O deputado federal Capitão Augusto (PR-SP) apresentou, na última terça-feira, na primeira sessão da Câmara dos Deputados após a polêmica final do Campeonato Paulista, um Projeto de Lei que altera o Estatuto do Torcedor. Ele quer obrigar os árbitros de futebol a declarar os times que torcem.
A proposta inclui dois novos parágrafos ao artigo 30 do Estatuto, que afirma que “é direito do torcedor que a arbitragem das competições desportivas seja independente, imparcial, previamente remunerada e isenta de pressões”.
Hoje, o texto conta apenas com o seguinte item: “A remuneração do árbitro e de seus auxiliares será de responsabilidade da entidade de administração do desporto ou da liga organizadora do evento esportivo”.
Capitão Augusto, contudo, quer modificar o texto com o acréscimo de parágrafos, que vetam árbitros naturais ou residentes no estado dos times em ação em determinada partida; e os obriga a declarar, por escrito, seus clubes do coração.
“É vedada a utilização de árbitro e de auxiliares que sejam naturais ou residam no Estado da Federação no qual qualquer dos times que for competir a partida tenha sua sede”, propõe o deputado.
“É obrigatória a declaração, por escrito, do árbitro e do auxiliar informando o time do qual são torcedores, sendo vedada sua participação nos jogos de seu time de preferência, sob pena de nulidade da partida”, completa.
Capitão Augusto justifica sua proposta da seguinte forma: “É comum que haja uma vinculação pessoal do árbitro ou do auxiliar com algum time do Estado em que nasceu ou do local em que reside. Sendo assim, para que não se corra o risco de que eventual preferência acabe por influenciar na imparcialidade do trabalho do árbitro ou do auxiliar, é recomendável que o profissional não participe de competições que envolvam times de seu Estado de nascimento ou do Estado em que reside”.
“De igual modo, é recomendável que se estabeleça que o árbitro e o auxiliar já deixem declarado por escrito qual o time de que são torcedores, de forma que essa informação norteie a seleção de quem poderá participar da partida isento de influência das preferências pessoais”, completa.
O projeto foi apresentado na última terça e encaminhado na quinta para as comissões de Esporte e Constituição e Justiça e de Cidadania do Congresso, onde depende de aprovação para ser votado em plenário.
Reprodução: ESPN
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PQP! Só falando assim. Esse cara não tem coisa mais objetiva para propor na câmera do que essa bobagem. Porque não propõe que os deputados também declarem seus votos em alguma votação no plenário? Isso ninguém quer propor, certo?
Que imbecil! Certamente o projeto é inconstitucional, pois não se pode obrigar alguém a declarar suas preferências pessoais. Além disso, isso não resolve nada. Qualquer erro grave, ou suspeita de erro, vai continuar gerando polêmica sobre a idoneidade do árbitro. As galinhas choram até hoje por causa da libertadores de 81, sendo que o Wright é sabidamente tricolor.
Palhaçada. Foi o Faísca que pediu?
Esse idiota e imbecil já quer se fazer notado e começa a querer aparecer, pois o problema maior não está nos juízes e sim na direção da CBF que é toda oriunda da Federação Paulista e estão sempre ajudando clubes Paulistas. Caramba! mais uma merda para opinar aonde não sabe.
Blz, um Flamenguista não pode apitar jogo do Mengão, mas um ba2caindo, tricolete ou chorafoguense pode... kkkkkk não pode ter juiz a favor, mas pode ter um contra... o certo é o juiz não ter lado ou pelo menos ser imparcial... um juiz conhecido por ajudar A ou prejudicar B, esse sim deve ser proibido de apitar os jogos... o resto é choro da arcoirisada...
O ibis ia ser o time dos árbitros.
PQP, tanta coisa mais importante para se tratar e vem o "gênio da lâmpada" com bobagens. Ai o cara só vai poder apitar se não torcer para nenhum dos dois, isso é RIDÍCULO, FALTA DO QUE FAZER. Bom, o que se esperar de político no Brasil né. Besteirol puro.
Depois reclama-se da situação do Brasil...lamentável um povo que vota num cidadão desse.
R I D Í C U L O
Bobagem, agora com o uso da TV nos lances capitais, nem o curintia consegue levar nada com ajuda da juizada.