Menon: “Júlio César e o amor maior”

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Há uma teoria, não sei se verdadeira, que defende a tese de que os elefantes, no final da vida, buscam o local onde nasceram para morrerem. É bonito. Eu mesmo, se não fosse imortal, voltaria para Aguaí.

Júlio César está fazendo esse movimento. No final de carreira, voltou ao Flamengo para a última temporada.

Foi um pedido dele ao clube. Recebe R$ 10 mil mensais, valor simbólico para alguém de seu nível e está lá, sendo feliz. Fez um discurso emocionado e emocionante para seus colegas antes de entrarem em campo para vencer o Boavista por 3 x 0.

Um discurso de torcedor, com a voz embargada. Um daqueles atos que justificam a frase ”não é só futebol”.

Quando contarem a história de Júlio Cesar e puserem lá a última linha de seu currículo, ao lado de ”2018 – encerrou a carreira no Flamengo”, será preciso acrescentar:

FOI POR AMOR.

Reprodução: Blog do Menon

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  • E não foi fácil. Pra poder viver esse momento, teve que se indispor com a esposa. Fosse ela rubronegra, entenderia perfeitamente. Como não é, deu no que deu, mas acredito que, ao vê-lo tão feliz ela tbm vá ficar. As histórias de amor sempre tem que ter finais felizes!
    Valeu, Paredão! Seja re-bem vindo ao lar!

  • Tenho mais ou menos a idade dele, sempre joguei de goleiro nas peladas, de modos que o Julio César sempre me chamou a atenção pelas defesas incríveis. Virou ídolo na hora.

    Depois, foi pra Europa e fez carreira num clube que eu não simpatizo, a Inter de Milão, e a idolatria ficou um pouco adormecida.

    Mas quando eu vi o Júlio César com aquela camisa do Flamengo de novo, passou um filme na minha cabeça, tudo o que eu comemorei e sofri com aquele Flamendo da virada do século… Foi emocionante.

  • Eu critiquei p carai ATÉ ELE ASSINAR…depois a gratidão falou mais alto e não via a hora dele entrar em campo. Uma pena que o jogo foi feio p demais…

  • ????

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