Cruzeiro e Flamengo se enfrentam nesta noite pela final da Copa do Brasil. Os rubro-negros tem na memória o último título, conquistado em 2013. Foi o primeiro título da gestão Bandeira de Mello, que assumiu a presidência do clube naquele ano e impôs diversas mudanças que tornaram a temporada rubro-negra muito difícil.
O ex-dirigente do Flamengo, Paulo Pelaipe, contou algumas histórias que marcaram o ano do último título da Copa do Brasil do Flamengo.
“Naquele ano, nós conseguimos vários jogadores de renome sem custo como o Elias, que não estava bem no Sporting de Portugal e teve ajuda do empresário Jorge Mendes (agente do Cristiano Ronaldo) na vinda dele para se recuperar. Vieram também Chicão, Walace e André Santos”, relembrou Pelaipe, à ESPN.
“Foi um ano muito duro. Fui contratado em dezembro de 2012 pela diretoria que tinha acabado de assumir o Flamengo. Era o primeiro ano do Eduardo Bandeira de Mello. Foi um trabalho de reconstrução do Flamengo, que estava numa situação financeira difícil”, acrescentou o dirigente.
O momento econômico do clube era bem difícil. Segundo o próprio Pelaipe, a folha salarial que girava em torno de R$ 10 milhões em 2012, teve que ser reduzido à R$ 3,5 milhões em 2013.
“Tinha muito problema com salários atrasados, alguns casos chegavam a até cinco meses. Luvas e direito de imagem também que não haviam sido pagos. A estrutura do Ninho do Urubu era deficiente, os campos do CT , os alojamentos e setor de recuperação eram muito deficientes. Muitos jogadores que tentamos naquele ano não quiseram ir ao Flamengo. Muito em função dos atrasos de salários. Mesmo assim, Mudamos até o refeitório. Hoje, o CT do Flamengo é um dos três melhores do Brasil. Abrimos mãos de uma série de jogadores importantes com história dentro do clube como Vagner Love, Liedson e Ibson. Além do treinador Dorival Junior, mas eles tinham um salário fora da realidade”, explicou Paulo Pelaipe.
Durante a campanha, o Flamengo perdeu o técnico Mano Menezes, que se demitiu. Pelaipe afirma que foi dele a ideia de manter o interino Jayme no cargo.
“Nisso, assumiu o Jayme que era interino e fazia parte da comissão técnica permanente do clube. Faltavam os dois meses e meio para terminar o ano. Em uma reunião com o conselho gestor eu fiz a sugestão para ele ser efetivado e foi aceita em votação por decisão deles. O Jayme começou como interino e fomos pouco depois enfrentar o Botafogo. Empatamos o primeiro e vencemos o segundo jogo contra eles por 4 a 0 com três gols do Hernane e um do Leo Moura. Ali a equipe encorpou e cresceu. Esses duelos contra Cruzeiro e Botafogo foram fundamentais”, citou o diretor de futebol.
Por fim, o ex-dirigente se diz feliz por ter feito parte do começo desse projeto.
“Esse título foi muito importante para consolidar o trabalho desta diretoria do Flamengo. Desde aquela época o clube não atrasa mais salários. Isso foi importante para construir a credibilidade que tem hoje. A politica de pés no chão e parar de fazer contratações de que depois não poderia pagar começou ali. Tanto é que hoje vem jogadores como Diego Alves, Diego Ribas, Guerrero e Everton Ribeiro para o time. Tudo isso começou lá atrás. Fico feliz de fazer parte do inicio de um projeto, que foi duro, mas que deu resultados”, finalizou Pelaipe.
Grande Pelaipe, um dos caras fundamentais responsáveis pela raça que aquele time limitado tinha
Com Pelaipe e BAP até Wallace jogava bola, e jogava bem, foi um dos melhores zagueiros e quase fez gol de título no ano seguinte.
Infelizmente foi derrubado por um mal intencionado que colocou gordos funcionários públicos que nunca viram uma bola de futebol pra comandar o futebol.
Se o Pelaipe tivesse um elenco desses nas mão, conquistaríamos a América.
Digo o mesmo para o sensacional Márcio Braga. Com um elenco desses na mão ganharíamos tudo.
Infelizmente nosso presidente atual não entende nada de futebol, e protege jogadores fracos e até o preparador de goleiros de 60 anos.
com o marcio braga o clube vivia lutando pra não cair
Vai dar meia hora de c* gamba fdp
Pelaipe foi mandado embora provavelmente porque cobrava dos jogadores de forma rígida, como tem que ser. Hoje o RC é amigo dos jogadores e o presidente passa a mão na cabeça.