pitaco!

Coluna do Flamengo

Ver comentários

  • No Flamengo do Zé é Márcio Araújo e mais 10!
    Meritocracia nunca existiu pra ele, só tá mexendo agora pq ficou na bica pra ser demitido!

    • Parece que na cabeça dele,ele só vai trabalhar no Flamengo e esquece que pode ficar queimado com jogadores

  • Se realmente existisse a tal meritocracia com certeza as escalações seriam oriundas de planilhas com fórmulas feitas para cada posição e seu rendimento médio. Quem cair na tabela perde a vaga, e assim por diante. Isso não acontece de fato.

    • Como você sabe que não acontece? Acompanha os números dos jogadores de perto e nota uma discrepância em titularidade? Não estou aqui defendendo o M.A., mas se for esse o caro, eu não duvido que ele seja o líder em diversos números estatísticos positivos no time. Daí explicaria muita coisa e tornaria as decisões do Zé coerentes.

        • M.A. sempre teve números positivos a carreira inteira cara. Não quer dizer que seja craque, ou que eu ache que ele deva ser titular. Só tô dizendo que se o sistema de meritocracia do Fla for baseado em estatísticas, daí o Zé estaria mantendo uma coerência (quer eu a gente concorde ou não). Entendeu?

          • Entregar todos os jogos a paçoca,abandonar a marcaçao do adversario,para q o mesmo faça gol,se esconder o tempo todo no jogo e se escorar em outros jogadores,como se bengala fossem.isso sim,e que conta para o ze burro...

          • A única estatística q ele lidera é de rejeição da torcida em todos os clubes q passou!!!

      • Deixa me exemplificar, volante tem a função de marcar, logo o desarme receberia a maior pontuação, contudo para receber a pontuação completa será exigido que o mesmo consiga passar a bola para os companheiros de equipe. Vamos impor uma regra, se tal aproveitamento nessa tabela for inferior a 50% das tentativas de desarme e inferior a 85% em passes certeiros o reserva que tiver o melhor aproveitamento recebe a oportunidade e se manter números melhores consequentemente mantém a titularidade. Cada posição terá uma regra própria, com pesos diferentes, avaliando a quantidade de vezes que o jogador teve de oportunidades e sua eficiência, e fazer um meio termo entre efetividade e quantidade. Assim seria algo próximo da meritocracia. Não seria números absolutos para ser injusto, pois um jogador que sempre tem oportunidades fatalmente estaria em vantagem, exemplo, Guerrero é o que mais faz gol pela equipe, Vizeu faz muito menos, contudo se analisar a média de tempo e resultado chega-se a conclusão que os números de Vizeu são superiores, logo Vizeu seria titular sob a ótica da meritocracia. Seria essa a minha ideia.

  • Zé Ricardo como técnico é um ótimo cozinheiro. Sabe como poucos trabalhar com a panela.

    • O problema é que embora ele tenha uma despensa diversificada de alimentos e ingredientes, ele insiste em cozinhar o mesmo miojo sem gosto repetidamente.

  • Muhlemberg querendo defender o indefensável... saudade do arthur "old school" que fazia aqueles textos ótimos no Urublog detonando a perebada e a incompetencia.

    • Verdade. Adorava ler os textos dele, sempre sagazes, inteligentes e ácidos.
      Tomara que seja só uma fase....

      • Tomara que ele não mais veja perebada e incompetência no Fla para lançar seus ácidos!!! Vai pra cima deles MENGO!!!

    • Ele descreve exatamente o que nunca iremos saber. Treino é treino e o que praticam lá em termos de performance e alinhamento tático e condição física, não sabemos.
      Temos nossas predileções, gostos e impressões.
      Particularmente gosto de dar ênfase ao talento e o diferencial técnico. Mas nem sempre conseguiremos reunir todos estes talentos pro time, e às vezes alguem deve carregar o piano para que tenhamos menos preocupações defensivas.
      Talvez aí entre o Marcio Araujo, que notoriamente é o nosso volante de menor capacidade técnica, porém é o que tem mais condição física e velocidade pra deixar os talentos mais tranquilos na marcação.
      Acho que passa na cabeça do técnico a vontade de ter um time super técnico em campo, isto requer tempo e identificação de algumas características dos chamados talentos para se adequar à um esquema que fique equilibrado.

      • Eu até concordaria com isso se o Márcio Araújo carregasse de fato o tal piano, mas não cara... ele finge que carrega. Não marca, não dá um carrinho, não rouba uma bola... o cara simplesmente é uma nulidade. Já escrevi em outros posts... respeito a função do volante ortodoxo, mas o trabalho sujo ele tem que fazer, o MA não faz isso, não suja o calção... então não pode jogar. Quer botar um cara que faça um trabalho pra liberar os caras mais técnicos? Blz... esse cara não é o Márcio Araújo.

        • Falou tudo mano.basta observar o jogo contra o flu ele simplesmente abandona a marcaçao no jogador q infiltra na area e faz o gol.ridiculo isso.nem parece jogador profissional de um grande clube,como o mengao.

        • Tem gente que ainda vem com esse discurso de que caramujo carrega piano e ajuda a defesa.
          Piada de mau gosto.
          No último jogo vimos o buraco deixado por ele onde Juan toda hora saía da defesa para cobrir, até levar um cartão.

          • Em todos os jogos que ele e o Cuellar estiveram em campo, o Cuellar acertou mais passes e desarmous mais vezes que ele...mas o Massaraujo deve ter algo especial que o tecnico gosta...sei lá o que é....

  • Treino é importante, mas o que conta é o jogo.

    Ele deve ta feliz da vida com a eliminação da libertadores.

  • E essa história de meritocracia no treino ou no ambiente interno é outra falácia. Caceta, só tem um jeito de se apurar quem merece jogar, tem que jogar quem está jogando melhor. Vamos supor que o MA seja uma mistura de Iniesta e Xavi nos treinos mas no jogo atua como Márcio Araújo... ele tem que jogar pq nos treinos escondidos ele come a bola? O resultado final é o jogo é ali que ele tem que ser avaliado e não no ensaio. O treino é o passaporte para o jogo, o jogo é o resultado final que merece a avaliação.

    • O mestre Didi já dizia: "treino é treino, jogo é jogo".
      Será por isso que todos os treinos da equipe, sob o comando do Zé Ricardo, são fechados?
      Enquanto alguns técnicos fecham os treinos para evitar que os esquemas e jogadas ensaiadas cheguem ao conhecimento dos adversários, outros utilizam o expediente para ocultar a própria incompetência.

  • Pior que quem veio com esse papo de meritocracia foi o próprio treineiro.

  • O Zé Ruela já se mostrou paneleiro e pronto, isso é evidente.

  • Quanta besteira!
    Avalanche de fezes!
    MA deve ser o melhor churrasqueiro do planeta então.

    Quer dizer que isso é normal, a meritocracia Zé Ricardina então avalia o churrasco, o pagode, a amizade.....o futebol é só um detalhe.
    A tentativa de defender esse sujeito está nos levando a situações ridículas.

    Qualquer um entende que quando se usa o termo "meritrocacia" refere-se a quem está jogando melhor.
    Sair disso é ridículo.

  • "aquele grupo tem regras próprias que nós desconhecemos"

    Então não tem mérito algum, o cara se mata de tanto treinar, joga bem, a torcida pede e o técnico como prêmio volta ele pro banco tnc!

    Arthur depois que entrou pra essa diretoria só fala bosta!

    • "Aquele grupo tem regras próprias que nós desconhecemos" . Esse é o conceito de panela.

    • Mérito, no futebol, traduz-se pelo que o jogador produz em campo, durante os jogos oficiais e não em treinos ou convivência social.
      Depois que ele entrou na panela, o conceito de meritocracia do Mulamberg se relativizou. Faz $entido.!

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