Paolo Guerrero tivera sua pena aumentada para 14 meses, o que chocou grande parte da população peruana, que esperava contar com o ídolo na Copa do Mundo, e também parte da Nação Rubro-Negra. Com a punição estendida, Paolo está fora do Mundial da Rússia e ainda tem a sua continuação no Fla em risco, pois o seu contrato vai até agosto deste ano e os dirigentes rubro-negros aguardavam o resultado do julgamento para definir sobre uma possível renovação contratual. Mas nem tudo está perdido, a Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro) emitiu um comunicado a favor do camisa 9 rubro-negro.
Na nota, a Federação, que é sediada na Holanda, informa que solicitou uma reunião urgente à FIFA, com o intuito de debater sobre a pena imposta ao jogador. Na visão da FIFPro, a punição é injusta e desproporcional, pois Guerrero não teve intenção de trapacear. No comunicado ainda fala sobre o fato de tanto a FIFA quanto a Corte de Arbitragem do Esporte (TAS), terem concordado de que não houve a intenção de ingerir a substância proibida, tampouco o intuito de ganhar rendimento.
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA:
“A FIFPro está convocando uma reunião urgente com a FIFA depois que o jogador de futebol Paolo Guerrero foi suspenso por 14 meses por ingerir acidentalmente uma substância proibida, impedindo-o de representar o Peru na Copa do Mundo.
A FIFPro considera a proibição injusta e desproporcional, e o exemplo mais recente de um Código Mundial Antidoping que muitas vezes leva a sanções inapropriadas, especialmente quando foi estabelecido que não havia intenção de trapacear.
Tanto a Fifa quanto a Corte de Arbitragem do Esporte concordaram que Guerrero não ingeriu conscientemente a substância e que não houve efeito de melhoria de desempenho. Por isso, desafia o senso comum de que ele deveria receber uma punição que é tão prejudicial para sua carreira.
O Código WADA foi imposto e atualizado sem a devida consulta aos jogadores de futebol e seus representantes.
À luz deste caso e de outras decisões recentes, a FIFPro pede à FIFA e a outras partes interessadas do futebol que revisem imediatamente como mudar as regras antidoping no futebol, para que sirvam aos melhores interesses do jogo e protejam os direitos fundamentais dos jogadores.”