Noval fala sobre situação de Vinícius Jr e projeta permanência de atletas formados na base

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O Flamengo vem se destacando no cenário brasileiro como um dos clubes que mais lucram com a venda de jogadores oriundos da base. A prova disso são os casos recentes: Jorge, Vinícius Júnior e Felipe Vizeu. O do camisa 20 da Gávea é ainda mais contundente – o atacante foi vendido para o Real Madrid  por 65 milhões de euros, cerca de R$ 164 milhões.

Entrentanto, como nem tudo são flores, o Rubro-Negro encontra-se em situação complicada, uma vez que Vinícius Junior foi chamado para disputar a pré-temporada pela equipe ‘madridista’ ainda na segunda metade do ano. A expectaviva da diretoria, assim como de toda a Nação, era contar com a joia até o final do ano. Em entrevista concedida ao GloboEsporte.com, o diretor de futebol Carlos Noval comentou sobre a situação de Vinícius, destacando as qualidades do jogador.

— A esperança e desejo do Flamengo é que ele fique até a metade de 2019 ou pelo menos até o final do ano. Mas é uma decisão muito difícil. O jogador é do Real Madrid. É uma decisão que cabe às três partes, mas sabemos que a tendência é ele ir. Estamos tentando. Mas é difícil. A gente tenta na base da emoção. É um menino que está comigo desde 8 anos. Não tenho o que falar dele. Fantástico, humilde e a cara do Flamengo -, afirmou o diretor de futebol do Fla.

Noval ainda falou sobre os planos para permanência de atletas formados na base, mas afirmou que não pode-se concorrer com o mercado externo. Segundo ele, a tendência é que a garotada seja ainda mais observada, para desta forma diminuir a busca por jogadores de fora.

— A ideia é sempre tentar manter. Mas sabemos que não conseguimos concorrer com o dinheiro que vem de fora. Se pagarem a multa, não temos como segurar. Mas até pela estrutura do clube, a tendência é cada vez ter mais jogadores de baixo e diminuir essa busca por jogadores de fora. A tendência é cada vez mais olhar para a base -, admitiu.

Confira a entrevista completa clicando aqui.

Crédito da Foto: Marcelo Baltar/GE

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  • Discordo de seu pensamento. O Flamengo NÃO tem que virar dos times da Europa. A única vantagem que eles tem é por conta da desvalorização estratosférica do real em relação ao euro, dólar estadunidense e libra.

    A partir do momento que o clube terminar de quitar totalmente sua dívida (esperamos que até final de 2019 isto seja realizado). E fazer o estádio em 3 anos e meio a 4 anos com recursos próprios (uma vez que não haveria mais dinheiro alocado pra dívidas), além de terminar o CT, claro. Então, o clube teria todo um orçamento (800 milhões? 1 bilhão?) pra investir TODO ANO.

    Daqui a 4 anos, o país provavelmente já vai estar mais estável sobretudo economicamente e a tendência da moeda se valorizar baixando da casa dos 3 (2,50-2,70). Deste modo, a concorrência europeia já não teria mais sentido.

    O Flamengo teria dinheiro suficiente pra investir no futebol: pagamento altos contratos dos seus jovens, dando mais e mais espaço para eles e os valorizando. Não tendo assim mais necessidade de vendê-lo, e por tão cedo.

    • na teoria é tudo legal, na pratica sempre é diferente.

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