O Flamengo iniciou na última sexta-feira as diversas homenagens que foram feitas aos pentacampeões brasileiro de 92. Com a presença do elenco campeão, exceção a Carlinhos e Gaúcho, falecidos em 2015 e 2016, respectivamente, mas representados por familiares, a diretoria entregou uma placa comemorativa aos 25 anos do título.
O evento organizado pelo Patrimônio Histórico e o Departamento do Fla-Gávea, levou torcedores e sócios para entregar as placas. Um a um os jogadores do elenco foram chamados. O evento ocorreu no Fla-Memória, o museu interativo do Flamengo e também contou com membros da diretoria como o presidente Eduardo Bandeira de Mello e do vice-presidente, Mauricio Gomes de Mattos.
Muitos jogadores ficaram emocionados com a homenagem como Junior Baiano que agradeceu a diretoria e emocionado disse: “Eu tenho orgulho de ser Flamengo, Rubro-Negro e de ter sido campeão aqui”.
Outro jogador bastante emocionado foi o ex-jogador e hoje comentarista, Zinho. Zinho foi bi-campeão brasileiro pelo Flamengo. Ele também conquistou o brasileiro de 87 que esse ano vai completar 30 anos. Zinho também fez questão de lembrar da conquista ao falar do técnico Carlinhos, comandante nas duas conquistas.
“O professor Carlinhos foi o meu pai em 87 e também em 92. Nós fomos campeões brasileiro de 87 sim! Sim! Ninguém tira esse título do Flamengo“, disse Zinho.
Zinho lembrou da passagem por outros clubes e falou do seu amor pelo Flamengo: “Na minha carreira profissional, eu passei por muitos lugares e como profissional tem que defender com toda honra onde a gente está, vestir verdadeiramente a camisa, ser profissional como diz a palavra e eu fui por onde por onde passei, mas aqui é o meu primeiro amor, o Flamengo é a minha casa“. Zinho ainda lembrou que esse tipo de homenagem é inédita em sua carreira.
Junior, o sempre citado por todos os jogadores pela liderança, habilidade e importância também exaltou a homenagem e disse que considera o brasileiro de 92 como o título mais especial da sua carreira.
Ainda presentes ao evento, estavam os ex-presidentes George Helal e Marcio Braga.
A homenagem continuou no sábado pela manhã. Dessa vez uma partida de futebol muito descontraída com o elenco campeão e torcedores na Gávea.
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Na parte da tarde, o elenco foi homenageado na Ilha do Urubu antes do jogo contra o Coritiba. Os campeões foram no gramado com o troféu, sendo ovacionados pela Nação Rubro-Negra presentes.
A nata da nata! Esses cracks da bola marcaram uma geração.
Vida longa a todos!
Me emociono só de lembrar o quanto já fui feliz. Espero que os atletas atuais façam jus as tradições do Flamengo. Nós nunca amarelamos.
Quantos jogadores com o selo prata da casa nós tínhamos ali?
Mais da metade do Time! Esses atletas de hoje em dia são só atletas e não podem entender o que é ser Flamengo completamente.
Ali que está o segredo perdido para fazer times vencedores.
Desses jogadores de 1992, todos seriam titulares no time de hoje. Faço uma ressalva apenas para os goleiros.
Luciano,
Piá, pela média do campeonato (não vale o primeiro jogo da final onde ele comeu a bola junto com o Nélio), iria disputar posição.
SRN
É o que temos a 7 anos,apenas relembrar passado…
2013?
A matéria é sobre campeonato brasileiro né?
e mesmo, não me diga.
Boa Mengão ?????
Eu tive o privilégio de acompanhar os jogos deste time e garanto a vocês era de encher os olhos da forma com quê jogavam, hora na técnica, hora na raça, era realmente o Flamengo dentro de Campo! ??
O Flamengo foi campeão com um time mesclado de garotos e alguns veteranos..o que não acontece esse ano infelizmente…
Só faltou o Matador Gaúcho e o professor Carlinhos na foto (Humildade na mesma intensidade de sua capacidade), estão descansando…
Muita raça, muita disposição e talento em excesso, Júnior, Zinho, Gaúcho, Marcelinho, Djalminha, Paulo Nunes, Nélio, Marquinhos, Junior Baiano, Ferreirinha… que saudade !!
Gaúcho era uma figuraça. O cara era um homem de bem de verdade
Po Flamaster, eu ligava a tv um dia antes da partida, ouvia giro esportivo p/ saber qual o gol ele havia prometido, gol seu boneco, gol asa delta, gol trenzinho da xuxa, era uma zoação infernal com os antis, me enxia de orgulho…
É mesmo, velho! Tinha até esquecido dessa aí. A zoação no colégio no dia seguinte dos jogos era assim também e a gente tocava o terror nos arcoiristas desde pequeno. A comemoração homem asa delta foi homenagem a Pepê, não é?
Isso ai mano, e o gol foi contra São Cristóvão se eu não me engano…
Pode crê!
A última safra da era de ouro do Mengão. Quem estava vivo, viu. Eu vi, e naquela final contra o botinha, que na época tinha um time com Márcio Santos, Válber, Valdeir, Renight Gaúcho, etc considerado, em teoria, melhor que o do Flamengo; que fizemos vindo de uma classificação cagada na fase de grupos conquistada na última rodada até a partida derradeira do campeonato, nós liquidamos a parada no primeiro jogo com um 3 a 0 que poderiam ser facilmente 6,7 ou 20.
Esse tipo de memória agora se esvai diluida no tempo que passa. Ao longo dos anos, a minha geração encontrará seu fim, e morrendo levará seus relatos únicos que só uma fonte primária e testemunha ocular poderia nos contar.
A história do Flamengo não tem igual no Brasil. E é uma pena que os nossos dirigentes insistam em ver O Mais Querido hoje em dia como um produto.
Sem saudosismos, esse foi o último Flamengo que nós deu orgulho de ser Flamenguistas. Jogadores da base habitavam o quadrado e o Time? Era raça pura! O resto que veio a seguir e que chegou a beliscar uma coisinha aqui e ali era só um lampejo semi-vitorioso do passado, uma espécie de aborto espontâneo que a mística união do Manto com a Magnética no Maracas pariu.
Sejam abençoados por Deus, meus queridos. Muito obrigado pelas alegrias e vida longa a todos.
Eis que o amanhã nós trouxe o preço a se pagar pela incompetência das últimas duas década, o advento do Flamengo All Rights Reserved. Para o deleite de nossos envaidecidos egos inchados.
Esse modelo de campeonato é muito f*da. Mistura perfeita de pontos corridos com mata-mata.
1992 foi um dos melhores de todos os tempos! Eu vi.
Que saudade. Um dos momentos mais felizes da minha vida. Obrigado a esses caras, que honraram o manto como ninguém.
Estava nesse jogo do maracana lotado,ocorreu um evento muito triste quando rolou uma briga na arquibancada na norte,e com a pressão dos torcedores na grade de proteção se rompeu fazendo com que vários torcedores despencassem de mais de 10 metros de altura com alguns rubro-negros mortos.Só não me lembro se foi no primeiro ou segundo jogo.Mesmo assim vencemos e fomos campeões de 1992 em cima do chorafogo.