Durante seminário da consultoria BDO, estiveram presentes os presidentes (ou candidatos a) dos três clubes de maior receita do futebol brasileiro: Corinthians, Flamengo e Palmeiras. Eram eles: Andrés Sanchez e Felipe Ezabella (adversários na eleição corintiana), Eduardo Bandeira de Mello (rubro-negro) e Maurício Galiotte (palmeirense). Os discursos dos dirigentes explicam as diferentes gestões dos principais times nacionais, e os resultados no patrimônio, nas contas e no campo.
De início, Bandeira contou ter assumido o Flamengo em 2012 na seguinte situação: ”O clube não tinha respeito de seus interlocutores, não tinha credibilidade, sonegava impostos, penhora total das rendas, quatro meses de salário atrasados”. Na sua opinião, naquele momento, antes de ganhar título, o clube precisava dar exemplo para sua torcida de que seria capaz de cumprir compromissos.
Passados cinco anos, o clube reduziu sua dívida de R$ 750 milhões para um valor em torno de R$ 388 milhões (valores líquidos na conta rubro-negra no orçamento), excluindo as antecipação de receitas. Sua receita tornou-se a maior do país com mais R$ 600 milhões ao final de 2018 com a venda de Vinicius Jr.
Em campo, apenas um título nacional, da Copa do Brasil-2013. ”Agora, precisamos transformar esse resultado dentro de campo”, reconheceu Bandeira, cuja administração vem aumentando consideravelmente o investimento em contratações e salários nos últimos dois anos e meio. ”Não queremos um crescimento com voo de galinha, que ganha um campeonato e é rebaixado”.
Em relação a patrimônio, o Flamengo construiu um CT e já prepara um segundo, atendendo assim base e profissional. O total do gasto neste quesito soma R$ 70 milhões nos últimos dois anos. Mas o projeto de estádio ainda não está em curso de fato.
Do outro lado, o Corinthians iniciou sua rota atual no final de 2007 quando Andrés Sanchez assumiu o clube. A partir daí, só membros do seu grupo estiveram no poder. Ele diz que a corrente apresentou um projeto de oito a dez anos de poder, com erros e acertos, e que agora precisa mostrar um novo plano para dez anos.
”O que falta ao Corinthians é mais credibilidade e receita. A dívida é o de menos”, contou o dirigente. Ele lembrou que, quando saiu, a receita era em torno de R$ 350 milhões (a maior então) e depois não evoluiu tanto. Ezabella concordou que a dívida não é o grande problema se o clube tiver receita, mas, em caso contrário, o ”débito janta”.
Com Andrés e aliados, a dívida corintiana teve uma trajetória de aumento com um salto até R$ 425 milhões no meio de 2017 – ainda não estão prontos os números até o final da temporada. Mais do que isso, há um débito em torno de R$ 1,4 bilhão com a Arena Corinthians, ainda com um acordo pendente com a Caixa Econômica Federal. Andrés espera pagar em um prazo entre oito e 15 anos o estádio, mas a realidade é que o acordo provisório com a Caixa deve se estender por período maior.
Por conta do estádio, o clube teve um enorme ganho esportivo, com bom desempenho em seu campo (e fora dele). Desde a chegada do grupo de Andrés, ganhou três títulos brasileiros, uma Copa do Brasil, uma Libertadores e um Mundial. .
Do lado palmeirense, há um meio do caminho. Desde que Paulo Nobre assumiu o clube, alicerçou-se a recuperação em aportes financeiros de pessoas do clube (Paulo Nobre), com o crescimento de receita da construção da arena e de um patrocinador forte (Crefisa).
”Clube trabalhou dois anos com receita igual a 1 porque estava tudo antecipado. Por isso, o presidente (Paulo Nobre) fez uma aporte importante que estamos vindo a pagar agora”, analisou o presidente Maurício Galiotte. Ele contou que faltam quitar R$ 22 milhões da dívida com o ex-presidente que já chegou a até R$ 200 milhões.
Sobre o Allianz Parque, o presidente lembrou que o estádio estruturou o aumento de receitas: ”A arena é um diferencial competitivo, um fortalecimento inerente da marca. Traz um patrocínio e um ciclo virtuoso”, analisou sobre o estádio. Assim, reduziu-se a dependência das receitas de televisão para abaixo de 30% ao contrário de outros clubes.
Em compensação, o novo modelo sofreu um baque com a reforma da parceira da Crefisa que obrigará o clube a pagar R$ 120 milhões por contratações dos últimos dois anos. O impacto, no entanto, é bem possível de ser absorvido por uma agremiação que atingiu R$ 530 milhões em renda anual, e tem um elenco como ativo pelo menos para reduzir essas perdas.
Em campo, o Palmeiras de Nobre e Galiotte ganhou uma Copa do Brasil e um Brasileiro. ”No futebol, o que conta é a volta olímpica. O título é que define a gestão na palava dos comentaristas”, disse, não necessariamente concordando com isso.
Esses três modelos de gestão estarão em julgamento neste ano. No Corinthians, a eleição está ali com Andrés se contrapondo aos opositores como Ezabella e Antônio Roque Citadini. O Flamengo terá pleito no final do ano quando Bandeira terá um outro candidato a sucessor dentro de sua corrente. E há a expectativa de uma corrente de oposição, que saiu das costelas do seu grupo. Por fim, no Palmeiras, também é possível um confronto do atual presidente com seu antecessor Nobre.
Reprodução: Uol / Blog do Rodrigo Mattos
“A dívida é o de menos” Andrés Sanchez
Será que ele pensa que o lula vai ganhar as eleições? Esse já mamou muito na teta do governo.
Pois é. Um absurdo
Essa diretoria salvou Mengão da falência. Se não fosse esta diretoria estaríamos como fluminenC ou Va2co. Vamos colher títulos em breve.
Esse Andrés Sanchez tem muita cara de pau mesmo, dizer que a dívida e de menos, e demais!!!! o Corinthians roubou dos cofres públicos 1.4 bilhões de reais, quer chamar de sua arena (PT Arena Lulao) ? Pague a dívida!!!!
Falou tudo!
Ainda tem pessoas que fala mal do senhor tartaruga Eduardo B de Melo.
Resumindo:
Flamengo paga certo e de acordo com as leis e está se restruturando a medido do possível sem fazer loucuras e pagando a divida de maneira correta
Corinthians caga pra divida e pede ajuda ao governo pra segurar a onda e pagar qdo puder e talvez nao precisar pagar tudo
Palmeiras tem um aliado que pega a conta pra pagar então ta que nem criança em loja de brinquedo e doce, quer tudo mas ele mesmo nao pode nada, enquanto a crefisa estiver la tudo mil maravilhas, enquanto estiver lá…
mas a receita caiu em cima disso amigo todos os investimento feitos pela crefisa, não serão como ativos do clube, mas sim como empréstimos/juros, caso o jogador não seja vendido no final do contrato o palmeiras devolve o dindin/juros a crefisa…
outra: queria que ocorresse uma investigação porque o que ocorre é muita lavagem de dinheiro isso sim, SRN
O curintia nunca vai pagar esse estádio feito com nosso dinheiro desviado, e vai continuar ganhando título pq a juizada sempre dão aquela forcinha junto com a imprensa paulista que é quem comanda no Brasil
Uma hora o Governo alivia pra eles sempre assim
Eu acho engraçado quem critica o nosso presidente, dizendo q o q interessa é titulos. Da uma impressao q antes de seu mandato a gente ganhava titulos de expressao todo ano. De 1993 ate 2012, ano q bandeira assumiu, nosso time so viveu de lampejos. Nesses 20 anos pelo menos na metade so livramos do rebaixamento por sorte. Fora de campo era uma baderna danada. Claro q ser campeao é importante, so q isso vem com o tempo. Hoje a gente entra com condiçoes de disputar titulos, jogando em igualdade contra qualquer clube da america, bem diferente q tempos atraz. E ainda tem gente q quer os caras de antes.
Pois é. Penso como você. Fica parecendo que se gastar mais do que arrecada vai ser campeão. Há anos vivíamos na miséria e leva tempo pra arrumar a casa.
Nao criticamos o Presidente,somente por falta de titulos,que é o que realmente interessa,e tambem nao vinhamos conseguindo nas gestoes anteriores,como voce mesmo disse. criticamos pela forma mal feita que ele vem gerindo o nosso futebol,seja:protegendo jogadores perebas,passando a mao na cabeça deles,mantendo por muito tempo jogadores que nao tem condiçao de jogar no clube,alem de fazer as maiorias das contrataçoes somente no meio do ano,e alguns vindo de serias contusoes ainda por cima. essas sao as nossas criticas ao presidente,pois no ramo financeiro,todo mundo elogia ele,e é muito grato pelo que ele fez ao clube.
Só o Profut deu um alivio na divida em torno de 100 Milhões, em desconto de multas e juros. O acordo do caso Edumundo-Plaza deu quase 50 milhões de desconto. Ou seja, o que de fato se pagou de divida foi algo em torno de 200-250 Milhões em 5 anos. O Palmeiras pagou isso a Paulo Nobre em 2 anos. O que atrasa o pagamento da divida do Flamengo são os juros e emprestimos bancários, que continuam dando mais de 50 milhões de despesas financeira todo ano. Só ai já perdemos pelo menos uns 200 Milhões. Tem que dar um jeito de quitar a divida bancária logo, e parar de tomar mais empréstimos, chega de pagar juros. É possivel zerar essa divida em 1 ou 2 anos no mâximo, estamos próximos. Por isso digo que EBM plantou boas sementes, mas quem vai colher os frutos é o próximo presidente.
Fato. A próxima gestão seguindo uma linha parecida de competência financeira colherá os frutos dessa gestão.
Falta um estádio, fato que traz receita e resultado dentro de campo.
falta um detalhe Flamengo não teve ajuda de investidores, o que o torna maior em qualquer aspecto, sem contar que construiremos o nosso estádio com nosso dinheiro, e não ficaremos sobre investigações criminais, muito menos com problemas na receita federal, porque tem timinho aí que se fosse fazer analises profundas nem deveria esta competindo com tanta roubalheira….bilhões de dívidas a um banco público né corintianos, e os peppas devendo mais de 70 milhões em empréstimos a c$efisa,