Reinaldo Rueda manteve Trauco e Everton Ribeiro fazendo a dupla pela esquerda no 4-2-3-1 habitual do Flamengo, depois da boa atuação na vitória por 2 a 0 sobre o Sport pelo Brasileiro. Também pelas ausências de René e Everton, mais a insegurança de Rodinei no trabalho defensivo pela direita.
Com o meia mais criativo pela esquerda e Berrío do lado oposto o quarteto ofensivo deu liga porque a movimentação do camisa sete para dentro procurando Diego na articulação abre espaço para o apoio do lateral e o deslocamento de Guerrero por ali, buscando a diagonal ou permitindo infiltrações de Diego, Willian Arão ou mesmo Cuéllar pelo centro.
Os volantes marcaram os dois primeiros gols no triunfo por 4 a 0 que valeu a classificação para as quartas-de-final da Copa Sul-Americana. Porque a Chapecoense era compacta no 4-1-4-1, mas os meio-campistas não pressionavam os adversários e a última linha defensiva ficava exposta e, pior, mal posicionada, permitindo as infiltrações em diagonal.
Ofensivamente só incomodava com o equatoriano Penilla, inicialmente pela esquerda e depois procurando o lado direito. Aproximar Arthur Caike de Wellington Paulista não funcionou e deixou ainda mais espaços entre as intermediárias.
Por isso o Fla sobrou na Arena da Ilha na melhor atuação coletiva sob o comando de Rueda. Mesmo com Diego atrasando alguns contragolpes e Berrío se equivocando nas tomadas de decisão. Problemas compensados por belas atuações dos volantes e a perfeição de Juan na defesa e na frente, completando os 3 a 0 no rebote de cabeçada de Guerrero, outro destaque, mesmo não indo às redes. Lucas Paquetá entrou e completou a goleada, completando bela assistência de Everton Ribeiro.
Foram 57% de posse de bola e 14 finalizações do Fla – oito no alvo, bem diferente do ”arame liso” de outros jogos. O dobro da Chape. Uma medida da distância entre as equipes no campo.
Um desempenho animador se o Fla pensar na sequência de Brasileiro e Sul-Americana, porque para a final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro o time não terá Everton Ribeiro. Mas vale uma ressalva: a Chapecoense não tem sido um bom parâmetro para avaliar a evolução da equipe.
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No Brasileiro, os 5 a 1 no mesmo estádio parecia um marco de recuperação do time comandado por Zé Ricardo, mas seguiu oscilando até a crise que culminou com a mudança no comando técnico. De qualquer forma, fica a impressão de que a combinação de características dos jogadores encontrou um melhor encaixe. Vale observar a sequência de jogos.
Fonte: Blog do André Rocha | Uol
Como assim não é parâmetro?
Essa msm chapecoense ganhou do time titular do grêmio na casa deles! Três dias antes…
Isso aí perfeita sua observação. Sempre tem um mala pra desqualificar nossas vitórias.
Titular??kkkk o Grêmo botou só os reservas, essa Chapecoense é muita fraca, Quero ver contra o cruzeiro, flamengo não vem jogando bem faz tempo,essa chapecoense né parâmetro para nenhum time..não me iludiu..
E nós quase perdemos pra esse mesmo time…. O Curonthians….ganhou com um gol merdado… não existe esse negócio de parâmetro…jogamos bem…Tamo com confiança, e que venha o próximo…. Pena o Ribeiro não poder jogar a CB..
Sempre vem alguém desqualificar as vitórias do Flamengo! Nós rubro-negros Temos que valorizar todas conquistas!
Falam que “nao é parametro” pq nao foi um time paulista que ganhou… pq se fosse iam estar falando maravilhas sobre a vitoria com sobra e autoridade…
Mas realmente não é parâmetro, ganhou, mas esse time da Chapecoense é fraco, se não abrir o olho vai cair.
Não é parâmetro por que? Falou besteira!!! Certo que o tolime de Chapecó tz não viva um bom momento porém eles quase ganha de nós lá e ganharam do grêmio fora de casa. Sempre tem um mala para desqualificar nossas vitórias. #srn
Difícil mesmo é enfrentar o cruzeiro com Mineirão lotado numa final.
O cruzeiro sim serve de parâmetro!
A galera questiona o fato do Chapecoense ser (ou não) parâmetro para avaliar o bom desempenho do Flamengo. E de fato, não é! Ah, mas venceu o Grêmio, vão dizer. Acidentes acontecem (também já perdemos para times inexpressivos). Por outro lado, não dá para ignorar a apresentação do time em termos tático. A “excelência” no desempenho técnico mostra que o time está se encaixando e que o resultado não aconteceu simplesmente por causa de lances isolados. Estes detalhes, o jornalista em questão deveria avaliar com mais cuidado… &;-D
Concordo!!!
Á partir do momento em que um time passa á fazer parte da 1ª Divisão ele torna-se sim um parâmetro. A Chapecoense é um time grande como qualquer outro da 1ª divisão, senão estaria na 3ª divisão…se fossemos olhar por esse lado, o Barcelona seria desqualificado e sem parâmetro em todas suas vitórias, pois, só joga contra time fraco no Espanhol tirando o Madrid e o Atlético…