Renato:
Etimologia do nome: “Renascido, ressuscitado. Tem origem do latim Renatus“
O Carioca morreu pra mim. É bem verdade que no ano que vem estaremos juntos novamente, com o mesmo amor ao Flamengo – que me deu um desgosto profundo na primeira narração da minha vida – neste (fraco) Campeonato.
Sem dar nome aos bois, até por tratar-se de uma manada, penso que a enérgica decisão de botar todos menos alguns do futebol do clube pra picar a mula foi bastante razoável. Flamenguista não tem sangue de barata. O amor é ilimitado, mas a paciência não. Os que saíram têm culpa na formação de um elenco desequilibrado, no marasmo anímico do vestiário, no falho gerenciamento do grupo, e na retranca que escudava a caixa preta no Ninho e na Gávea.
O mais triunfante resultado desse processo de mudanças turbulentas e tardias seria uma completa transfusão de sangue ou reconstrução de almas. Infelizmente não creio que haja no mercado aquecedores sanguíneos ou alquimistas espirituais dando sopa pra chegarem no Mengão despenteando o topete do Diego. Na verdade, no meu íntimo eu sequer creio que seja tão difícil assim a solução; Nietzsche mandaria na lata: “Torna-te aquilo que és“, Flamengo.
Quando você, meu prezado rubro-negro, estiver lendo estas linhas, é possível que decisões tenham sido tomadas e novos nomes já tenham chegado para abrandar a fúria e aliviar os corações palpitantes. É possível que a esperança já esteja em circulação e que a repulsa não pulse mais em suas veias.
Guardem os desfibriladores porque o Flamengo tá vivo e nem pensem em rasgar o calendário de 2018 tão cedo. Pra mim o ano deve sempre terminar com fogos. O fogo de março levou mesmo o verão, o Carioca e queimou nosso filme. Os que brincavam no fogo foram fritados nos gabinetes da Gávea após a fatídica eliminação.
Me causa desconforto a costumeira presença da palavra hegemonia nas resenhas flamengas, sempre com conexões verbalizadas ou imaginárias com o Real Madrid ou seja lá qual clube da hora. Não me agrada. Um filósofo certa vez disse que “hegemonias são preguiçosas” e espero que nas competições que se seguem o Flamengo não aguarde a chegada da taça de forma protocolar, como se ela viesse no piloto automático. O primeiro título perdido no ano já mostrou que não é assim que a coisa funciona. Antes de qualquer coisa é preciso ter a real noção do tamanho do prejuízo que o Mengão precisa correr atrás.
Quero o Brasileiro e quero a Libertadores! E quero ainda mais ver o Fla jogar com a entrega hercúlea que essas duas conquistas exigem do vencedor. Tenho a santa fé de que a vitória possa ser a nossa marca. Convivemos muito bem com ela. Mas é preciso o despertar. O renascer.
Minha bola de cristal infelizmente permanece em silêncio, mas acho que a pressão tá alta demais para que aquilo que restou do comando rubro-negro se aventure e traga um nome duvidoso para assumir o cargo de técnico. Não consigo chegar a outro nome. Se for impagável, talvez valha. Se for impossível, talvez haja como. “Comece fazendo o necessário, depois o que é possível, e de repente, você estará fazendo o impossível”
Um Flamengo Renato e um Renato flamengo.
Também quero plaquetas e gols de placa, hemácias e as massas Brasil afora saudando o futuro campeão. Que Deus, nossos novos comandantes, Diego Alves e os leucócitos nos defendam!
ISSO É FLAMENGO! O RESTO É CLUBE
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Twitter: @PenidoRafael
Ótimo texto sr. colunista, mandou muito bem mesmo! Também só vejo 1 opção com a cara do Mengão: Renato. Há outros bons profissionais, o proprio Felipão talvez sirva, apesar que ficou velho e o fantasma do 7 x 1 ainda assombra. Mas ninguém tem o espírito rubro-negro melhor que Renato: confiante e vencedor.
Portanto, vamos repetir o mantra: “Torna-te aquilo que és“, Flamengo! Chega de tentarem modificar o que fez do Flamengo o mais querido e maior vencedor do Brasil. Vamos em busca de nossas raizes, vamos procurar profissionais com dba rubro-negro, chega de anti comandando o Flamengo!
Bom texto.
Parabéns pelo texto!
Muito bom…. SRN…
Renato e Leonardo.
Espero que chegue um técnico que defina um time titular. Até agora eu não sei qual é o time titular do
Flamengo. Um jogo entra Pará, no outro entra Rodinei, num jogo entra Renê, no outro entra Everton,
num jogo entra ER, no outro entra Arão. PQP definam um time e bota pra jogar, porra.
ENtão voce nao acompanha os jogos do flamengo, pois o EVERTOn so jogou um jogo de lateral esquerdo como titular. E para so voltou no ultimo jogo tambem. EU ate agora nao entendo é: Se o time nao tem laterais que prestam, por que nao mudam o esquema pra 3 zagueiros ???? Coloca o Jonas de 3 zagueiro, ele ja faz essa função mesmo quase que indiretamente.
Acho difícil o Renato sair do Grêmio no momento, mas ja vi a torcida idolatrar alguém e na primeira derrota por o cara abaixo de zero
A diretoria precisa levar o povo de volta ao Maracanã. Esse povo que faz festa, que canta os “hinos de guerra”, que sai puto do Maracanã Precisamos nos reencontrar com o Maracanã. Não essa torcida que vai pra tirar selfie precisamos ter de volta a torcida do Flamengo.
Se for possível, seria ótimo a dupla Leonardo e Renato. Quem sabe… Mas Dorival e Cuca são nomes que realmente não agradam. O Jair seria também um bom nome, mas está com contrato recente.
Estou torcendo pro fracasso do Santos, pra quando ocorrer e demissão do Jair esse ano (e ela vai ocorrer mais cedo ou mais tarde) o Flamengo o trouxesse imediatamente. Infelizmente não deu tempo e nosso “planejamento” ruiu antes do deles.
Acho q devemos pensar em nomes mais palpáveis. Alguns não querem vir, como o Leonardo, já disse q no atual sistema de futebol do Brasil, ele não trabalha aqui. O Renato será muito difícil, talvez com muita grana . Aí pega para nos, perde 3 jogos e vai embora, preju. Acho mais sensato o Zinho de Gerente e o Cuca pra técnico. A curto prazo, q é o q precisamos, vai dar resultado. Ah, Pet pra coodernador, pode ser, tem espirito vencedor. Minha opinião. SRN
Campeão da América
Copa do Brasil
Recopa
Vice mundial
Finalista do Gaúcho
Dono do grêmio .
Renato dificilmente saí do Sul o que o cara fala por lá é lei.