Vamos priorizar o que dá? O mês da final e do avanço na Sulamericana!

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Olá, coleguinhas de Coluna do Flamengo. Agosto chegou ao fim. Que mês longo! Incrível como as coisas podem mudar tanto de um mês para o outro. Para quem não lembra, entramos nesse mês, com Zé Ricardo como treinador. O homem que nós “deixamos trabalhar” mais de um ano, já até foi até para o rival e causou comoção por parte de alguns. Tivemos Jayme em duas partidas e contratamos um treinador estrangeiro, que era o sonho de consumo de muitos.

Foram 9 partidas. A coluna do mês anterior pedia 100% no brasileiro, aí o Flamengo perdeu do Santos, do Vitória, do Galo e viu as chances no campeonato como que desaparecerem. Se Renato Gaúcho já jogou a toalha, o que eu acho precipitado, imagina nós que temos que tirar 16 pontos. Vamos somar pontos e ver o que vai acontecer mais para frente? Damos a devida prioridade aos mata-matas e vemos no final o que o brasileiro ainda nos oferecerá. Me contento em buscar a primeira página e levantar um, talvez dois canecos.

Dos cinco jogos do brasileiro, o Flamengo só venceu dois e como o campeonato não era mais possível, trocamos o treinador.

Nossos números pioraram até em relação aos outros meses. O que se passou? Preparação física? Desfalques? Lesões? Temos que pensar bem nisso, mas noutra oportunidade. Aqui nos debruçamos sobre os resultados mês a mês. Esse questionamento deve ser feito pelo antigo treinador para que não cometa os mesmos erros no resto de sua carreira. Vamos ao que interessa.

Vencemos 4 partidas, empatamos 2 e perdemos 3. Aproveitamento de 51,85%. Vamos relativizar isso? Antigo treinador 0, Jayme 50, Rueda 73,33. Fizemos 13 gols, menos que no mês anterior, e levamos 8, dois a mais que no mês anterior. Dá para relativizar mais. Antigo treinador 2-5, duas derrotas; Jayme 5-2, 1 vitória, 1 derrota; Rueda 6-1 3 vitórias, 2 empates.

O caminho que o colombiano nos propõe, neste início, é o de fazer poucos gols e não levar nenhum. A impressão é que até a última decisão contra o Cruzeiro, o time vai jogar de forma mais reativa, explorando os contra-ataques e o erro do adversário.

Pouco para uma equipe milionária, mas vou deixar para avaliar o modo que o treinador jogará a partir do momento em que tiver tempo, o que talvez só aconteça ano que vem. Everton Ribeiro e Vinícius marcaram 3 gols cada, depois vêm Arão, Diego e Vizeu com 2 e Geuvânio com 1. Destaque para o menino que começa a desabrochar o finalizador que sempre foi na base. Vizeu também, ao contrário do que tentaram provar no debate, se mostrou útil entrando nas partidas ou começando titular. Gostaria de ver Paquetá brigando por vaga em sua posição. Pode fazer os jogos com time b e poupar Diego. Outra coisa muito importante de destacar é a subida de produção de Arão e Diego. Ambos ainda têm o que melhorar, mas é nítido que são outros jogadores.
Os cartões ainda são um fantasma difícil de enfrentar. 3 cartões vermelhos recebidos. 16 amarelos. Se contar que dois dos vermelhos foram advindos em decorrência do segundo amarelo, este número sobe para 18, média de dois por jogo. Para ser justo, o time de Rueda soma 5 cartões amarelos e 1 vermelho. A média cai para 1 por jogo. Foram poucos assistentes em agosto. De um total de 10, os destaques são Arão e Berrío com duas. “Anderson, essa estatística é inútil”. Não. Não é. Poucas assistências denotam poucas jogadas trabalhadas, como também poucos gols em bons cruzamentos, escanteios etc. Com esses dados é possível dizer, por exemplo, que um time não sabe cruzar. Fundamento muito questionado aqui há pouco tempo. Isso é treinamento.
A base foi utilizada em todos os jogos, Vizeu(455), Paquetá(152), Vinícius(276), Léo Duarte(70), klebinho(90), Thiago(97), Thuler(20) … O número de jogadores aumentou. Ufa. Tivemos a promoção de dois meninos e já é um ótimo cartão de visitas para Rueda. Comparando com o aproveitamento de 2016 é mais do que pedimos, até. Estamos no rumo certo!

O mês de setembro marcará as finais da copa do Brasil. É a nossa prioridade. Título. O jogo com o Cruzeiro é fantástico, com times grandes, uma final muito boa de ver. Vale a pena priorizar os mata-matas esse mês.

O outro mata-mata é contra a Chapecoense. Precisamos levar essa competição a sério. Ganhar a Sulamericana subiria nosso ranking na conmebol e nos abriria a oportunidade de disputar a copa suruga, contra o campeão japonês, a recopa, contra o campeão da Libertadores, a super copa Euroamericana, contra o campeão da Liga Europa. É muito importante para a tal internacionalização da marca.

No meio disso teremos três jogos no brasileiro. botafogo(Eu sei usar maiúsculo em início de período e nomes próprios), Sport e Avaí. Devemos buscar os pontos priorizando as outras competições. O botafogo estará envolvido na semifinal com o Grêmio, ou seja, seria o nosso time b contra o time b deles, e o nosso é melhor. Os outros dois jogos são em casa. Poderemos mistar e ganhar os jogos, mas tenho certeza que Rueda já planejou isso.

Não adianta pensar o brasileirão sem secar o líder. Ele patina, mas não me anima. Já desisti competição, mas o Corinthians gosta de emoção. Se a distância diminuir neste mês, poderemos repensar essa posição.

Anderson Alves, O otimista.

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  • A prioridade do flamengo daqui pra frente deve ser o próximo jogo, independente do campeonato. É o que nos resta.

    • Ok. O próximo é contra o cruzeiro. É depois contra o botafogo? Vai ser o mais importante? Prioridade? Lesionar um atleta que deveria jogar contra a Chapecoense? Acho razo. Desculpe

  • Ganhar a Copa do Brasil.

    Ponto. Objetivo principal, foca nele.

    Depois, o melhor time que der pra escalar sempre. Esqueçam o Corinthians, façam a parte de vocês.

    Sulamericana com a Chape: melhor time possível.

    Agora é ir em busca de futebol e desempenho no brasileiro.. se o Corinthians continuar botafogueando, ai pensaremos. Mas, até lá, fazer a nossa parte. A responsabilidade é deles.

    • Estou nessa batida também, Ruan.

  • Esqueçam o título do Brasileirão! só resta o G-6

    • Sinceramente nem estou esperando isso. Quero ser forte em 2018. Ser campeão da cb já dá a vaga, então primeira página tá ótimo

      • Desempenho, performance, alternativas e ambientação pra um técnico qualificado e sem experiência de futebol brasileiro.

        Um certo carinho e atenção a sulamericana que é copa, então necessita de um pensamento diferente. Pronto, tô satisfeito.

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