Em dezembro de 2017, os arredores do Maracanã se tornaram verdadeiros palcos de conflitos por conta de vândalos em meio à torcida do Flamengo, que foi assistir a final da Copa Sul-Americana, contra o Independiente. Por conta dos ocorridos, o rubro-negro acabou sendo punido com dois jogos sem torcida na Libertadores e multa em torno de R$ 1 milhão. Nesta quinta-feira (22), o clube se defendeu em primeira instância e espera, confiante, por modificação na pena.
O advogado que defende o Mais Querido, Pedro Fida, falou à imprensa após o julgamento, que ocorreu na cidade de Luque, no Paraguai. Pedro deixou o local confiante, afirmando que a Câmara se mostrou aberta aos argumentos do Flamengo e, com isso, deve rever a punição deferida anteriormente.
– A audiência foi positiva. Eles nos deram a oportunidade de demonstrar todos os detalhes que antecederam a partida e comprovar a diligência do Flamengo para organizar o jogo e articular com todas as autoridades públicas envolvidas. Além disso, demonstramos a crise de segurança pública pela qual passa o Rio de Janeiro, que culminou com a intervenção federal. A Câmara se mostrou aberta e compreensiva. Estamos confiantes de que a decisão de primeira instância será reformada.
Após argumentar em prol de uma redução da sentença, agora resta apenas esperar pelo novo parecer da Conmebol. Enquanto isso, o técnico Paulo César Carpegiani prepara o elenco rubro-negro para o último teste antes da estreia na Libertadores. No próximo sábado (24), o Mais Querido encara o Fluminense pela Taça Rio e irá a campo com time alternativo, poupando para a estreia na competição Sul-Americana, na qual enfrentará o River Plate-ARG no dia 28.