Paolo Guerrero tivera sua pena aumentada para 14 meses, o que chocou grande parte da população peruana, que esperava contar com o ídolo na Copa do Mundo, e também parte da Nação Rubro-Negra. Com a punição estendida, Paolo está fora do Mundial da Rússia e ainda tem a sua continuação no Fla em risco, pois o seu contrato vai até agosto deste ano e os dirigentes rubro-negros aguardavam o resultado do julgamento para definir sobre uma possível renovação contratual.
Segundo Cameron, o perito da FIFA concordou em quase 95% do que foi postulado em defesa do jogador. Ele e o profissional da entidade máxima do futebol testemunharam juntos perante a Corte Arbitral do Esporte e a conclusão de que Guerrero não se dopou de forma proposital foi comprovada cientificamente. Em entrevista ao Lance!, Cameron disse que ficou claro a gestão acidental do chá:
— Sou bioquímico e fui perito da defesa. Foi um julgamento cansativo, longo, no qual só participei do meu depoimento junto com o perito da FIFA. Fizemos nossa analise e concordamos em 95%. Ele concordou que a causa provável o doping foi um chá, não de forma recreativa. E sim em um gestão acidental de chá.
Para Cameron, uma pessoa comum não consegue discernir o que pode ser proibido ou não, especialmente quando a presença está em alimentos e não em medicamentos. Como efeito de comparação o especialista usou outros tipos de exemplo para justificar que Guerrero não foi negligente, mas sim, que não tinha conhecimento do que poderia acontecer:
— Imagina se você é um atleta e está na concentração e toma um chá que foi recomendação da comissão técnica. Foi um chá feito sob a responsabilidade da Federação Peruana, como você vai imaginar que este chá possa ter contaminação? Para mim foi completamente acidental. Alguém deu para ele esse chá inadvertidamente. A prova cabal disso é a análise do cabelo e não tinha qualquer traço de metabólitos. A parte técnica, no que diz a ciência, ficou clara que ele não ingeriu cocaína.