Não, nem tudo se mede por resultados no futebol. Tampouco o desempenho é garantia deles. Ocorre que olhar o ano de 2017 do Flamengo sob um ponto de vista positivo é um ensaio sobre a cegueira. Claro que três finais, com um título estadual, para um clube que implementou um projeto de futebol profissional há pouco anos é digno de algum destaque. A questão é que o futebol jogado nesta temporada não foi merecedor de nada melhor nestas decisões. E é a partir do que o campo diz que deve ser dado o pontapé inicial para 2018.
Na temporada que se encerra, a bola puniu uma equipe que jogou muitas vezes, mais de 80, mas também jogou muito mal muitas vezes. Puniu jogadores valorizados, com salários milionários, que não corresponderam. Puniu uma diretoria que não conseguiu, apesar do profissionalismo implantado, criar um elenco que, se tem peças de reposição, elas não conseguiram encaixar.
O campo mostrou que os jovens não pediram passagem, eles foram jogados aos leões, como soluções. A maior parte do tempo por necessidade e lesões. No entanto, principalmente porque quem deveria ser protagonista não foi capaz de chamar a responsabilidade. As figuras de Diego e Everton Ribeiro resumem um Flamengo correto, dedicado, mas sem brilho e sem conjunto. Não deu liga. O que já se destacou com este elenco em termos de controle de jogo não se vê mais. Sobraram apenas chuveirinhos na área.
A troca de comando técnico, de Zé Ricardo por Rueda, já teve um pouco dessa motivação. Acontece que para ousar com o estrangeiro que precisa de tempo de adaptação, o Flamengo retrocedeu como time. Para 2018, não só precisa de peças novas, mas principalmente reencontrar sua identidade, seu conjunto. E os relatos de que Rueda não conseguiu dar essa liga não são poucos. Ao manter o treinador, a diretoria admite que precisará encontrar atletas que entendam a filosofia do comandante. E corre-se o risco de, mais uma vez, o elenco ir atrás de uma identidade pela junção de peças, de fora para dentro.
O ano de expectativa pelo alto investimento termina com frustração. Até certa resignação. Os resultados são desanimadores, e o discurso é de que o trabalho correto trará frutos em algum momento. O torcedor que deixou o Maracanã chamando o time de sem vergonha mais uma vez deu o seu recado. O desempenho de 2017 é imperdoável. E não há números positivos que façam o rubro-negro se convencer de que o atual elenco o representou este ano. Enquanto isso, a diretoria tira do papel em breve um orçamento com pouco dinheiro para investir em ano de eleição. Se 2017 terminou mal, o risco de 2018 começar tão ou mais tenso quanto é enorme.
Fonte: O Globo
O maior equívoco é deixar um sujeito ladrão e sem vergonha, não dá pra escrever tudo que penso,mal caráter como esse escrever numa coluna do flamengo. Por acaso vcs estão querendo perder credibilidade, nome, honra, pois esse sujeito não podia nem falar o nome FLAMENGO, quanto mais expressar opinião.
Pensem um pouco antes de deixar qualquer um escrever aqui. Isso aqui é flamengo.
CADEIA NESSE VAGABUNDO.
Errou de coluna, a matéria com o Kleber Leite é outra…
Kkkkkkkkkkk esse aí está mais perdido que cego em tiroteio.
Já corrigi, nunca errou nada né certinho.
Já corrigi
Amiguinho, o blog do Kleber Leite é pra lá >>>>>>>>
Kkkkk
Já corrigi
Suave então.
SRN.
RETROSPECTIVA DA FINAL:
Tomamos uma virada fora em um jogo aberto e pronto para ganharmos. Tentamos nos defender, tomamos sacode.
Nossos torcedores hostilizados fora. Prometemos dar o troco no RJ.
Fogos a noite inteira, proibição ao time deles de reconhecer o gramado. Mais fogos! Muitos fogos! Festa.
O técnico na coletiva pós jogo diz que a torcida não vai mudar resultado. Chance única para engolirmos um fdpp desse.
Time em campo jogando campeonato de férias. Falta de equilíbrio e concentração. Torcida amendrontada no segundo tempo.
Festa Argentina no Maracanã. Chacota internacional. Provocação no twitter.
VÃO TODOS TOMAR NO C*, DEVOLVAM MEU FLAMENGO!
Diego pareceu abatido na entrevista pra você? E o Arão ?
O esforço de soltar fogos foi a toa, o hotel onde estava o Independiente tem isolamento acústico, isto é, não escutaram nada.
Eu te alertei ontem, fui membro de organizada, deveria ter me levado a serio.
Flamengo tem um problema de acomodação que começa no nosso presidente.
To com medo pra 2018.
Por você eu tenho somente pena!
Tô cagando pra sua organizada, pra ser sincero. Colocar você, Ednei e uns malucos daqui, não dão um torcedor flamenguista! Não é essa torcida que o Flamengo se orgulha de ter.
Mas, boa sorte na sua organizada e nos seus alertas. Tô aqui puto, e derrotado, mas tô aqui.
Nunca, jamais, entrarei em uma final, seja contra quem for, seja com quais jogadores forem, com essa síndrome de derrotado. Os jogadores podem perder o jogo de prévia, a torcida não.
Não é síndrome de derrotado, é racionalidade.
O Flamengo tem vários podres vindo de cima, além disso não tá jogando legal.
Tem que admitir que o erro é do Flamengo.
Espera chegar o carioca e verá como vai ter torcedor empolgado com goleada sobre Macaé e Bangú.
Não dou conta de escrever mais nada. Seja pelo vexame de ontem ou porque já até publiquei uma coluna aqui sobre isso.
Aguento mais não. Volto a me iludir só ano que vem.
Ter que ficar lendo esses merdas de torcedores acomodados, balanço financeiro, especulação.
Prefiro aguentar só as chacotas mesmo.
Agora é se iludir com o potente Campeonato Carioca. O Flamengo é um leão dentro do RJ é um jumento fora dele.
-No início do ano, mesmo com a torcida ok em relação ao Muralha, não foi contratado um goleiro reserva pela justificativa de testar goleiros da base. Como sabemos, essas coisas não ocorreram. Diego Alves veio somente porque pediu e seu clube não conseguia pagar os seus salários. Com o calendário da CBF impedindo-o de jogar e a falta de experiência de Thiago, jogamos uma final da CB sem goleiro. Nesses últimos jogos, o grande substituto foi um goleiro que estava quase há dois anos parado e estava treinando com preparadores pagos do bolso, porque dependendo do Victor Hugo estaríamos ferrados;
-Nas laterais, temos três jogadores limitados (Renê, Rodinei e Pará) e um sujeito de 25 que não sabe marcar (Trauco);
-Zaga é o único setor ok pra mim, apesar de ser um pecado o Juan ter sido banco por tanto tempo pro Vaz;
– Entre os volantes, deixamos um garoto ser emprestado pro Atlético-GO e mostrar um excelente futebol. Enquanto isso, permanecemos com um reserva há tempos no Flamengo que já deu o que tinha que dar e outro que está de férias até hoje;
-No meio campo é de encher os olhos e, ao mesmo tempo, de sentir vergonha. Lucas Paquetá seria devolvido ao sub-20 pelo Zé Ricardo, e neste último jogo foi melhor que os medalhões Diego “Enceradeira” Ribas e Everton Peladeiro;
-Nas pontas é onde a falta de planejamento me causa mais repugnância. Pra bancar o sem cérebro chamado Everton Cardoso, investiram em jogadores fraquíssimos na parte física (Éderson), na parte técnica (Berrio) ou há tempos sem ritmo de jogo (Geovânio).
Tiveram uma mesquinhez monumental de não terem trago Bruno Henrique, Keno e Cecilio Dominguez, que comeram a bola em seus clubes atuais, e não hesitaram em pagar 11 milhões por Berrio, tecnicamente muito pior que os três.
-Sem Guerrero, delegamos a responsabilidade no setor de centroavantes a dois garotos que mal terminaram a fase de crescimento (principalmente Lincoln). Mas não me surpreenderia se fossem incompetentes de trazer um ridículo pra ser titular.
Essas foram as colocações mais sensatas que já li sobre o ano de 2017 do Flamengo. Você enxerga melhor que todos os nossos dirigentes somados. Vamos torcer para que em 2018 as coisas melhorem, que é o que podemos fazer.
Acrescento ainda: Bruno Henrique e Cecilio Dominguez cairiam como uma luva nesse time, pelas pontas. Não sei ainda se daria pra contratar, mas seriam ótimas contratações. O Keno já acho mais complicado contrarar agora que está no Palmeiras.
Dois jogadores do Independiente me chamaram muita atenção ontem também, Barco e Meza, acho que têm muito futuro e talvez (não sei dizer com certeza) valessem um investimento.
Barco já vai pros EUA. Mesa seria errar pela terceira vez, pois joga exatamente na mesma função que Mancuello exercia no Independiente e que Canteros fazia no Velez. Terceiro homem de meio de campo, sem tantas obrigações defensivas, não existe no Brasil.