Coluna do Torcedor: “Mesmas atitudes, mesmo fim”

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Fala Nação,
Final doída hein? Jogo truncado, sem criatividade. Cruzeiro fechado, esperando o Fla que não teve a capacidade de aproveitar o volume de posse de bola com boas jogadas e oportunidades de gol. Inclusive isso tem sido a tônica do nosso time há anos. Entra jogador, sai jogador e continuamos com a mesma inoperância. A esperança é sempre renovada com alguma contratação ou início de temporada. Sempre ouço dizerem: “esse será o nosso ano mágico”. Mas, mais uma vez, as esperanças se transformam em decepção. Anos após anos essas decepções são cada vez mais dolorosas. E o que podemos apontar de erros?
Podemos apontar a falta de regularidade dos nossos bons jogadores. Diego vem mal a muito tempo. Cuéllar e Arão ontem se esconderam do jogo (final pesou). Trauco também vem mal há algum tempo. Réver falhou muito esse ano. Guerrero, apesar de uma boa temporada, fica muito tempo sem fazer gols (isso é péssimo para um centroavante – afinal um time joga em função do centroavante fazer os gols). Everton é esforçado, mas decide poucos jogos (isso é estatístico!!).
Podemos apontar a superestimação do nosso elenco. Diego Alves chegou agora, não temos reposição (antes não tínhamos nenhum, pasmem!!). Rodolfo chegou agora também (terceiro zagueiro com mais de 30 anos, com uma análise mais profunda, os três melhores do elenco). Nossos laterais: Pará, Rodinei, Renê são medianos pra baixo. Cuéllar e Arão não tem reservas. Diego não tem reserva(Everton Ribeiro chegou pra ser ponta). Jogando Everton Cardoso de um lado e Ribeiro do outro, quem pode entrar no segundo tempo para mudar o jogo? Guerrero não tem reserva (Paquetá que era pra ser reserva do Diego está improvisado fazendo, porque Vizeu não deu conta).
Podemos apontar a avaliação na hora das contratações. Perfil jogador bonzinho. Geralmente os bonzinhos são o que os menos se abalam com as derrotas criando um clima de terrível acomodação dentro de um elenco. Vide Rômulo.
Podemos apontar as oportunidades de mercado (conhecido como de graça). Quem vem de oportunidade de mercado, é porque não foi bem onde estava. Geuvânio, Conca, Rômulo, Vaz, Márcio Araújo são casos desses. Pra ser mais enfático podemos até citar Diego e Guerrero (Acreditam mesmo que tinham mercado na Europa?).
Agora o fator principal e preponderante pra mim, é conformismo da alta cúpula da diretoria escrachado nos discursos e declarações à imprensa. Esse conformismo vem lá do presidente/vice de futebol, passa pelo Caetano e chega e é muito bem absorvido pela maioria dos jogadores. O trabalho está bem feito eles dizem, demos azar, futebol não é ciência exata.
Ainda temos a suposta gestão “profissional” do futebol. Profissionalismo que defende jogadores em má fase com titularidade, achando que assim blindarão seus jogadores quando o que se vê que é totalmente contrário ao que acontece. Cada erro, o jogador fica mais sem confiança e erra mais, tornando uma bola de neve pra ele próprio.
Fato é, enquanto pensarem assim, cometerem os mesmos erros, o nosso ano mágico será sempre o próximo, terminando da forma que estamos nos acostumando (tristezas e decepções). Não se atinge um novo objetivo fazendo sempre as mesmas coisas.
SRN!!!
Rafael Keller de Souza Santos 


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  • É o Mauro falando? Agora todo colunista repete o que ele fala e se acha o original. É cada uma, agora ninguém presta. Tá ficando chato torcer para o Mengão. Bola para a frente, recolham os cacos, o ano não acabou. Segunda tem jogo e temos que ganhar de qquer jeito. Saudações rubro-negras!

  • Concordo com tudo,da questão dos jogadores à presidência,uma tragédia!

  • O grave problema foi a falta de planejamento. Dispensar o Paulo Vítor para manter o Furalha foi péssimo. Agora é juntar os cacos e contar com um bando de funcionários públicos que não apresentam nada demais porque não são cobrados pela diretoria maria mole.

  • No começo da gestão não sabia demitir. Agora, não sabe cobrar, não sabe como defender seus comandados sem afetar o mérito deles
    Bandeira é podre.

  • Fato! Disse tudo, sobretudo quanto a situação dos jogadores.

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