Reforços apresentados como destaques e recepções em aeroportos. Assim começou o 2017 do Flamengo. Com as contas acertadas e dinheiro em caixa, a temporada prometia e empolgava o torcedor, que sonhava com a chegada do “ano mágico”. O grupo que assumiu o clube em 2013 falava em recuperar o clube inicialmente em suas primeiras temporadas e depois faturar muito e colecionar conquistas nacionais e internacionais.
Após 12 meses, o título carioca foi a única conquista do clube que investiu cerca de R$60 milhões em reforços.
Principal objetivo da temporada, a Libertadores marcou a maior frustração com a eliminação na fase de grupos. O Rubro-Negro foi vice-campeão da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana. No Brasileirão, deixou a desejar e conseguiu a vaga direto na fase de grupos da Libertadores com a sexta colocação – contando com o fato de Grêmio e Cruzeiro já terem a presença garantida.
Mudanças em pauta
O Flamengo vem realizando reuniões a fim de planejar o futebol para a temporada de 2018, e alguns cortes devem acontecer. Em pauta foram discutidas as saídas de Victor Hugo, contestado na função de preparador de goleiros, e o coach Fernando Gonçalves, outro alvo de muitos questionamentos da torcida. Mozer, gerente de futebol, também não tem permanência garantida.
Nomes de eventuais reforços já são discutidos internamente antes mesmo de o fim da Sul-Americana, mas a contratação mais próxima de acontecer é para o departamento de futebol. Paulo Cesar Carpegiani é bem cotado para assumir o cargo de coordenador de futebol.
Os erros do futebol do Flamengo em 2017
Reforços que não deram certo: Conca e os 27 minutos
Talvez Conca seja o mais emblemático. Apresentado no clube como ”craque”, ele jogou apenas 27 minutos com a camisa do Flamengo e dificilmente será lembrado pela torcida. Chegou em janeiro em tratamento de uma cirurgia delicada no joelho. A previsão era que pudesse ajudar o time a partir do segundo semestre. Não funcionou e o adeus, na semana passada, foi melancólico.
Rômulo: não trouxe da Rússia o futebol esperado
Rômulo foi outro que chegou sob grande expectativa em janeiro. Foi tratado pelo então vice-presidente de futebol, Flávio Godinho, como ”volante do coração” do time e teve até recepção da torcida no desembarque.
Vindo do futebol russo, iniciou o ano entre os titulares, mas perdeu a vaga ainda no primeiro semestre. No segundo semestre, pouco jogou e em nenhum momento engrenou a ponto de voltar a disputar vaga no meio.
E o reserva do gol?
A queda de rendimento brusca de Alex Muralha talvez tenha sido o maior balde de água fria no planejamento rubro-negro. Ele iniciou o ano como titular incontestável e com convocações para a seleção brasileira de Tite. No entanto, as falhas determinantes em jogos o fizeram perder a vaga e a confiança da torcida. A diretoria do Flamengo trouxe o reforço de Diego Alves apenas em julho.
Muralha não tinha concorrência, visto que Thiago, promessa da base, não era tratado como um jogador que poderia pleitear a vaga. Quando assumiu a titularidade, oscilou.
Sem alternativas a Diego
Se não contratou um goleiro experiente para ser o reserva imediato de Muralha no início do ano, o Rubro-Negro também não trouxe um meia rodado para ser opção em caso de lesões e convocações de Diego. Acreditou que Conca, em péssimas condições físicas, poderia fazer a função.
Diego sofreu lesão séria no joelho direito ainda na segunda rodada da Libertadores. No jogo em que foi eliminado, diante do San Lorenzo, o responsável pela armação era Gabriel. Lucas Paquetá, hoje fortalecido com Rueda, não contou com o apoio de Zé Ricardo e, assim, não pôde substituir o camisa 35 no período de ausência.
Demora em anunciar um novo vice-presidente de futebol
Um outro erro grave do Flamengo no ano foi ter deixado a vice-presidência de futebol “vaga” por nove meses. Em 26 de janeiro, Flávio Godinho, que era o responsável pela pasta, acabou preso acusado de ocultação e lavagem de dinheiro.
Eduardo Bandeira de Mello, sem experiência no futebol, preferiu acumular o cargo até o início de outubro, quando anunciaram Ricardo Lomba, novato na função.
Um centroavante reserva apenas
Convocado constantemente e jogador que toma muitos cartões, Paolo Guerrero perde muitos jogos durante a temporada. Ciente disso, o Flamengo buscou Leandro Damião no ano passado. A partir de então, o Fla contava com dois reservas para a posição do camisa 9. Damião ganhou espaço, e Vizeu acabou encostado.
Curiosamente em julho o Fla liberou Leandro Damião para o Internacional. Como estava parado, Vizeu não jogou bem quando Guerrero não atuava. Tanto que Rueda preferiu improvisar o meia Lucas Paquetá na posição.
Quando o peruano acabou flagrado em exame antidoping, Felipe Vizeu ganhou sequência e acabou engrenando. Mas o cenário poderia ser diferente.
Fonte: globoesporte.com
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Temos que levar em consideração que, antes do EBM, se não fosse a nossa torcida e nossas conquistas antigas, o Flamengo poderia ser considerado até um time pequeno, raramente brigávamos na parte de cima da tabela, muitas vezes brigando para não cair. Após a direção do EBM, muita coisa mudou, hoje o Flamengo pode ser considerado uma das potências em marca e financeiramente, nacional e mundialmente. Por mais que não estejamos ganhando títulos de expressão, mas pelo menos estamos brigando por eles, que é o importante. Uma hora o título chega. Vale ressaltar que querendo ou não, essa reformulação é muito recente, eu sinto que 2018 vai ser muito bom pra gente, aparentemente a equipe está enxergando o que é Flamengo. Enfim, acho que estamos no caminho certo, e por mais que 2017 não tenha sido o melhor ano nosso, com certeza foi melhor que brigar pra sair do Z4 igual alguns anos atrás. 2018 é nosso!!!
SRN.
Me explica o que mudou no futebol do Flamengo? Antes o Flamengo era eliminado de forma ridícula no futebol e agora idem. Me lembro de uma eliminação vexaminosa que tivemos contra o Leon do México, nesse ano tivemos outra eliminação vexaminosa na libertadores. Antes ganhávamos muitos cariocas e poucos títulos nacionais, atualmente persiste essa situação. Na Gestão Bandeira ganhamos apenas a Copa do Brasil de 2013 e mais alguns cariocas. Brigar por brigar não adianta nada, isso é conversa de botafoguense que se contenta em apenas fazer "boa campanha". Ninguém se lembra de quem "competiu" apenas de quem venceu. E não se esqueça que, em 2013, o Flamengo quase foi rebaixado no brasileirão na gestão bandeira.
Correto!
Falaram a mesma coisa em 2016, em 2017, agora para 2018 e tem alguns já querendo projetar esse "ano mágico" para 2019. Pois eu te digo, não vai acontecer se não houver uma mudança na mentalidade e uma reformulação geral do departamento de futebol. Não temos sequer time. O nível de futebol do Flamengo é sofrível e foi o grande responsável por termos feito péssimos Libertadores e Brasileiro e chegado às finais (aos trancos de barrancos, diga-se) e não ter tido competência para vencê-las. Ficam fazendo projeções baseadas em nada de concreto. Aí depois falam "infelizmente não deu", como se fosse obra do acaso ou se o título fosse cair de repente em nossos colos. Sem trabalhar seriamente para isso, nada será possível.
"A bola não entra por acaso"
Antes do bandeira uma ova. Antes do grupo azul.
O projeto de reconstrução financeira do clube não foi feito pelo bandeira. Ele entrou no grupo a duas semanas da eleição.
Parem de dar méritos a que não tem.
Méritos a quem merece.
#Chapaverde2018
Cara, isso tudo é uma grande ilusão,estamos escutando essa conversa fiada todo ano e nada muda.são sempre os mesmos erros de sempre da diretoria,e não há praticamente nada de diferente dessa gestão no futebol para as anteriores,pois carioca e CB também ganhavamos e disputavamos finais com elas.então o próximo ano só será nosso se houver competência da diretoria em gerir o futebol, mas isso ela já mostrou que não tem!
Com o banana mor e sua trupe 2018 vai ser um ano trágico. Mais vexames e eliminações precoces.
Tem que botar a base pra jogar!! Cadê o Cafu, melhor do que Pará e Roudnei...Avi Cesar, melhor do que Diego..Concordo, precisamos de um atacante de ponta ( que não seja gabigol, esse não tem perfil de Flamengo), porem, temos o menino da base que joga
Com todo respeito, Cafu é horrível.
Os caras não entendem de futebol.
"Simples"...
Até podem vir os nomes adequados dessa vez mas há continuar essa mentalidade...
Parece que esta gestão trabalha pelo método de tentativas
se deu certo ok se não vamos para outra
O Flamengo está pagando o preço de ter reeleito um traidor em 2015.
Digo isso há anos.
Só vai melhorar se o grupo certo vencer em 2018.
Hoje no Flamengo a competência é relegada em favor da amizade.
Bandeira traidor, incompetente e pusilânime.
Vamos lá , primeiro que começa o ano e todos diziam que o Flamengo junto com o Palmeiras tinha o melhor elenco do Brasil. Então não houve erro de planejamento até então.
Após o fracasso na Libertadores que começaram os questionamentos sobre o elenco então a diretoria vai e faz as contratações no meio do ano , muitos inclusive disseram que a contratação do ER era desnecessária visto que já tinha o Conca.
O problema todo é que funciona assim , o Grêmio pegou um monte de refugo dos outros clubes ganhou a Libertadores aí pra todos houve planejamento , se fosse rebaixado iriam dizer que contratou mal , jogadores que sequer eram utilizados nos seus clubes anteriores e blá blá blá. Com o Corinthians a mesma coisa.
Se o Flamengo mantiver esse elenco e for campeão da Copa do Brasil e da Libertadores no ano que vem , vão dizer que o presidente fez certo em manter os jogadores que o problema era que o Rueda não teve uma pré temporada com o elenco e por aí vai. Se perde é pq não teve planejamento , se ganha é pq teve o planejamento certo e segue a bipolaridade.
Respeito o seu argumento, mas eu não tenho nada de bipolaridade, eu pelo menos, analiso o que vejo estritamente em campo, independente do resultado, e o que eu vejo, está muito longe de planejamento, o Flamengo pagou uma fortuna em vários jogadores esse ano, e muitas das vezes no fervor das ditas mídias sociais, que planejamento é esse, que quem direciona é a internet. O único raciocínio que se tira disso é que, quem manda no futebol do Flamengo, no fundo está dando satisfação a seus cento e poucos mil sócios torcedores, que na realidade são os "CLIENTES", que como todo comerciante que vive de seu "CLIENTE", ele sempre tem razão.
Está é a minha opinião, o Flamengo não é mais um clube de futebol, é um comércio "VAREJISTA", onde quem paga mais tem sempre razão.
Com a mentalidade dos "HOMENS DO PRESIDENTE", a começar por ele mesmo, o Flamengo será sempre o time do futuro.
Pensar no agora é coisa de atrasado, tem que pensar no futuro, o Flamengo não parece mais um time de futebol de maior torcida e orçamento do país, parece mais um plano de previdência privada, bem para o futuro. Quando é esse futuro? Não faço a menor ideia, só espero ainda estar vivo para vê-lo chegar.