Tem um Cristo como ponto turístico. Tem o maior carnaval do país e comemora muito, muito mesmo, a data. Tem o funk como ritmo adorado por muitos e tocado em carros. É quente. Tem um time que entra em campo nesta quinta-feira, às 22h30 (de Brasília), pela semifinal da Sul-Americana. Não, não estamos falando do Rio de Janeiro.
Sim, estamos falando de Barranquilla! O lugar mais carioca (fora o Rio de Janeiro, claro) da América do Sul, no norte da Colômbia, “mãe” do Junior Barranquilla, adversário do Flamengo em busca de uma vaga na final da Sul-Americana. O Rubro-Negro chega à cidade de pouco mais de 2 milhões de habitantes nesta terça-feira, dois dias antes da partida no Estádio Metropolitano, e vai respirar, mesmo fora de casa, ares brasileiros.
O carnaval
O maior carnaval da Colômbia é o de Barranquilla. As pessoas, fantasiadas, vão às ruas para festejar a data, exatamente como no Brasil. Como diz o próprio site oficial do evento: “o carnaval de Barranquilla é a festa folclórica e cultural mais importante da Colômbia”. A tradição chegou à cidade há mais de três séculos e tem origem europeia – foi apresentada aos colombianos por espanhois e portugueses. E nunca mais foi embora.
Assim como no Rio de Janeiro (e no Brasil), o carnaval de Barranquilla é comemorado de diversas maneiras: desfiles oficiais nas ruas, blocos com músicas em alto e bom som, viagens de turistas à cidade… O que importa, para os colombianos, é aproveitar os quatro dias de festas no norte do país, que em 2018 serão em 10, 11, 12 e 13 de fevereiro.
O Cristo
Andando pelas ruas de Barranquilla, encontramos campos de futebol, parques, prédios não tão altos (os maiores, mas não muitos, têm cerca de 50 andares)… E um Cristo! Em um parque chamado Sagrado Coração, a obra, com a mão direita apontada aos céus, recebe os turistas e colombianos.
As diferenças com o famoso Cristo do Corcovado são nítidas: o tamanho beeeeem menor e a posição dos braços, que não são abertos. O que é parecida com a obra que embeleza o Rio de Janeiro é a admiração do povo local.
O funk
Foi preciso andar em só dois carros diferentes. Em um, tocava reggaeton “caliente”. No outro, o tradicional funk brasileiro. Perguntamos ao motorista sobre o ritmo, e ele disse que é um dos preferidos do povo de Barranquilla. Falou, ainda, que escutaríamos outras várias vezes em locais diversos. E foi assim… Nas ruas, em outros carros com os vidros abertos.
A adoração pela música brasileira chegou às rádios locais, que, em programas musicais, tocam um dos ritmos preferidos do Rio de Janeiro entre uma obra e outra da Shakira, principal artista nascida em Barranquilla.
O calor
Não é nem um pouco exagero dizer que faz mais calor em Barranquilla do que no Rio de Janeiro. Não só pela temperatura elevada (que muitas vezes pode até ser igual ou inferior à da capital carioca), mas por causa do clima abafado. Não venta na média cidade colombiana. Muito menos no Estádio Metropolitano.
A sensação, como bem disse um jornalista local, é de que, dentro de campo, vive-se em um caldeirão. Não só pela pressão da torcida, que fica mais ou menos perto do gramado (menos do que na Ilha do Urubu e mais do que no Maracanã), mas por causa da sensação térmica de muito calor.
Paixão pelo futebol
Mesmo em dias sem jogos, é comum ver torcedores do Junior Barranquilla desfilando com suas camisas nas ruas da cidade. É comum, também, ver táxis com decorações do time de Téo Gutierrez. É comum, por exemplo, ouvir que Barranquilla para em dia de partida – como será nesta quinta-feira.
A paixão pelo Junior é grande. As pessoas parecem “respirar” futebol na cidade do norte da Colômbia.
Fonte: globoesporte.com
BELEZA A COLOMBIA!
MAS, O JOGO VAI SER UMA GUERRA,ESPORTIVAMENTE, É CLARO!!!