Disputar a Libertadores, para o Flamengo, é muito mais que “mais uma competição”. O desejo de alcançar o bi-campeonato vem acompanhado de receio devido às últimas participações do Rubro-Negro no torneio continental. Em 2017, o Fla foi eliminado, ainda na fase de grupos, pelo San Lorenzo de virada, aos 47 minutos do segundo tempo. O Mais Querido passou por algumas modificações nesse período de nove meses, que separam a eliminação da estreia. A demissão de Zé Ricardo, a passagem de Rueda e meio por acaso, a chegada do campeão, Paulo César Carpegiani.
Apesar da sabida fragilidade dos adversários no Campeonato Carioca, Carpegiani mudou a cara da equipe. Com novo esquema de jogo e promovendo a base, o time da Gávea já apresenta qualidade e criatividade e maior movimentação em campo. Muitos jogadores foram dispensados e apenas três dos 11 titulares que atuaram contra o San Lorenzo devem começar o jogo contra os argentinos: Rodinei, Réver e Éverton. A torcida acredita que grande parte do fracasso na Libertadores se deve a uma questão de postura, porém, o Urubu mantém o foco e os jogadores avisam que vão buscar o resultado em campo.
O time Rubro-Negro está concentrado desde a noite da última segunda-feira (26). O Flamengo estreia na Libertadores da América nesta quarta-feira (28), às 21h45 (horário de Brasília), contra o River Plate. O jogo, um dos compromissos mais importantes do Fla, será realizado no Engenhão, com portões fechados. A punição, imposta pela Conmebol, é devida aos atos de violência e invasão ocorridos na final da Sul-Americana.