Coluna do Flamengo
A Conmebol finalizou nesta sexta-feira, no Paraguai, o período de dez dias de treinamento para a implantação dos árbitros de vídeo para as semifinais e finais da Libertadores deste ano. Os semifinalistas da atual edição, Grêmio, Barcelona (do Equador), Lanús e River Plate (ambos da Argentina) receberão representantes da entidade para serem atualizados das regras.
– Vamos chegar dias antes nas cidades para explicar todo o funcionamento e realizarmos partidas testes nos estádios. Vamos também conversar com os clubes e os jogadores sobre o árbitro de vídeo e explicar a funcionalidade dele – comentou Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol.
Os árbitros selecionados pela Conmebol passaram os últimos dez dias entre treinamentos teóricos, simulados e práticos na sede da Conmebol. Houve também a realização de um torneio de base com equipes paraguaias para que eles tivessem 15 jogos reais para trabalhar.
– A nossa expectativa é que haja mais justiça no futebol. E que o fair play seja mais aplicado. Somos a primeira confederação a investir em árbitros de vídeo e esperamos que possamos ter sucesso nas partidas finais da Libertadores – disse Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.
O protocolo da Fifa, diz que o árbitro de vídeo deve ser utilizado apenas para evitar erros claros. Por esse motivo, somente quatro decisões podem ser revisadas: gols, pênaltis, cartões vermelhos e confusão de identidade. Se houver dúvida no lance, o árbitro de vídeo comunica o juiz de campo e esse decide ou não pela análise.
Entenda como funciona cada um dos casos:
1 – Gols
Vão ser avaliadas faltas fora da jogada.
Infrações da equipe que ataca na criação do gol.
Bola fora de jogo em lance prévio ao gol.
2 – Pênaltis
Pênaltis incorretamente marcados.
Pênaltis não marcados.
Falta prévia à jogada do pênalti cometida pela equipe atacante.
Bola fora dos limites antes da jogada do pênalti.
3 – Cartão vermelho
Evitar decisões erradas na expulsão de um jogador.
As revisões se limitam a cartões vermelhos diretos. Não incluem segundo amarelo.
Observar faltas fora do lance.
4 – Confusão de identidade
Alertar para punições para o jogador errado.
Mas como funciona o árbitro de vídeo?
Além do trio de arbitragem em campo (árbitro e dois auxiliares), em uma área isolada, com os mesmos sinais recebidos pelas transmissões televisivas, estará outro trio, no mesmo formato, acompanhado de um produtor de imagem para auxiliar na checagem.
– Não queremos que o árbitro no campo seja um controle remoto. Não é isso. Ele continua sendo o líder. A decisão é dele. O árbitro de vídeo estará lá para ajudar a evitar erros claros, não de interpretação – explicou Seneme.
O árbitro de campo também terá um monitor dentro do gramado para poder checar o lance. A orientação é evitar lances de interpretação e focar nos claros.
Os duelos das semifinais da Libertadores:
River Plate x Lanús
Barcelona de Guayaquil x Grêmio
1 Comentário
Isso pra mim é uma palhaçada, coisa de quem não tem o que fazer, só faltam colocar o que agora? Futebol sempre foi apitado por 1 juiz e 2 bandeirinhas, desde que me conheço por gente, o que mudou então pra inventar essa palhaçada toda, a ponto de não se imaginarem uma partida de futebol sem esse tipo de recurso sem pé e sem cabeça, futebol não é robótico e até mesmo no mundo virtual a falhas, porque não no nosso? E ao invés de se preocuparem em dar o “exato” ao torcedor e demais acompanhantes, porque não se empenham em profissionalizar o departamento de arbitragem, e reunindo essa boleirada toda que jamais não pensa em entrar em campo para colaborar com a arbitragem e sim os veem como inimigo, os procuram antes mesmo do jogo começar, com pressão, etc….pedem coisas fantasmas dentro do jogo, jogando torcida pra dentro do campo, causando tumulto e vários terrores, depois vai a público com uma argola na cabeça descendo a lenha em todos, temos grandes problemas na formação dos árbitros, tudo pela falta de profissionalização e responsabilidade de todos envolvido, entretanto talvez o pior de tudo isso, a doença, o causador de quase tudo são os próprios jogadores e dirigentes de seus clubes, fomentados pela mídia, imprensa esportiva que funciona como um pavio, por sinal muito curto, uma bomba relógio, da forma que estamos pode tentar implementar o que for que será sempre essa bagunça!