1992 é um ano que, para sempre, vai ficar na cabeça e coração de milhões de rubro-negros. Naquela época, o Flamengo, comandado pelo “Maestro” Júnior, conquistava o quinto campeonato brasileiro de sua história. Mas, quem pensa que a conquista foi fácil, se engana. O “Mais Querido” não era considerado favorito na disputa do certame.
Naquele tempo, o regulamento das competições nacionais mudava de ano em ano. Para 1992, a CBF tinha definido que os 20 times da primeira divisão iam jogar em turno único, no sistema de pontos corridos. Os oito melhores colocados seriam classificados para a segunda fase. Nela, os clubes foram divididos em dois grupos. Os campeões de cada iam para a final, disputada em dois jogos.
O time da Gávea foi regular na primeira fase. Terminou em quinto lugar, com 22 pontos conquistados. Foram oito vitórias (valia dois pontos, na ocasião), seis empates e cinco derrotas. Marcou 32 gols (segundo melhor ataque do torneio) e sofreu 24 (pior defesa entre os classificados).
Na segunda fase, caiu no Grupo 1, ao lado de Vasco, São Paulo e Santos. Em confrontos de turno e returno, o rubro-negro foi campeão, com sete pontos (três vitórias, um empate e duas derrotas).
Na final, encontrou com o Botafogo, time de melhor campanha ao longo do certame. Por isso, o Glorioso dependia de dois empates para conquistar o primeiro campeonato da sua história. Mas, logo no primeiro confronto, os comandados de Carlinhos, histórico treinador rubro-negro, golearam por 3 a 0, em uma memorável partida do experiente “Maestro” Júnior.
No confronto de volta, o Fogão não contava com Renato Gaúcho, um de seus principais jogadores. No dia seguinte à vitória rubro-negro, no primeiro confronto, os atletas flamenguistas fizeram um churrasco. Renato compareceu, a história vazou, e ele foi afastado do alvinegro.
No dia 19 de julho, o Maracanã recebeu, pela última vez, mais de 100 mil torcedores. 122 mil rubro-negros e alvinegros lotaram as arquibancadas do Estádio Jornalista Mário Filho. Entretanto, vinte minutos antes da bola rolar, uma parte cedeu. Torcedores do Flamengo caíram por quase oito metros, parando na área das cadeiras, que também estavam abarrotadas de pessoas.
O saldo foi três mortos e 82 feridos. Helicópteros foram até o estádio para ajudar no resgate aos feridos. Apesar da tragédia, o embate não foi adiado. Com a vantagem, o rubro-negro fez o “dever de casa” e empatou por 2 a 2. Júnior e Júlio César Imperador marcaram os gols flamenguistas. Já Pichetti e Valdeir fizeram os tentos do Glorioso.
O troféu marcou o último de Júnior, então com 38 anos, e atuando como meia, com o manto sagrado. O “Vovô-Garoto” foi peça fundamental na conquista, marcando nos dois jogos da final.
A tragédia vivida no dia 19 de julho de 1992 obrigou a rever a estrutura dos estádios no país. O Maracanã ficou fechado por oito meses, passando por reformas. Desde então, por questões de segurança, nunca mais recebeu um público deste tamanho.
Relembre esta conquista:
time de respeito
Kkkkk levamos essa bagaça na raça não eramos favoritos mas foi na raça
Isso mesmo, até que foi nesse ano que surgiu o lema: “deixou chegar, fudeu”.
Essa campeonato foi épico com Junior aos 38 anos comandou um time que começou mal ,mas cresceu no final da primeira fase e classificou em quarto,na final contra o botafogo parecia que o jogo ia ser muito difícil pois o Fogo tinha um timaço liderado por Renato Gaúcho mas ai brilhou mais uma vez a estrela do maestro Junior, junto com saudoso Gaúcho centroavante mortal no jogo aéreo, o Fla fez 3 x 0 no primeiro tempo e praticamente garantiu o penta, no jogo de volta apesar da tragédia do alambrado ter quebrado e despencado com vários torcedores,não apagou o brilho da conquista do Fla ,que com 2 x 2 garantiu o penta campeonato,pra mim esse foi mais marcante do que o de 2009 pelo fato de ter final e ter sido em cima do rival,o Flamengo crescia em finais tanto que foi o único time que nunca foi derrotado em finais de brasileiro.
Ate que enfim uma data realmente importante. Timaço de Junior, com uma rapaziada da base – Zinho, Marcelinho, Djalminha, Paulo Nunes…
Mas Junior subiu a um patamar so antes alcançado por Zico. Mostrar que craque joga em qualquer posição, mesmo aos 38 anos? Encantou a Nação, jogou demais, fez gols de falta, deu assistencias, dribles desconcentantes, e ainda foi artilheiro! Ele parecia estar brincando, jogava facil demais…
Flamengo,Flamengo tua glória é lutar?
Eu estava lá, foi a coisa mais linda do mundo, de longe o fato mais marcante da minha infância…
Lembro de tudo, meu Pai e um amigo dele decidiram ir em cima da hora e me arrastaram, chegamos lá faltando 40 minutos para o jogo, mesmo no imenso tumulto eles conseguiram ingressos, quando entramos, estava tampado de rubro negros, nunca tinha visto tanta gente junta na minha vida…
Já na arquibancada, avistei o lindo gramado e todo o anel da arquibancada em vermelho e preto, apenas uma manchinha em preto e branco, e a cada batida no surdo da raça rubro negra meu coração disparava, rolos de papel sendo arremessados para o alto, geraldinos no meio do formigueiro, cantos de guerra e incentivo ao time em campo, jornal picado voando, enfim… estava decidido, eu queria estar ali sempre.
O jogo todo mundo já sabe, foi demais, fizemos o que tínhamos que fazer, pois já havíamos sacudido eles por 3×0 uma semana antes, mas um momento do jogo me deixou sem entender nada até então, foi após uma falta na entrada da área, todos começaram a se abraçar e comemorar alguma coisa, e eu de bobeira olhando geral confraternizando mas não sabia o porque, em seguida meu Pai me levantou quando o Junior pegou a bola, takiparil… gooool do Flamengo, “”e ainda tem gente que diz que torcida não entende o jogo”” , um barulho ensurdecedor, o estádio quase veio abaixo mais uma vez, e embora bem pequeno, não senti medo, estava anestesiado de tanta emoção…
Depois disso, trem lotado e uma noite sem dormir, não dava pra dormir, passei a noite em claro lembrando de cada momento, ao amanhecer o dia, queria mostrar minha faixa de campeão, e contar pra todo mundo o que eu tinha visto…
Como é bom ser Flamengo…
SRN !!!
Era isso mesmo, falta na entrada da area a galera ja comemorava como se fosse penalty, era certeza de gol!
Eu entendi depois, era meio gol !!
Com o Júnior, parecia fácil.
Depois disso só vergonha, só ganhamos em 2009.
Precisamos voltar a ganhar.
Se nao tivesse mudado para pontos corridos o Fla ganharia pelo menos um tri-campeonato por decada. Deixou chegar…
E o Botafogo canta a tragédia. Depois nós que somos maus.
Eu estava la!
Chegamos as 13h e ja nao haviam lugares disponiveis.
Todos expremidos e confiantes!
Mesmo assim soltei pipa!
Saudades da epoca que o povao frequentava o Maraca!
A final de 2009 tinha umas 100 mil pessoas. Quem foi sabe.
Época em que os jogadores do Flamengo não amarelavam em jogos grandes. Sem contar o Vovô Júnior e outras feras, Fabinho, Julio César, Uidemar e o saudoso Gaúcho jogavam muito.
Júnior, Uidemar e Zinho jogavam muito no meio… tocavam a bola de costas para o outro. Parecia fácil! Paulo Nunes na ponta direita e Nélio na esquerda atacavam com muita qualidade e defendiam com muito vigor. Gaúcho de centroavante fazia o que muitos atacantes de hoje em dia não fazem: gol.
Fui no jogo contra o São Paulo naquele campeonato. O Nélio marreco jogou muito. Esse meio campo com Uidemar, Junior e Zinho era demais!
Pois é, hoje a boleirada ganha cifras absurdas pra ficar trotando em campo, dentro de uma proposta que marca um gol anda, toma um gol corre, na marcação ao invés de aproveitarem a proximidade do espaço para recuperar a bola, preferem correr pra trás, muitos até viram de costas, pra marca de “trás pra frente”, ainda querem um bom futebol, ainda chama um fajuto e ruim campeonato brasileiro de um dos melhores, decepcionante!
Lembro como se fosse hoje. Jovens promessas no meio do Maestro Júnior nos conduziram a um improvável título. Show! Carlinhos Violino não era um grande treinador, mas dava sorte ao Mengão e além disso conseguia um bom relacionamento com seus atletas. Parabéns aos campeões de 92 e a toda nação. SRN!
Zico comandou 87, com Renato Gaúcho sendo o melhor jogador daquele ano pra mim, depois nosso vovô garoto liderou essa geração de craques que foram “doados” e se consagraram em outros clubes.
Se tivessem permanecido poderíamos ter alcançado os mesmos feitos da geração de 78/81.
esse foi o primeiro título que assiati ao vivo.. e muita nostálgico. O cara do Casseta e planeta dizia…todo mundo tenta mas só o MENGÃO é penta.