O CEO do Flamengo, Fred Luz, é contestado por alas da oposição que alegam que é um torcedor “frio”, que não tem conhecimento de futebol, e, muitas vezes, nem sabe o resultado das partidas. Alguns colocam que é flamenguista “por acaso”.
O profissional, no entanto, rebateu às acusações. Na visão do chefão do futebol rubro-negro, este é o seu jeito, seu perfil.
“Cada um tem suas características pessoais. Têm pessoas mais inflamadas, que gritam, chutam cadeira e soltam impropérios. Eu não tenho esse perfil. O meu perfil é de uma pessoa que tem algum equilíbrio emocional. Talvez eu seja um dos que mais tenham. O que é completamente diferente de não ligar para resultado”, afirmou Fred em entrevista ao globoesporte.com
Para exemplificar, relembrou de uma derrota, na sua visão, sofrida. Em 2013, o Flamengo abriu 2 a 0 no placar diante do Atlético-PR, no Maracanã. O time se perdeu em campo e sofreu a virada para 4 a 2. Ao fim da partida, Mano Menezes, então técnico do Mengão, entregou o boné e pediu demissão.
“Já tive vários dias tristes no Flamengo, um dos mais tristes foi aquela derrota por 4 a 2 para o Atlético-PR, no Maracanã, pelo Brasileiro, em que Mano Menezes foi embora. Naquela época, eu era um cara do marketing. Eu me senti mal. Com a saída do Mano e várias circunstâncias que não cabem agora citar, eu coloquei em xeque até a qualidade da nossa própria gestão e o que conseguiríamos pela frente”, recordou.
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Os questionamentos não vinham só da diretoria, mas também da torcida, que ficava apreensiva com um possível rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. Mas, a efetivação de Jayme de Almeida como treinador até o final da temporada fez o “tempo” virar. No fim, comemoraram os louros da conquista da Copa do Brasil.
“Graças a Deus veio uma baita reação. Foi basicamente um movimento dos jogadores. Os jogadores reagiram e, com a entrada do Jayme, nós ganhamos a Copa do Brasil”, finalizou.
3 Comentários
O que falta pra esses dirigentes é exatamente o desequilíbrio emocional. Tem que ter alguém pra chutar a cadeira quando o time perde.
Dirigentes frouxos, time frouxo. Esses caras entendem rigorosamente nada de futebol. Ontem Bandeira jogou a pá de cal que faltava na sua administração. Assumiu a postura que todos conheciam. Arrogante e centralizador.
É o perfil “tá tudo bom” mesmo depois de uma eliminação vexatória.
Agora sabemos de onde vem toda essa frouxidão di departamento de futebol.