A crise do Flamengo parece não ter fim. O time ainda não se reencontrou desde a vexatória eliminação na Copa Libertadores e atravessa o pior momento da temporada sem conseguir engrenar no Campeonato Brasileiro. Após mais um tropeço – empate com o Avaí por 1 a 1 -, o Rubro-negro tem um desafio importante contra a Ponte Preta na próxima quarta-feira (14), às 21h, quando será inaugurado o estádio Ilha do Urubu.
No cenário imaginado pela diretoria, a estreia da casa rubro-negra seria em clima de festa e com um pouco mais de tranquilidade do que o momento atual propicia. No entanto, o Flamengo lida com uma sequência de protestos da torcida e vê o técnico Zé Ricardo ser o principal “bombardeado” rodada após rodada por conselheiros e torcedores, seja nas arquibancadas ou nas redes sociais.
O barril de pólvora no qual se transformou o ambiente rubro-negro, sobretudo a relação entre torcida e time, é uma preocupação para a abertura da Ilha do Urubu. O estádio não conta com alambrados, justamente para aproximar torcedores dos jogadores e promover uma experiência no melhor estilo “caldeirão”.
Em um momento desfavorável como o atual, a segurança se torna ainda mais prioritária, já que qualquer atitude mais inflamada da torcida pode causar problemas e futuras punições ao clube no Campeonato Brasileiro. A diretoria já realizou um trabalho de conscientização e promete intensificá-lo antes da estreia.
A torcida promete apoiar o Flamengo na tentativa de dar a volta por cima no Brasileirão. O técnico Zé Ricardo e alguns jogadores seguirão perseguidos pelos mais insatisfeitos em um ambiente que deve estar bem distante do que era esperado, principalmente pelas seguidas manifestações e revolta de boa parte dos torcedores com a situação do clube dono de um dos elencos mais valiosos do país.
Pressionado por todos os lados, mas referendado pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello, o técnico Zé Ricardo clamou por apoio e espera que o Rubro-negro engrene na competição.
“Vamos estrear no estádio novo e com certeza a torcida vai lotar. Peço a compreensão de todos, pois precisamos de apoio. Que as cobranças venham depois em cima de mim e dos jogadores, mas que durante a partida tenhamos a força da torcida contra um adversário difícil. Sob pressão, as coisas tendem a ser piores. Peço que compareçam em massa”, encerrou.
Fonte: Uol