O início de temporada mostra diferenças entre Flamengo e Vasco, principalmente fora de campo. Enquanto o Rubro-Negro inicia a trajetória com um novo trabalho de Carpegiani, o clube de São Januário, com Zé Ricardo estabilizado, se reorganiza após desgastante processo eleitoral. Contudo, as duas equipes tem uma coisa em comum: a aposta na base.
A necessidade de recorrer aos garotos, que já se conhecem de categorias anteriores, apimenta o clássico deste sábado, às 17h (de Brasília), no Maracanã, pela 4ª rodada da Taça Guanabara, num duelo de gerações que encarantaram os torcedores.
De um lado, o Flamengo, de Vinicius Junior, estrela maior da badalada “geração 2000” rubro-negra; do outro, Evander, representante da “geração 98”, motivo de orgulho dos profissionais do Vasco.
Nos passos de Vinicius: cifras milionárias, 10 a 1 e espaço no profissional
Os 45 milhões de euros investidos pelo Real Madrid em Vinicius Junior são reflexo de um desempenho acima do normal na base. E o garoto teve a companhia de outras grandes promessas. Entre elas, Lincoln, artilheiro na base e, também com 17 anos, já incorporado ao profissional – deve ser banco de Felipe Vizeu no clássico.
A rivalidade, como todo bom Flamengo x Vasco, é intensa. Até por isso, um resultado em especial assusta: em 2016, na decisão do Carioca sub-17, os Garotos do Ninho fizeram 10 a 1 no placar agregado contra o rival, com direito a gol olímpico de Vinicius e artilharia de Lincoln.
– Essa geração 2000 foi realmente diferenciada, não podemos deixar de falar isso. É uma geração que ficou quase dois anos invicta. Já deu frutos… Vinicius (Junior), Lincoln, Patrick, muitos ainda a dar, a nível de seleção brasileira. Mas o trabalho é incessante (…) A gente está muito tranquilo hoje, sabíamos há três, quatro anos que quando chegasse a geração 98, 99, 2000 estaríamos muito bem – destacou Carlos Noval, diretor da base do clube.
Em 2017, novo domínio rubro-negro na categoria sub-17. Mesmo sem Vinicius Junior, que começou a temporada no sub-20 e logo chegou aos profissionais, a equipe levou o bicampeonato, com Vitor Gabriel, Wendel, Patrick e companhia, representantes da geração no tetracampeonato da Copinha, conquistado na quinta, contra o São Paulo, no Pacaembu.
Do goleiro ao centroavante: passeio na Colina e carinho da torcida
Sem condições de fazer grandes investimentos na base, o Vasco “abusou” da categoria de base em 2017 e ainda teve nela um respiro nas finanças. Douglas, um dos expoentes da geração, custou 13 milhões de euros ao Manchester City.
A garotada correspondeu e segue em alta com Zé Ricardo e, principalmente, com o torcedor. Neste sábado, Evander, Paulinho e Ricardo Graça são titulares na busca por uma reabilitação no estadual.
E os garotos, no ano passado, desfilaram sozinhos no sub-20. Contra o Flamengo, em São Januário, uma vitória imponente: 3 a 0 em São Januário, na semifinal da Taça Guanabara, com Vinicius Junior anulado e gols de Andrey e Paulo Vitor – opções para Zé no clássico.
– Essa geração 98 tem muitos atletas com potencial para jogar numa equipe principal do Vasco, como é o caso de alguns que já estrearam e mantiveram o movimento do ano passado. No momento mais difícil os meninos da base seguraram o rojão, caso do Mateus Vital, do Douglas, os primeiros a serem alçados ao time titular, e vieram Paulinho, Paulo Vitor, Andrey, Evander… Todos esses com potencial. E ainda temos o João, goleiro, exímio pegador de pênaltis, se destacou muito ano passado, o Alan (Cardoso), que já faz parte do profissional. É uma geração que o Vasco teve um carinho muito grande – afirmou Marcus Alexandre, que trabalhou com a geração nos sub-17 e no sub-20.
E conquistas não faltaram para a dominante geração vascaína. Além do Carioca do ano passado (com direito a títulos da Guanabara e Taça Rio), os garotos levaram o estadual nas duas categorias anteriores (sub-15 e sub-17) e cederam jogadores importantes à seleção brasileira de base.
Reprodução: Globo Esporte
Fla 5×0 vascaindo
O fato é que o Flamengo equilibrado nas finanças e por enquanto na política está facilitando o rendimento e as vendas dos garotos, em outros tempos bastava uma merreca pra tirar o garoto do Flamengo, já o Vinícius Jr vendemos por um valor absurdo pra quem tem 16 anos, as finanças em alta geram mais dinheiro ainda, só falta títulos pra coroar nossa ascensão na América do sul, chega de ser rival de times falidos carioca
Já pensou a gente colocar na balança a diferença entre a venda do Vinicius Junior e a venda/doação/cagada que foi feita com o Adriano
A distância é gigantesca, com certeza se o clube estivesse uma bagunça teríamos perdido Vinícius a preço de banana
A vase do basco só ganhou três carioquinhas sub não sei o quê e os caras querem comparar com a nossa que vem ganhando a porrra toda ultimamente fora a venda de jogadores.
Enquanto eles se concentram na gente nós nos concentramos em ganhar títulos e aumentar ainda mais nosso patrimônio.