César veio do Audax por R$ 150 mil em negócio do então gerente Isaías Tinoco e interrompeu a ascensão ano passado, com a chegada de Alex Muralha, que custou R$ 4 milhões, mais de vinte vezes mais.
César, hoje com 25 anos, era reserva de Paulo Victor, quando teve, em 2015, algumas oportunidades com o preparador Wagner Miranda. Com a chegada do preparador Victor Hugo ano passado, o Flamengo decidiu emprestar o jovem goleiro sem lhe dar chances. Este ano, após passar pela Ponte Preta e Ferroviária, chegou a ter sondagens de São Caetano e Paysandu, há algumas semanas.
Este ano César caiu para quarto goleiro, com o surgimento de Thiago ano passado na mesma Copa São Paulo de Juniores onde brilhou. Depois da saída de Paulo Victor, em 2016, Thiago foi alçado a goleiro reserva.
Ao contratar Diego Alves e encerrar as dúvidas no gol, o Flamengo parecia ter resolvido o problema. Porém, o novo camisa 1 não podia atuar na Copa do Brasil, Alex Muralha já andava mal e Thiago teve algumas chances.
Na Sul-Americana, Diego Alves foi inscrito e virou solução definitiva, mas acabou contundindo a clavícula. Thiago ainda estava voltando de problemas físicos, e Muralha caiu em desgraça após falhas recentes. César aproveitou a chance, restabelecendo a nova ordem de goleiros no Fla e reconquistando a posição de primeiro reserva.
— O César é um goleiro do Flamengo, formado no Flamengo, que estava esperando com muito profissionalismo. Era nosso quarto goleiro, mas tivemos a situação do Diego Alves, antes do Thiago. Precisávamos esperar para tomar essa decisão. Ele respondeu com atitude e comportamento, além de muito equilíbrio e estrutura — elogiou o técnico Reinaldo Rueda.
Continue firme , que o reserva do D. Alves vai ser tú mesmo
Flamengo deveria ter um “Flamengo B” pra conseguir explorar jogadores que eram promessas na base, mais que não conseguiram estourar nos primeiros anos de Profissional, assim como destaques de equipes menores.
Os times de SP já fazem isso