Eles ainda são sub-20, mas já movimentam, somados, cerca de R$ 200 milhões no mercado da bola. Vinicius Júnior, de 16 anos, e Richarlison, de 20, possuem uma longa trajetória no futebol pela frente, mas já têm o status de atrações do clássico deste domingo entre Flamengo e Fluminense, às 16h, no Maracanã.
Mal se profissionalizou e o jovem atacante rubro-negro já foi vendido ao poderoso Real Madrid por cerca de $160 milhões, tornando-se a maior venda da história do futebol brasileiro.
Sua estreia foi cercada de expectativa. Entrando aos poucos, se tornou titular somente nas últimas duas rodadas, quando chegou a fazer uma bela assistência para o gol de Leandro Damião contra a Ponte Preta. Xodó dos rubro-negros, virou até máscara para os torcedores que chegavam na inauguração da Ilha do Urubu.
Treinador da equipe, Zé Ricardo utiliza-se de cautela para falar da jovem promessa. “É um jogador bastante jovem, que alterna ainda momentos da partida, precisa saber selecionar melhor o ataque, principalmente quando pode dar contra-ataque”.
Já Richarlison tem um pouco mais de rodagem, tendo sido revelado pelo América-MG. O estilo veloz, ousado, aliado à juventude, despertaram o interesse do Fluminense, que não hesitou em desembolsar cerca de R$ 10 milhões pela promessa. Nas Laranjeiras se destacou e agora é alvo do Palmeiras, que está disposto a pagar R$ 40 milhões.
O caso, inclusive, virou polêmica quando ele pediu para não enfrentar o clube paulista por não estar se sentindo bem psicologicamente. Depois, se mostrou arrependido, chorou e pediu desculpas ao técnico Abel Braga.
Na derrota para o Grêmio por 2 a 0 na última quarta-feira, foi poupado pelos torcedores. Teve o nome aplaudido e cantado. Chegou a balançar a rede, mas teve o gol anulado pela arbitragem. “Acho que a torcida teve um comportamento legal com o Richarlison, que cansou no segundo tempo, mas é normal”, disse Abel.
Enquanto Richarlison não define seu futuro, segue sendo utilizado pelo treinador e será titular novamente no clássico deste domingo.
Fonte: Uol
Outra matéria pra encher linguiça.
Jornalismo esportivo brasileiro morreu de fato, hoje só tem estagiário.